JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: 15 de agosto de 2021

sábado, 21 de agosto de 2021

Preço do diesel nos postos volta a subir; gasolina e etanol têm salto na semana

 


O preço médio do óleo diesel engatou a terceira semana consecutiva de alta nos postos de combustíveis do Brasil, enquanto as cotações da gasolina e etanol também subiram, indicou pesquisa publicada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira.

De acordo com o levantamento da agência reguladora, o valor médio do diesel nas bombas nesta semana atingiu 4,616 reais por litro, alta de 0,35% em relação à semana passada.

Embora os movimentos mais recentes no preço do combustível mais consumido do Brasil tenham sido relativamente discretos, uma vez que ao final de julho o diesel ainda figurava em 4,588 reais/litro, foram suficientes para o produto emendar a terceira semana seguida de ganhos.

A gasolina comum, por sua vez, apurou alta ainda mais significativa, se aproximando pela primeira vez da marca de 6 reais por litro, segundo a ANP.

O combustível fóssil teve salto de 1,53% ao longo desta semana, alcançando média de 5,956 reais por litro, também em sua segunda semana consecutiva de ganhos.

A Petrobras anunciou na semana passada um aumento de cerca de 3,5% no valor médio da gasolina em suas refinarias, para 2,78 reais/litro, citando alinhamento com a paridade internacional. Além da cotação nas refinarias, os preços nos postos dependem de fatores como a adição obrigatória de biocombustíveis e margens de distribuição e revenda.

Concorrente direto da gasolina nas bombas, o etanol apurou valorização de 2,22% na semana, para média de 4,497 reais/litro, acompanhando o movimento de três semanas seguidas de ganhos dos outros combustíveis.

O preço do biocombustível nas usinas também tem avançado de forma significativa. Conforme o indicador Cepea/Esalq, o valor do etanol na praça de São Paulo saltou 9,2% somente desde a última semana de julho.

(Por Gabriel Araujo)

Bolsonaro veta fundo eleitoral de R$ 5,7 bi aprovado no Orçamento de 2022



O presidente Jair Bolsonaro sancionou no dia 20 de agosto, com vetos parciais, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional há pouco mais de um mês e o prazo para sanção terminava justamente nesta sexta. Ponto mais polêmico da proposta, o aumento do Fundo Eleitoral, de R$ R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhões, foi vetado pelo presidente. A LDO sancionada será publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) no dia 23 de agosto.

Pressionado especialmente por sua base mais radical, Bolsonaro já havia dito que devia vetar o aumento do fundo. Apesar de o presidente ter dito inicialmente que estudava a possibilidade de vetar parte do valor, não há previsão para o veto parcial na legislação e agora o valor do fundo eleitoral a ser disponibilizado aos partidos para as eleições do ano que vem deverá ser acertado no âmbito das negociações em torno do Orçamento da União para 2022. O governo tem até o final deste mês para enviar ao Congresso a proposta de Orçamento.

Pelo texto aprovado no Congresso, a verba do Fundo Especial de Campanha seria vinculada ao orçamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prevendo 25% da soma dos orçamentos de 2021 e 2022. Por esses cálculos, o valor do Fundo praticamente triplicaria em relação ao orçamentos das eleições de 2018 e 2020. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que o novo valor do fundo será definido pelo TSE e incluído no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) do ano que vem.

"Em relação ao Fundo Eleitoral, a Lei Orçamentária contará com o valor que será definido pelo Tribunal Superior Eleitoral para o ano de 2022, com base nos parâmetros previstos em lei, a ser divulgado com o envio do Ploa-2022". A pasta também confirmou que houve veto das despesas previstas para o ressarcimento das emissoras de rádio e de televisão pela inserção de propaganda partidária.

Alegando questões fiscais, o presidente também vetou dois dispositivos das chamadas emendas de relator-geral do orçamento (RP-8 e RP-9). "Trata-se de dispositivos inseridos pelo Poder Legislativo e que já foram vetados em anos anteriores", informou a Presidência da República.

Metas

Para 2022, a LDO fixou uma meta de déficit primário de R$ 170,47 bilhões para o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e de déficit de R$ 4,42 bilhões para as empresas estatais.

Quanto aos aspectos macroeconômicos, a LDO de 2022 foi elaborada considerando o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) de 2,5% para o ano que vem. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação, foi fixado em 3,5%. Já a taxa básica de juros, a Selic, foi projetada em 4,74%, e a taxa de câmbio média do dólar em R$ 5,15.

Em relação ao salário mínimo, o projeto prevê que, para o ano que vem, o valor passará para R$ 1.147, com correção monetária do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para ser confirmado, o aumento do salário mínimo precisa ser aprovado Projeto de Lei Orçamentária de 2022.

O que é a LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias indica as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte, no caso 2022. Ela define as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas para o exercício subsequente, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano seguinte. O Poder Executivo envia ao Congresso Nacional, que deve discuti-la e votá-la.

Entre as definições estão a meta fiscal, os programas prioritários e o salário mínimo. Além disso, o texto pode autorizar o aumento das despesas com pessoal, regulamentar as transferências a entes públicos e privados, disciplinar o equilíbrio entre as receitas e as despesas e indicar prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos, entre outras. É com base nessas diretrizes da LDO que o Poder Executivo apresenta o orçamento de 2022 para a União, que deve ser enviado até o próximo dia 31 de agosto.

