JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Agentes civis do Segurança Presente estão sem receber salários há dois meses e sem garantias de periculosidade

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Agentes civis do Segurança Presente estão sem receber salários há dois meses e sem garantias de periculosidade

Só na região da Grande Tijuca, são quase 80 profissionais em dificuldades. TCE-RJ mandou suspender pagamento

Agentes civis do programa Segurança Presente estão com salários atrasados. Pelo menos, dois meses sem vencimentos fornecidos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), responsável pelo programa. Segundo informações apuradas pelo portal Grande Tijuca, só os programas Tijuca Presente e Grajaú/Vila Isabel Presente tem, somados, quase 80 agentes civis.


Vídeo com audio sobre o assunto

"Muitos estão em escalas diferenciadas, para minimizar essa situação. Tem comerciante que ajuda, outros policiais contribuem, mas é uma situação bastante complicada. Isso, de certa forma, prejudica o desempenho da corporação", ressaltou um comerciante que pediu anonimato e que tem ajudado alguns policiais.

O Tijuca Presente tem 43 agentes. O Grajaú, 35. O efetivo de civis pode-se chegar a 40% do total do programa. As funções dos agentes civis são de execução de serviços administrativos e de proximidade. O patrulhamento das ruas é de exclusividade dos policiais militares.

Procuramos a Secretaria de Governo do Estado, que ressaltou que quem efetua os pagamentos dos civis do programa Segurança Presente é a UERJ. E procuramos a universidade. Em nota, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) informa que o Observatório Social da Operação Segurança Presente foi suspenso em dezembro de 2022 pela própria Reitoria da Universidade e era regido por pagamentos anteriores, não mais em vigor. Ele foi substituído pelo Labeprox - Laboratório de Estudos de Abordagem de Proximidade. Porém, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou temporariamente a suspensão dos pagamentos deste projeto.

A Uerj respeita integralmente as decisões do TCE e, por esta razão, vem cumprindo a liminar que suspendeu os pagamentos do Labeprox. Porém, a Universidade discorda do mérito da decisão. Por isso, interpôs recurso pedindo a revogação imediata da liminar, pois confia na idoneidade da capacitação acadêmica fornecida e reconhece a importância dos extensionistas para a qualificação da política pública de segurança pública. Espera-se para breve a reforma da decisão, com o prosseguimento do pagamento aos trabalhadores do projeto.

O que diz o Tribunal de Contas do Estado?

Procuramos o TCE-RJ que não respondeu nossos questionamentos sobre a suspensão do pagamento 

Segurança Presente: O que são os agentes civis?

Conheça mais um pouco sobre o trabalho dos agentes civis da operação segurança presente do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Inicialmente, os profissionais que atuam diretamente nas ruas prestando auxílio para população eram conhecidos como agentes civis, porém, após o programa Operação Segurança Presente (OSP) ser administrado pela Universidade do Rio de Janeiro (UERJ), esses trabalhadores passaram a ser chamados de Extensionistas Universitários (de apoio ou atendimento).

Esses profissionais arriscam suas vidas diariamente para, junto com Policiais Militares e assistentes sociais, ajudarem a população do Rio de Janeiro, colaborando diretamente para a sensação de segurança da população e prestando auxílio aos cidadãos de diversas maneiras.

Além de ser o elo de ligação entre a população e os policiais militares, os agentes civis da Segurança Presente colaboram diretamente para a garantia da cidadania de todos do RJ.

Quem são os agentes civis da Segurança Presente?

Os agentes civis, em sua maioria, são reservistas das forças armadas (exército, marinha e aeronáutica), esses militares da reserva passaram por um processo seletivo feito pela UERJ para integrarem a Operação Segurança Presente.

Muitos desses profissionais já estiveram nas mais variadas missões de paz das forças armadas, alguns estiveram até mesmo no exterior, ou seja, todos os agentes são qualificados para o trabalho exercido. Além da experiência prévia, todos passaram por um curso de qualificação profissional elaborado pela UERJ.

E tem mais, além da experiência militar e do curso, todos agentes assistem diversas palestras durante o ano sobre os mais variados assuntos como prevenção ao suicídio, depressão, combate a pedofilia, etc.

Ou seja, os extensionistas estão sempre atentos a todos os pontos sensíveis da sociedade, para prestar auxílio da melhor maneira possível.

Fonte e Colaboração: grandetijuca.com.br / .jornalcontabil.com.br / https://semlimitesjornalpadua.blogspot.com/

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