Segundo Aziz, o esquema começou em 2018, durante a gestão do
deputado e atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), no
Ministério da Saúde, e continuou a partir de 2019, já com Dias
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid,
senador Omar Aziz (PSD-AM), declarou ter certeza de que o ex-diretor de
Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias era o "grande
operador" de um suposto esquema mensal de propina na Pasta.
Segundo Aziz, o esquema começou em 2018, durante a gestão do
deputado e atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), no
Ministério da Saúde, e continuou a partir de 2019, já com Dias nomeado. Naquele
ano, Barros extinguiu a Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de
Imunobiológicos (Cenadi), responsável pela distribuição de vacinas e de outros
insumos pelo governo federal, e a substituiu pela VTC Operadora Logística Ltda.
De acordo com matéria publicada pelo portal UOL, testemunhas
relataram a senadores que a "operadora logística" contratada durante
a gestão Barros seria um meio para desviar recursos do Ministério. O esquema
também beneficiaria Dias, que foi nomeado para trabalhar na pasta em 2019, e,
de acordo com as denúncias, se encontrava "constantemente" com a CEO
da empresa VTCLog, Andreia Lima Marinho.
Em entrevista ao UOL, Aziz disse que Dias "controlava
todo o Ministério da Saúde" e que a CPI tem "fortes indícios"
que apontam para a atuação do ex-diretor de Logística. "Vamos continuar
investigando para que a gente possa, em cima dos fatos que nós temos, chegar
aos nomes".
O DIA
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