Com Agência Brasil

 

 

Brasil registra 925 mortes por Covid em 24 h e passa de 20,5 milhões de casos

 


O Brasil registrou 925 mortes por Covid e 34.013 casos da doença, nesta sexta-feira (20). Com isso, o país chegou a 573.658 óbitos e a 20.528.027 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

As médias móveis de mortes e de casos permanecem em estabilidade, ou seja, sem alterações superiores a 15%, em relação ao dado de duas semanas atrás.

A média móvel de mortes continuou em 821, mesmo valor de quinta-feira. Já a média de casos agora é de 30.046 infecções por dia.

A média é um instrumento estatístico que busca amenizar grandes variações nos dados, como costumam ocorrer em finais de semana e feriados. Ela é calculada pela soma do número de mortes dos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete.

O momento merece atenção e cuidado, apesar dos números inferiores ao de semanas passadas. O país já tem circulação comunitária do mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países.

Segundo um recente boletim InfoGripe da Fiocruz, o Brasil apresenta sinais de crescimento da curva de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), após quase três meses de queda.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados e no Distrito Federal.​

O Brasil registrou 1.599.020 doses de vacinas contra Covid-19, nesta quinta-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 1.034.960 primeiras doses e 558.999 segundas. Também entram nessa conta 5.061 doses únicas da Janssen aplicadas.

Ao todo, 121.263.020 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil 49.938.836 delas já receberam a segunda dose do imunizante.

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 54.001.078 pessoas com esquema vacinal completo no país.

Com isso, 77,88% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 33,56% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.

Na última quinta, o Brasil chegou a 30% de adultos com esquema vacinal completo.

Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

 

 

Crianças nascidas na pandemia têm QI menor, aponta estudo



 EM 11 de agosto, a plataforma medRxiv serviu de palco para a publicação de um estudo surpreendente: crianças nascidas na pandemia têm QI menor. Na verdade, as mulheres grávidas com diagnóstico de Covid-19 tinham um risco maior de parto prematuro (muito prematuro), mas pouco se falava sobre os bebês.

Pesquisadores do Departamento de Pediatria da Warren Alpert Medical School, da Brown University, Estados Unidos, confirmam que crianças nascidas na pandemia têm QI menor. Sendo assim, as habilidades motoras, verbais e principalmente cognitivas, são inferiores quando comparadas com recém-nascidos antes do coronavírus se espalhar pelo mundo.

As análises afirmam que os primeiros anos de vida de uma criança são essencialmente importantes para o desenvolvimento cognitivo. Entretanto, com o fechamento de creches, colégios, parques e outros ambientes infantis, as crianças deixaram de ter interações interpessoais e estímulos em casa. Durante a pandemia, muitas empresas adotaram o estilo home office, e os pais estão precisando se adaptar não só com o emprego à distância, como também, com os filhos pequenos por perto o dia inteiro, elevando o nível de estresse.

Para provar que crianças nascidas na pandemia têm QI menor, os profissionais reuniram 672 delas em testes projetados para avaliar o desenvolvimento cognitivo. Resultado: apresentaram pontuações particularmente baixas, pois nasceram no auge do COVID-19. O QI médio de uma criança pequena, na última década, variava em torno de 100, todavia, o QI daquelas que vieram ao mundo durante a crise, caiu para 78.

Por enquanto, os pesquisadores levam o estudo como uma ‘simples’ pré-publicação, mas Sean Deoni, principal autor da análise, explica que a queda não é sutil. “Esse tipo de queda não existe sem problemas cognitivos importantes, até mesmo graves. Contudo, as crianças que participaram do estudo não apresentaram problemas de desenvolvimento”, explicou ele.

A principal razão pela queda de QI das crianças nascidas na pandemia, é a falta de estímulo. Isso acontece porque os adultos estão interagindo menos com o universo infantil, sofrendo de fadigas e acúmulo de estresse. Mesmo com os resultados servindo como base, fica difícil afirmar se as conclusões obtidas terão um impacto a longo prazo. A expectativa é que, conforme a situação se normaliza, esses estímulos voltem a ser aflorados nas crianças.

MSN NOTÍCIAS (Isto É)

Servidores públicos estaduais podem ter reajuste salarial em torno de 18%



 Projeto de lei do presidente da Alerj, André Ceciliano, prevê recomposição pelas perdas inflacionárias a partir de 2017

Em meio à pressão do funcionalismo fluminense para que o governo conceda reposição salarial às categorias — a maioria teve correção somente em 2014 —, o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), apresentou projeto de lei que prevê a medida. O texto, que saiu ontem no DO, garante o reajuste acumulado a partir de 2017. Pelos cálculos preliminares, o percentual pode ficar em torno de 18%, considerando janeiro daquele ano até 2021, apontam os servidores.

À coluna, o presidente da Casa afirmou que o projeto segue o que está previsto na Constituição da República e na própria lei da recuperação fiscal.

 

O parlamentar lembrou ainda que a Alerj votou em 2017 e 2018 medidas duras, como aumento da contribuição previdenciária para 14%, em um cenário hostil — “em meio a balas de borracha e bombas de efeito moral”: “Agora, o estado vai aderir ao novo regime, teremos que enfrentar mais uma vez alguns desafios e nada mais justo que os servidores possam ter o salário corrigido nesse período desde o início do regime, em 2017” .

