Entre os capturados está Geovane da Silva Mota, conhecido
como GG, um dos chefes do grupo
A Operação Dinastia, desencadeada pela Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ),
cumpriu no dia 25 de agosto, 23 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão
contra o miliciano Luís Antônio da Silva Brava, o Zinho, além de 22 comparsas
dele. Até o momento, os agentes federais e do Grupo Especial de Atuação de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que realizam a ação, prenderam oito
pessoas. Entre eles está Geovane da Silva Mota, conhecido como GG, um dos
chefes do grupo. Ele foi capturado em um hotel de luxo em Gramado, no Rio Grande do Sul. De
acordo com o MPRJ, a quadrilha é a maior em atividade no RJ e “fomenta uma
matança generalizada” contra rivais. O grupo é suspeito da morte do também
miliciano Jerônimo Guimarães, o Jerominho. Os mandados de prisão e e busca
apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime
Organizado do Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro (TJRJ). Segundo o Gaeco, as investigações apontam que a
quadrilha é acusada de extorsão, posse e porte de armas de fogo de uso
permitido e de uso restrito, como fuzis, comércio ilegal de armas de
fogo, corrupção ativa de agentes das Forças de Segurança e por homicídios. “A
quadrilha também pratica extorsões de forma reiterada, cobrando pelo pagamento
de taxas de comerciantes e prestadores de serviço que ousam empreender nas
áreas que são por ele subjugadas, independentemente da capacidade financeira
dos empreendedores. Até as informais barraquinhas de rua, que vendem
lanches, são achacadas pelos criminosos”, disse o MPRJ.
Jovem Pan
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