Após a bebida
láctea Cristina se tornar um viral nas redes sociais, o Procon-SP
notificou o grupo Quatá, responsável pela marca, para que a empresa preste
esclarecimentos acerca da tabela nutricional do produto, apresentação da
embalagem, autorização da comercialização, materiais publicitários e teste de
qualidade.
O produto chamou a atenção dos internautas ao ser vendido a R$ 4,49 em um
supermercado, em um período que o leite de vaca ficou 28,5% mais caro desde
janeiro, segundo dados do IPCA-15. "Com o litro do leite batendo R$ 10
sobrou o soro de leite para alimentar nossas crianças", dizia um tuíte. O
Procon-SP definiu que a empresa tem até o dia 14 de julho para apresentar:
* tabela nutricional do produto, demonstrando os percentuais de cada um dos
ingredientes em termos percentuais e absolutos nas apresentações atualmente
disponibilizadas à comercialização no mercado de consumo;
* uma embalagem “vazia” de cada forma de apresentação do produto, tal como
disponibilizada no mercado de consumo;
* documento que autoriza a comercialização do referido produto junto aos órgãos
oficiais competentes;
*indicação de consumo do produto por faixa etária (lactentes, crianças de
primeira infância, dentre outros);
*cópia dos materiais publicitários e das mídias de divulgação do produto,
veiculados nos meios de comunicação e nas redes sociais pela empresa e por parceiros;
*documentos que comprovem os testes de qualidade realizados no produto,
demonstrando o processo de manipulação, acondicionamento e tempo indicado para
consumo.
A Nova Mix, fabricante da bebida láctea Cristina, informou que prima pela
qualidade e segurança de seus produtos e marcas, com "rigoroso modelo de
gestão e controle de qualidade". Além disso, disse que possui certificados
em qualidade e segurança dos alimentos e é fiscalizada pelo Serviço de Inspeção
Federal – SIF do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA,
seguindo as regras do órgão.
Extra.com
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