“Esse clima de radicalização violenta, de perseguição a
adversários parte principalmente de Bolsonaro, mas não vou fechar os olhos à
verdade e a verdade é que Lula e o PT têm dado uma boa dose de contribuição
para acirrar os ânimos todo dia, para jogar o Brasil num clima de medo,
violência e incerteza que não se via desde a ditatura militar”, disse Ciro.
O pedetista comentava o assassinato
de guarda municipal Marcelo Arruda no último fim de semana em Foz
Iguaçu (PR). Filiado ao PT, ele comemorava seu aniversário de 50 anos em uma
festa que tinha o partido como tema. O petista morreu baleado por um apoiador
de Bolsonaro que invadiu o local.
“Como é possível que alguém odeie tanto a opção política do
outro a ponto de baleá-lo na frente dos seus filhos, de sua esposa e seus
amigos? Não tenho dúvida de que parte das respostas atende pelo nome e
sobrenome de Jair Messias Bolsonaro, um presidente que faz apologia das armas e
da violência até mesmo quando está ao lado de crianças, um presidente ligado a
milícias e a gente notória pela brutalidade como o deputado Daniel Silveira
(…)”, argumentou Ciro.
CNN
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