"Disputa do Estado Rio de Janeiro para o Senado Federal
apresenta atualmente apenas uma vaga".
Na contagem regressiva para as eleições de dois de outubro,
dois cenários chamam atenção para a disputa pela vaga do Rio de Janeiro no
Senado Federal: alto percentual de indecisos, ainda na casa dos 64%; e o
crescimento da candidata Clarissa (União Brasil), que está no segundo mandato
de deputada federal.
Segundo a última pesquisa Genial/Quaest, a candidata ocupa agora a segunda
posição, com 13%; conservadora, ela já vinha demonstrando um crescimento em
pesquisas de outros institutos, divulgadas ao longo das últimas semanas.
A assessoria da candidata avalia que, em relação ao Datafolha, ela obteve uma
sequência de 4%, 8%, 8% e 10% nas mais recentes pesquisas; já na Genial/Quaest,
lembra que passou de 9% para 13%, “enquanto Alessandro Molon (PSB) caiu de 13% para
12% nas últimas, tanto de um quanto de outro instituto”.
"Os quatro pontos percentuais de crescimento dela na Genial/Quaest
representam o dobro dos dois de subida de Romário, o líder até agora; mas ela
admite a possibilidade de repetir o feito do ex-senador Arolde Oliveira em
2018", observa a assessoria.
“Naquele ano, uma pesquisa Ibope de 10 de setembro mostrava Arolde em sétimo,
com 4%, enquanto Cesar Maia tinha 22%”, recorda, concluindo: “Arolde Oliveira
acabou se elegendo com 17,06% dos votos válidos, atrás apenas de Flavio
(Bolsonaro), com 31,3%”. Este ano, a disputa do Senado é por uma vaga apenas e
o número de indecisos ainda é considerável.
Para atrair os indecisos, a assessoria revela que Clarissa tem apostado alto em
pautas conservadoras; a maior delas é a defesa da castração química para
estupradores e pedófilos; mas, também se posicionou favorável a uma Reforma do
Judiciário. A política também tem participado de eventos ao lado do presidente
Jair Bolsonaro, que busca a reeleição.
ODIA
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