A investigação revelou que o criminoso realizava captação de beneficiários do INSS, informando que eles teriam dinheiro a receber. Em algumas oportunidades, ele informava que teria havido uma lei estabelecendo um “fundo do INSS” com valores para beneficiários da autarquia previdenciária. Em outras, falava que seriam recursos do FGTS e que teria como melhorar a “renda” dos benefícios, além de outras informações falsas.
Ainda segundo a denúncia, diante da vulnerabilidade das vítimas, elas acabavam cedendo e, após serem levadas ao escritório de Matheus, onde também atuava a denunciada Laís, além de outras pessoas ainda não identificadas, as vítimas eram convencidas a fornecer a senha e o cartão das respectivas contas aos criminosos. Desta forma, Matheus e Laís se aproveitam da situação para fazer empréstimos consignados nos benefícios das vítimas e sacar os valores que entravam na conta.
Após constatarem o golpe, algumas vítimas foram parcialmente ressarcidas, o que, segundo as investigações, denota verdadeira pirâmide financeira, uma vez que Matheus utilizava os empréstimos para dar falsa sensação de que os valores seriam todos devolvidos às vítimas, de forma a garantir uma grande clientela e, em algum momento, tornar-se inadimplente, permanecendo o grupo com todos os valores obtidos de forma fraudulenta.
O MPRJ recebeu diversas representações de vítimas lesadas por Matheus Figueiredo Abud. A Promotoria de Justiça recebe representações via Ouvidoria/MPRJ, por meio de formulário eletrônico, Call Center ligando para 127 (ligação gratuita dentro do Estado do Rio de Janeiro) e 21-3883-4600 (demais localidades), e por Whatsapp, no número 21-99366-3100.
Por MPRJ
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