Ceciliano ressalta ainda, na justificativa da proposta, que o reajuste anual dos vencimentos do funcionalismo é garantido pela Constituição e tem como objetivo evitar a redução do poder de compra pela inflação. Ele cita ainda que, diante da crise enfrentada pelo Rio desde 2014, os servidores já amargam déficit salarial de 45%, aproximadamente.

PARCELAMENTO

Pela proposta, o reajuste pode ser pago parcelado. Neste caso, “deverá considerar a inflação atualizada até a data prevista a ser paga a última parte”.

MAIS UMA INICIATIVA

A proposta de Ceciliano se soma a outras iniciativas, como o Projeto de Lei 4.108/21, de autoria do deputado Luiz Paulo (Cidadania). O texto cita as previsões para o reajuste na Constituição Federal, além da estadual, e autoriza o Poder Executivo “a promover modificações necessárias em ações orçamentárias” para conceder reposição aos servidores. Pelo PL, a correção salarial pode sair no primeiro mês seguinte ao encerramento da vigência da Lei Federal 173 de 2020, ou seja, dentro das regras fiscais.


Foto: Rafael Wallace/Divulgação
O DIA

Casimiro de Abreu pode ter título de Capital Estadual do Cavalo


Deputado Jair Bittencourt afirma que título vai impulsionar ainda mais o turismo e a economia, contribuindo para ampliar as oportunidades de emprego. 



 A cidade de Casimiro de Abreu, no interior do Rio de Janeiro, poderá receber o título de “Capital Estadual do Cavalo”. A proposta foi apresentada pelo deputado Jair Bittencourt (PP), através do projeto de lei 4624/2021, em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O município vem se destacando na realização de feiras e atividades relacionadas ao setor equino.

 O objetivo da homenagem é impulsionar ainda mais o turismo e a economia da região, contribuindo para ampliar as oportunidades de emprego. 

 Na justificativa, o deputado Jair Bittencourt destaca que Casimiro de Abreu foi o segundo município do país e o primeiro do Estado do Rio de Janeiro que mais realizou eventos equestres oficiais durante a pandemia Covid-19 - foram dez eventos em apenas 13 meses, alguns de abrangência nacional, como os da raça campolina, que envolveram criadores de nove estados.

 “A pandemia do coronavírus trouxe a necessidade da sociedade se reinventar, desde criação de novos hábitos até novas formas de adequação de serviços e vendas. Casimiro de Abreu abarcou o segmento dos equinos para alavancar e estruturar a economia, devendo a importância dos cavalos ser reconhecida e declarada”, afirma o vice-presidente da Alerj, Jair Bittencourt.

Com a realização dos eventos, Casimiro de Abreu recebeu quatro mil equinos, mais de 1500 expositores, mais de cinco mil profissionais envolvidos com os animais direta e indiretamente. O setor hoteleiro obteve aumento de faturamento, refletindo positivamente também em restaurantes, postos de combustíveis e na economia local. 

Não só os moradores de Casimiro, mas toda a região sairá ganhando com o reconhecimento de um título, atraindo mais turistas, aumentando a renda e desenvolvimento”, conclui o deputado Jair Bittencourt.

Policiais e agentes penais do RJ poderão ter isenção de ICMS na compra de veículos blindados

 Projeto de lei do deputado Charlles Batista está em discussão na Assembleia Legislativa


Agentes de segurança pública no Estado do Rio de Janeiro que comprarem um veículo blindado poderão ficar isentos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Projeto de lei com essa finalidade, apresentado pelo deputado Charlles Batista (PSL), começou a ser discutido nesta quinta-feira (19/08) no plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Seis comissões já sinalizaram positivamente pela aprovação.

 

O PL 4606/2021 tem como objetivo oferecer maior proteção e economia financeira aos policiais civis e militares e agentes da Polícia Penal.

 

“Atentados à vida dos agentes de segurança pública em serviço ou fora de plantão ocorrem frequentemente, por motivo de vingança e até mesmo pelo simples fato de serem policiais. O Estado precisa tomar medidas legais para salvaguardar a vida e a integridade física desses bravos profissionais, por isso a importância de aprovarmos a isenção fiscal para a aquisição de veículos blindados”, explica o deputado Charlles Batista.

 

A proposta especifica que a isenção de ICMS incide sobre veículos novos com proteção balística até o nível III e será concedida aos agentes de segurança pública em atividade. Ainda de acordo com o PL 4606/2021, o veículo blindado adquirido com a isenção fiscal somente poderá ser alienado após três anos da aquisição. 

 

“Vários são os casos de policiais vítimas de emboscadas. É questão de justiça que possam adquirir um veículo blindado e com menor custo financeiro. Aumentará a segurança, além de salvar vidas”, elogia o deputado Coronel Jairo (SDD), apoiador do projeto de lei.

 

A proposta começou a ser analisada por seis comissões: Constituição e Justiça; Transportes; Servidores Públicos; Segurança Pública; Tributação e Orçamento. Como recebeu 21 emendas nesta quinta-feira, o projeto de lei será discutido novamente para ir a votação em plenário.


