Em sua visita a Pádua, o bispo foi acompanhado, pelos padres Maxwell, Fabiano Ferreir
a, João Genes, Fabiano Marins, Wallas (campos), José Mauricio (Aperibé), Valdemir (São José de Ubá) e Diácono Cláudio e Diácono Mauricio (Aperibé). Durante a missa a emoção tocou a todos os presentes, o prefeito de Pádua José Renato, e a primeira dama Luciana, o vice - prefeito Ralf kezen, secretario de governo Walton Gonçalves e esposa. A igreja ficou lotada, no momento da dedicação ao altar, foi marcante para os presentes, e as crianças fizeram homenagem ao bispo. No final da missa foi presenteado, Dom Roberto atendeu à Imprensa local após a missa. Em entrevista, revelou ter sentido certo temor ao assumir a Diocese de Campos, tendo em vista o tamanho da diocese.
“Sinto uma grande felicidade hoje e estamos trabalhando junto ao povo de Deus para as demandas, que estão ficando cada vez maiores”, declarou.
Tendo em vista o tamanho e a diversidade da Diocese, Dom Roberto acredita ser preciso regionalizar e descentralizar o trabalho, trabalhando em todos os pólos. A Diocese possui um território com comunidades rurais, pólos universitários, bacia de petróleo, etc. Para evangelizar um campo tão diversificado, Dom Roberto aposta em um espaço que junte fé e cultura: “É importante instalar pastorais universitárias, por exemplo. Dessa forma, convidamos todos a uma reflexão. É fundamental a presença da Igreja mestra e serva”.
Dom Roberto Francisco ocupa o cargo da CNBB responsável pelo Lacaito, que tem o compromisso de oferecer formação política aos leigos, formando-os cidadãos através de campanhas de voto consciente, facilitando debates político no período eleitoral, mostrando aos candidatos católicos como servir o povo (e não se servir do povo), entre outros.
”Em toda região encontrei comunidades com fé forte. Acho muito importante essa sinergia entre sociedade civil, poder público e Igreja; todos trabalhando juntos. Vejo aqui padres unidos, jovens, estimados. Isso me deixa com coração feliz”, ao ser perguntado sobre o afeto as comunidades e atenção ao jeito novo de ser Igreja, ele acrescenta, que partilhar os carismas, é para si novas comunidades, “mas temos que acompanhar, com cuidado todo trabalho nas comunidades, a Toca de Assis, precisou de ajuda e já suprimos no que foi necessário, falando sobre a Renovação Carismática, tenho um carinho muito grande, pelos 18 milhões de católicos carismáticos, a Renovação conseguiu frear, recuperar muitos irmãos que tinha se afastado, a renovação consegue ser uma resposta no meio da comunicação, tanto com o projeto de faculdade que funciona plenamente, é um balanço favorável e a Igreja caminha com a renovação, quanto à igreja trabalha junto, todos crescem junto, apoio à renovação, mas a Igreja, não é só renovação temos outros segmentos, também”. Concluiu.
Texto e fotos: Márcia Mendes
