Candidato do PDT fez pronunciamento em SP e disse que
candidatura 'está de pé'. Ciro aparece em 3º nas pesquisas e há pessoas
defendendo que eleitores dele votem em Lula para petista vencer no 1º turno.
O candidato do PDT à Presidência da
República, Ciro
Gomes, fez um pronunciamento hoje, 26 de setembro, em São Paulo no qual fez
críticas ao ex-presidente Lula (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou a tese do
chamado "voto útil" e se disse "vítima" de uma
"campanha virulenta" que tenta, segundo ele, retirar sua candidatura.
Ciro Gomes aparece em terceiro lugar nas pesquisas de
intenção de voto divulgadas pelos institutos desde o início da campanha
eleitoral. Nas últimas semanas, apoiadores de Lula e de Ciro passaram a
defender que eleitores do candidato do PDT migrem para o candidato do PT para
que Lula vença já no primeiro turno.
Levantamento Datafolha divulgado na semana passada, por
exemplo, mostrou
Ciro com 7% das intenções de voto, atrás de Lula (PT), que apareceu com 47%
das intenções, e Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Na pesquisa, IPEC, também
divulgada na semana passada, Ciro
apareceu com 7%, enquanto Lula ficou com 47%, e Bolsonaro, 31%.
"Estou sendo vítima de uma gigantesca e virulenta
campanha, nacional e internacional, para retirada da minha candidatura. Mas
nada deterá minha disposição em seguinte em frente [...] e denunciar os
corruptos, farsantes e demagogos, que tentam ludibriar a fé popular com suas
falsas promessas", declarou Ciro.
"Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em
qualquer circunstância. E meu nome continua posto, como firme e legítima opção,
para livrar nosso país de um presente covarde e de um futuro
amedrontador", afirmou o candidato em outro trecho do pronunciamento.
Sem citar nomes, Ciro Gomes disse "querem" calar o
que ele chamou de "dissidências" e submetê-las a dois blocos rivais
que, na opinião, disfarçam "profundas semelhanças".
Críticas a Lula e Jair Bolsonaro
Ciro Gomes dedicou boa parte do pronunciamento a criticar
Lula e Jair Bolsonaro, candidatos à frente nas pesquisas eleitorais.
G1
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