Alerj aprova estender isenção de imposto sobre doações para combate ao coronavírus

 

Projeto de lei do deputado Marcus Vinícius segue para sanção ou veto do governador

Deputado Marcus Vinícius destaca que isenção de imposto ITCMD reverterá em melhorias na s


Deputado Marcus Vinícius destaca que isenção de imposto ITCMD reverterá em melhorias na saúde  

       


Aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta quinta-feira (05/08), o projeto de lei 4.292/2021, segue para avaliação do governador Cláudio Castro (PL), que tem até 15 dias para sancionar ou vetar. A proposta formulada pelos deputados Marcus Vinícius (PTB) e André Ceciliano (PT) estende até o fim do decreto de calamidade pública da Covid-19 a Lei 8.804/20, que isentou o imposto sobre as doações em dinheiro para o Fundo Estadual de Saúde.

 

Essa lei foi criada justamente para facilitar as doações para combate à pandemia e possuía uma data limite: setembro de 2020. Com a prorrogação aprovada pela Alerj, o fim da medida passa a valer somente quando houver a decretação do término do estado de calamidade pública. A norma vale para o Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação Financeira e de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD).

 

“A isenção de imposto, além de ser benéfica para o doador, reverte em prol de toda a sociedade, já que as doações aos fundos municipais de saúde também passam a ser isentas, chegando mais rápido à ponta do atendimento para a população”, afirma o deputado Marcus Vinícius.

 

O projeto de lei ainda prevê a isenção do imposto quando a doação for de até R$ 41 mil (aproximadamente 11.250 UFIR-RJ) por ano.

Porciúncula investe em educação musical para crianças, jovens e adultos





Com a preocupação de desenvolver atividades educativas, lúdicas e saudáveis para as crianças e jovens do município, a Prefeitura de Porciúncula tem intensificado seus projetos de educação musical. Principalmente por perceber o excelente resultado que tais ações têm proporcionado para o público. “A música e as artes em geral atraem as pessoas para a sua prática, influenciando no seu crescimento pessoal, cultural e de aprendizado”, explica o prefeito Léo Coutinho.

Através da Secretaria de Promoção Social, Ação Comunitária e Habitação, o município já oferece aulas de canto, teclado e violão, e agora pretende expandir as oficinas com novos instrumentos, como acordeom, bateria, guitarra, cavaquinho, Ukulele, entre outros. “Temos cerca de 100 alunos, em Porciúncula, Purilândia e Santa Clara. E pretendemos ampliar isso principalmente com a implementação da Banda Marcial”, disse a secretária Maria Antonieta Gomes Corrêa.

Fabiano Júnior – Ascom PMP                 

Secretaria de Assistência Social de Santo Antônio de Pádua realizará palestra sobre Agosto Lilás




A Secretaria Municipal de Assistência Social de Santo Antônio de Pádua realizará no próximo dia 26 de agosto (quinta-feira), no Teatro Municipal Geraldo Tavares André, a partir das 19:30h uma palestra sobre o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. 

O evento será híbrido e terá como Palestrante a pedagoga Mariana Santiago. 
O número de inscrições presenciais é limitado devido as medidas de segurança contra covid-19.

A transmissão será feita pela página oficial da Assistência Social no Facebook.

O evento dispõe horas acadêmicas.

Faça sua inscrição pelo link: https://forms.gle/FauEpjTHX8QtA8ry7


sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Câmara de vereadores de Santo Antônio de Pádua - Sessão Legislativa Ordinária de 18 de agosto de 2021

 












 

Aconteceu no dia 18 de agosto de 2021, aconteceu uma Sessão Legislativa Ordinária da Câmara de Vereadores de Santo Antônio de Pádua, no Plenário Prefeito Renato Alvim Padilha, cumprindo todas as normas contra o COVID-19.

O Vereador Francisco Andrade (Chiquinho) pede ao Senhor Prefeito Municipal Paulo Roberto Pinheiro Pinto que pudesse olhar com atenção o Castra-Móvel. Comenta que há muitos cachorros abandonados que estão avançando nos munícipes. Concede sua fala à Vereadora Eliana Blanc que informa que o Senhor Prefeito Municipal assinou um Termo de Colaboração de trabalho com o Governo Estadual, onde realizará a castração em diversos municípios, inclusive no nosso. Concede também sua fala ao Vereador Elton Brum (Eltinho), onde diz que não adianta somente a castração, mas também recolher esses animais abandonados nas ruas.

A Vereadora Eliana Blanc, assim como a Vereadora Maria Dib, em sua fala, deixa constatado a Moção de Pesar pelo falecimento da professora e ex-secretária de Educação e Cultura Vera Lúcia Kezen Camilo Jorge.

A Vereadora Maria Dib realiza as seguintes indicações: que dê maior atenção para que não faltem vacinas para o Covid-19; pede guardas municipais na Ponte de Ferro devido a ocorrência de assaltos; pede para os pequenos produtores rurais um programa de hortas comunitárias e um projeto de irrigação, para melhoria de valor financeiro e riquezas para o nosso município; pede asfaltamento nas ruas no morro do Gabry.

O Vereador Oziel Magalhães pede para que seja realizado o manilhamento da rede de esgoto na Rua Maria Lúcia dos Santos, número 35 aos fundos, no distrito de Ibitiguaçu, pois o esgoto está a céu aberto exalando mal cheiro. Reitera sua indicação realizada no dia 26 de abril de 2021, a qual solicita ao Excelentíssimo Prefeito para que junto com a Secretaria competente possa realizar a instalação do alambrado ao redor do campo society de Ibitiguaçu.

O Vereador Flávio Macre realiza uma indicação ao Excelentíssimo Prefeito Paulo Roberto Pinheiro Pinto sobre a necessidade de um Projeto de Lei com o objetivo de que se institua no município o Conselho Municipal de Promoção e Defesa dos Animais, e um Fundo Municipal de proteção e bem-estar animal. Diz em sua fala: "é fundamental o papel de um Conselho como elemento representativo essencial para o planejamento, execução de política pública, bem como para ampliar a ação do próprio trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde".

O Vereador Renan Sanches (Renan do Rosi) pede, em nome dos moradores do distrito de Baltazar, uma operação tapa-buracos nas ruas do local citado.

O Vereador Wilson Rodrigues (Brizola) parabeniza o gerente e os funcionários da Empresa Vieira Stones pelos trabalhos prestados em nosso município. Comenta que ocorrerá uma limpeza geral no distrito de Bairro Glória, onde limpará os bueiros e a pintura dos meios fios.

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

Assessoria de Imprensa - Sabrina Melo

 

'Emirado Islâmico do Afeganistão': Talibã anuncia alteração no nome do país

 Em outra postagem, Mujahid afirmou que o país deseja manter relações econômicas e diplomáticas com todos os países.





O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, anunciou em suas redes sociais que o grupo alterou, nesta quinta-feira, 19, o nome do Afeganistão, que agora passa a se chamar Emirado Islâmico do Afeganistão. O Talibã já havia usado o nome em 1996, quando assumiu o poder do país pela primeira vez.

Em outra postagem, Mujahid afirmou que o país deseja manter relações econômicas e diplomáticas com todos os países

O ex-presidente do país, Ashraf Ghani, declarou no dia 18 de agosto, que está "em negociações" para retornar ao seu país, depois de fugir para os Emirados Árabes Unidos, e que apoia as conversas que os talibãs mantiveram com seu antecessor, Hamid Karzai.

"Por enquanto, estou nos Emirados para evitar o banho de sangue e o caos", disse ele em uma mensagem de vídeo divulgada pelo Facebook, após deixar Cabul no último domingo. "Estou em negociações para voltar ao Afeganistão", afirmou.

Com informações da AFP*

O DIA

Homem condenado no lugar do irmão é inocentado 5 anos após julgamento

 


Um homem de 33 anos foi inocentado pela Justiça do Amapá do crime de tentativa de furto contra um bar no centro de Macapá, do qual foi sentenciado em 2016 a 1 ano e 4 meses de prisão. Ele travava uma luta no Judiciário para comprovar que o autor do crime foi seu irmão, que deu seu nome quando foi preso em flagrante na época. As informações são do G1.

Lorivaldo Gaia de Freitas foi inocentado cinco anos após sua condenação depois que foi realizado um exame grafotécnico, pela Polícia Técnico-Científica (Politec), que confirmou que a assinatura no inquérito policial era de seu irmão, não sua.

Lorivaldo havia sido condenado por tentativa de furto e começou a cumprir pena no regime aberto, que acabou revertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa. Ao G1, ele conta que, durante esse período, sofreu para conseguir emprego por conta da “ficha suja”.

“Perdi meu trabalho de armazenista numa distribuidora. Muita gente me confundia como assaltante e eu perdi a confiança na ‘praça’. Com isso fiquei trabalhando de pedreiro porque tive que fazer algo para sustentar minha família”, disse Lorivaldo.

Pai de quatro filhos, ele diz que não sente raiva do irmão, pois o erro de condená-lo injustamente foi da Justiça. Agora, ele espera que, com o nome limpo, consiga novos empregos.

“Fiquei com sentimento de alegria que a Justiça foi feita depois de muita luta para provar minha inocência”, disse Lorivaldo.

MSN NOTÍCIAS


MG: Caminhão com carga de frango tomba e multidão disputa comida doada

 



Um acidente envolvendo um caminhão que transportava frangos congelados provocou uma grande aglomeração de pessoas, que disputaram a comida doada pelo dono da carga, em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 19 de agosto. As informações são do G1.

O acidente aconteceu por volta das 12h, quando o caminhão desgovernado só parou ao bater em um poste, no bairro Tupi B, na região norte da capital mineira. Segundo a Polícia Militar, o responsável pela carga esteve no local e decidiu doá-la aos moradores da região.

De acordo com uma testemunha ouvida pelo G1, após o acidente, com o impacto da batida, os frangos caíram na rua e ficaram por ali. O local foi isolado com fita e, segundo a testemunha, ninguém mexeu na carga até que os moradores da região foram autorizados a pegá-los.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas estavam no caminhão e acabaram ficando presas nas ferragens. Todas estavam conscientes, mas havia suspeita de fratura nas pernas.

Os feridos foram retirados do caminhão pelos bombeiros e socorridos pelo Samu e levados para hospitais da região. Ainda de acordo com o G1, houve vazamento de combustível, com risco de incêndio e de explosão, e a fiação do local também foi atingida.

MSN NOTÍCIAS


Lei islâmica tem diferentes interpretações sobre direitos das mulheres


 A declaração da organização radical Talibã de que vai respeitar os direitos das mulheres “dentro do marco da lei islâmica” diz pouco sozinha. Que a perspectiva é de piora dramática na vida das afegãs, está óbvio. O que não está claro é de que maneira isso vai acontecer.

A lei islâmica, também chamada de sharia, é entendida de maneira bastante diferente ao redor do mundo. É uma espécie de marco moral com base no Alcorão —o livro sagrado do islã— e nos ensinamentos do profeta Maomé. De certo modo, como a Bíblia inspira algumas Constituições.

“A questão principal é de que maneira a sharia vai interagir com outros sistemas legais”, diz Vanda Felbab-Brown, analista sênior do Brookings Institution. Ela pode influenciar uma nova Constituição ou ser usada no lugar dela, por exemplo. A lei islâmica pode também ser aplicada em apenas algumas esferas, como casamento e herança, sem determinar a esfera penal.

Felbab-Brown cita exemplos de como países de maioria muçulmana entendem a sharia. De um lado, estão países mais abertos, como a Indonésia, onde mulheres têm acesso à educação e ao mercado de trabalho. A Constituição atual do próprio Afeganistão, aliás, já inclui a lei islâmica. No outro extremo, há países como o Irã e a Arábia Saudita, mais conservadores.

Quando governou o Afeganistão de 1996 a 2001, o Talibã implementou uma versão bastante radical e violenta da sharia —incluindo o apedrejamento de mulheres até a morte, em casos de adultério. Sob o entendimento do Talibã do que é a sharia, mulheres não podiam estudar, trabalhar, usar salto alto, trabalhar, usar salto alto, mostrar seu rosto em público e andar sozinhas na rua. Mas a organização, que acaba de voltar ao poder no país, tem dado alguns sinais de mudanças.

Felbab-Brown afirma que desta vez o país pode se parecer mais com o Irã do que com o Afeganistão dos anos 1990. Ou seja, pode ter um sistema autoritário e opressor, mas com importantes concessões. Por exemplo, permitindo a educação básica de mulheres e alguma participação política.

Há diversas maneiras de entender essas transformações. Um ponto básico é que o islã não é uma religião monolítica. Como o cristianismo e o judaísmo, aliás. A interpretação que um mesmo grupo faz do islã tampouco é estática. Mais uma vez, como no caso de grupos cristãos e judaicos.

O Talibã tem origem no movimento religioso chamado deobandi, surgido no século 19 em escolas religiosas na Índia. Vem daí o nome Talibã, que significa “estudantes". Outras facções radicais bastante conhecidas, como o Estado Islâmico e a Al Qaeda, têm outra genealogia: seguem o wahhabismo, surgido no século 18 no que é atualmente a Arábia Saudita. Em comum, têm uma visão tradicional, literal, fundamentalista do islã.

Depois de sua experiência governando o Afeganistão de 1996 a 2001, e depois também de duas décadas lutando contra as forças americanas, o Talibã sinaliza que pode ter revisto algumas de suas posições, como a da segregação extrema entre homens e mulheres. Ainda não está claro, por outro lado, se a facção mudou em algo a sua infame interpretação do apedrejamento de mulheres.

A lei islâmica prevê, em algumas vertentes, essa punição para casos de adultério. No passado, porém, autoridades religiosas puseram tantos entraves —por exemplo, a exigência da presença de quatro homens de moral impecável como testemunhas— que ela foi raramente usada. O Talibã dos anos 1990 facilitou esses apedrejamentos. Mas pode decidir, agora, dificultá-los.

Outro ponto importante é que nem mesmo os membros do grupo concordam sobre o que a sharia significa na prática. Há alas mais voltadas à ideologia, segundo Felbab-Brown, enquanto as mais pragmáticas insistem que o Talibã precisa mudar para poder se relacionar com a comunidade internacional.

Isso talvez explique a rapidez com que o porta-voz da organização radical foi a público declarar que respeitaria os direitos das mulheres —entre outras coisas, provavelmente como uma maneira de preservar o acesso a algum capital estrangeiro e canal diplomático.

Para determinar coisas como educação, participação política e vestimenta das mulheres, “os debates internos vão ser bastante intensos, desafiadores e problemáticos”, diz a analista do Brookings.

Felbab-Brown narra uma história para ilustrar as divergências dentro da organização que volta a controlar o Afeganistão. Em 1996, quando o Talibã tomou Cabul, alguns membros mais radicais começaram a queimar aviões; seguiam a visão antimodernidade típica do movimento deobandi. Naquele momento, o mais pragmático mulá Mansur —que mais tarde liderou o Talibã, substituindo o mulá Omar— correu até o aeroporto para interrompê-los.

Deve haver, também, alguma variação entre como a sharia vai afetar as áreas urbanas e rurais e as distintas regiões do país.

É o que analistas têm notado, nos últimos anos, ao estudar as porções do país que já estavam sob o controle da facção radical. Em algumas delas, o Talibã proibiu as novelas. Em outras, não. A mesma coisa vale para a educação feminina: foi proibida em partes, permitida em outras ou censurada de maneiras distintas.

“Tudo vai depender de como cada comunidade local reagirá contra as regras que o Talibã impuser”, afirma Felbab-Brown. E do quanto os habitantes de cada parte do país vão concordar ou não com a interpretação que o grupo faz da sharia. “O Talibã não é uma força invasora vinda de Marte. Eles vêm das comunidades locais, muitas das quais já praticam a sharia.”

Folhaexpress

Avanço da delta está em ritmo menor do que o esperado, mas estatísticos fazem alerta

 




A variante delta do novo coronavírus não teve, ao menos por ora, a proliferação prevista inicialmente pelos especialistas.

A continuidade de obrigação do uso de máscaras, o grande número de pessoas contaminadas e ainda as medidas de restrição podem ter colaborado para que a expansão não tenha sido tão rápida no estado e na cidade de São Paulo quanto foi em Israel, Nova York e Londres.

"Felizmente a variante dela não entrou no Brasil com a velocidade que temíamos. Alguns até especulam uma espécie de justificativa ecológica, uma competição com a variante gama, não disseminada em outras metrópoles. E precisamos lembrar que em alguns locais o uso da máscara foi abolido, o que pode ter influído diretamente na disseminação", afirma o infectologista Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, professor da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (interior de SP) e presidente da Sociedade Paulista de Infectologia.

Por outro lado, para pesquisadores ligados ao projeto SP Covid-19 Info Tracker, uma plataforma desenvolvida por pesquisadores da USP e da Unesp, com apoio da Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo), para análise de dados da doença, essa proliferação pode ocorrer a partir de setembro.

A projeção foi feita levando em consideração a data de chegada da variante em Israel, Nova York e Londres. Segundo análise dos pesquisadores, os aumentos começaram a ocorrer, em média, 80 dias após a confirmação dos primeiros casos.

Pela análise deles, mesmo medidas como o uso de máscara ou o distanciamento social não devem evitar uma grande expansão no número de casos no estado e na cidade de São Paulo no próximo mês.

NO ESTADO

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, um estudo do instituto Adolfo Lutz do dia 1º de agosto indicou que a variante delta foi detectada em 4% das amostras analisadas.

Até agora, ela foi encontrada em três regiões: Grande São Paulo, Baixada Santista e Taubaté.

Segundo o mesmo estudo, a variante gama ainda responde pela maioria absoluta dos casos de Covid-19 no estado de São Paulo.

O balanço mais recente do Centro de Vigilância Epidemiológica indica que já foram detectados 231 casos da variante delta, sendo 52 autóctones (contraídos no estado), 10 importados e 169 ainda em investigação.

Dados apresentados na quarta-feira (18) durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes indicam queda de 9% no número de casos, e de 4,3% na quantidade de internações.

A pasta reitera a importância de continuidade das medidas de prevenção contra o coronavírus, tais como o uso de máscaras, higienização das mãos e evitar aglomerações.

MSN NOTÍCIAS

CPI quebra sigilo de Barros, influenciadores bolsonaristas e advogado do presidente

 




A CPI da Covid aprovou a quebra de sigilo fiscal de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, e também do advogado Frederick Wassef, que atua para o presidente Jair Bolsonaro e para um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

Os requerimentos preveem que a Receita Federal repasse as movimentações de Barros e Wassef referentes aos últimos cinco anos.

O argumento usado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), é que eles foram citados em depoimentos colhidos e em documentos. Os dados ajudariam a esclarecer as informações já levantadas.

"As pessoas acima relacionadas possuem registros de passagens de recursos ou relacionamentos comerciais com origem, ou destino na empresa Precisa Medicamentos, seus sócios, familiares destes e outros investigados por esta CPI", aponta trecho da justificativa de Renan.

A comissão também quebrou o sigilo do Centro de Educação Profissional Técnico Maringá, entidade da qual Barros detém participação. Os senadores desconfiam que o deputado pode ter recebido repasses de empresa investigada pela CPI por meio dessa entidade.

Dos 187 requerimentos, 120 são pedidos de quebra de sigilo e solicitam relatórios de inteligência ao Coaf, órgão de inteligência financeira. Houve também a aprovação da quebra de sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático da Global Gestão em Saúde e o sigilo fiscal de Francisco Maximiano, sócio-administrador da Precisa, que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

A pedido dos governistas, os senadores votaram em separado, mas também aprovaram as quebras de sigilo de blogueiros bolsonaristas, como Allan dos Santos e Leandro Ruschel, e de canais de apoio ao presidente. Foram quebrados os sigilos de veículos, como Brasil Paralelo e Senso Incomum.

Os requerimentos foram aprovados nesta quinta-feira (19) pouco antes do depoimento de Maximiano. Ele optou por ficar em silêncio na maioria dos questionamentos dos senadores.

Nas poucas perguntas a que respondeu, Maximiano fez questão de negar que tivesse articulado com Barros a elaboração de uma emenda que permitiu que vacinas aceitas pelas autoridades sanitárias indianas pudessem obter a mesma autorização no Brasil.

Já no início do depoimento, a defesa de Maximiano disse que o depoente não iria usar seus 15 minutos introdutórios e que iria deixar de responder às perguntas que avaliasse que poderiam produzir provas contra si.

Ele também não aceitou o compromisso de apenas dizer a verdade durante o seu depoimento. Maximiano obteve um habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) que garante o direito ao silêncio e mesmo mentir para não se incriminar.

Após o depoente ficar em silêncio na maioria dos questionamentos, os senadores começaram uma discussão sobre o seu habeas corpus. Membros da CPI sugeriram até sua prisão.

"Segue as perguntas e se algum senador entender que está criando obstáculo efetivo avisa e parte para aquilo que a gente já fez na CPI", disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Ao falar sobre Barros, Maximiano disse que conhece o deputado, mas negou que tivesse negociado com ele a elaboração e apresentação da emenda.

"Quando eu digo que era do interesse [da Precisa], porque, por óbvio, ela tornava a Covaxin elegível também, assim como outras de outras autoridades. Mas não houve absolutamente nenhum contato com o deputado Ricardo Barros, tampouco com outro pra se fazer essa inclusão", afirmou.

Maximiano disse que as fraudes em documentos entregues ao Ministério da Saúde, na negociação envolvendo a Covaxin, foram cometidas pela Envixia, uma atravessadora dos Emirados Árabes.

Maximiano foi questionado pelo senador Humberto Costa (PT-PE) sobre o motivo de ter viajado à Índia logo após o surgimento de irregularidades.

O empresário disse que viajou para o país asiático para mostrar à farmacêutica Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, os documentos que havia recebido da Envixia, para comprovar que a fraude veio daquela empresa.

Costa afirmou que tinha provas de que as manipulações ocorreram dentro do ministério. O advogado de Maximiano respondeu que o arquivo original encaminhado contém dados da Envixia, onde estariam as fraudes, e não em manipulações no ministério.

Em um outro momento, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) mostrou um ofício enviado pela CGU (Controladoria-Geral da União) para o Ministério da Saúde. O documento apontou que quatro memórias de reunião, nas quais foram tratados preços da Covaxin, foram omitidas do processo de compra da vacina.

"Nesse contexto, observou-se que parte significativa dos documentos enviados em resposta ao requerimento de informação, em especial as quatro memórias de reunião, foram omitidos do processo, em que pese tratar-se de informações críticas à aquisição relacionada, devendo, assim, estar formalizadas no processo de aquisição autuado pelo gestor para essa finalidade", afirma o ofício, datado de 5 de julho e assinado pelo diretor de auditoria em políticas sociais da CGU, José Paulo Julieti Barbiere.

Dois senadores chegaram a apontar mentiras no depoimento de Maximiano.

Renan questionou-o sobre reunião com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, que teria sido intermediada pelo senador Flávio Bolsonaro. Maximiano respondeu que se tratava de um projeto de internet para o Brasil, da empresa Xis Internet Fibra. Renan indagou se a Xis transferiu recursos para a Precisa, e o depoente respondeu que não.

Após algumas horas, Renan retomou o assunto e apontou um documento fiscal que mostra repasse da empresa para a Precisa. O relator, no entanto, não pediu providências, como solicitar a prisão do depoente.

"Queria dizer que encontra-se em poder desta CPI o registro de uma transferência de R$ 640.444,52 entre 8 de novembro de 2021 e 16 de abril de 2021 feito da Xis exatamente para a Precisa, diferente do que respondeu o depoente ao interrogatório", disse Renan.

Mais tarde, Maximiano se retratou de uma informação apontada como mentirosa por Vieira, que chegou a pedir a prisão do depoente por falso testemunho.

O senador apontou que Maximiano disse ser apenas o "fiador" de um contrato de locação de imóvel que seria usado por Marcus Tolentino, apontado pela CPI como sócio oculto do Fib Bank, banco que deu a garantia para a compra da Covaxin.

O depoente depois da intervenção e do pedido de prisão se retratou e assumiu ser o locatário.

"O senador Alessandro, com toda a formação jurídica que tem, sabe que investigado não comete falso testemunho, ainda que falte com a verdade. Dois: ainda que não fosse na condição de investigado, e sim de testemunha, ele teria até o relatório final para se retratar. Três: ele já estava pronto para fazer isso", afirmou o advogado de Maximiano.

"Eu formalmente me retrato e peço desculpas porque realmente consto como locatário", disse o empresário.

No início da sessão desta quinta, Renan disse que o relatório final pretende responsabilizar por crime comum todos os membros do gabinete paralelo, que assessorava Bolsonaro em temas relativos à pandemia. Como o jornal Folha de S.Paulo mostrou, o grupo participou de ao menos 24 reuniões no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada.

"Pretendo como relator é responsabilizar por crime comum todos os membros do gabinete paralelo pela maldade que fizeram contra o Brasil, por prescrever remédios ineficazes."

A declaração foi dada após ser questionado sobre o vazamento do documento. Renan alegou que o relatório ainda não está pronto e negou que os membros do gabinete serão responsabilizados pela demissão de ministros.

"Não há nada, inclusive, com relação ao dado citado que nós iremos atribuir aos membros do gabinete paralelo a responsabilidade pela demissão dos ministros. Eu jamais vou atribuir isso."

AGOSTO LILÁS - CAMPANHA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER /SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

Criada em 2016, a campanha tem por objetivo intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizando e conscientizando a sociedade para a necessidade do fim da violência contra a mulher. 
Campanha divulga os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos existentes para denúncias.
LIGUE 180, DENUNCIE!

Secretaria de Assistência Social  de Santo Antônio de Pádua

 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

VACINAÇÃO: SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA TEM 83% DA POPULAÇÃO VACINÁVEL COM A PRIMEIRA DOSE

 



Santo Antônio de Pádua atingiu a marca de 28.087 pessoas vacinadas com a primeira dose ou dose única. Esse número corresponde a 83% da população vacinável (18 anos ou mais), conforme preconizado pelo Ministério da Saúde por intermédio do Programa Nacional de Imunização.

O total de paduanos imunizados com as duas doses chegam a 9.120.
Com muito esforço e empenho estamos trabalhando para imunizar toda a nossa população acima de 18 anos.