O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) estuda voltar a
implementar o horário
brasileiro de verão, que deixou de vigorar no país em 2019, primeiro
ano de seu mandato. A possibilidade é discutida pelo Ministério de Minas e
Energia e pelo Palácio do Planalto, com uma tendência, neste momento, de
retorno da mudança.
Criada em 1931, a medida era implementada nos estados das regiões Sul, Sudeste
e Centro-Oeste. Estados das regiões Norte e Nordeste não utilizavam a mudança,
uma vez que o horário de verão tem menor eficiência nas regiões próximas à
linha do Equador, pelo fato de não haver uma diferença significativa de
incidência da luz solar entre o verão e o inverno.
O objetivo da implementação do horário de verão era o de economizar energia.
Com a luz solar por mais tempo durante o dia, diminuía o uso de lâmpadas,
chuveiros e outros aparelhos elétricos quando as pessoas voltavam do trabalho.
Segundo nota divulgada quando o governo suspendeu o horário de verão, em 2019,
a medida havia deixado de “produzir os resultados para os quais essa política
pública foi formulada, perdendo sua razão de ser aplicada sob o ponto de vista
do setor elétrico”.
Como ficaria em caso de retorno
Implementariam o horário de verão: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,
São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
Seguiriam sem alteração do horário convencional: Acre, Amazonas, Rondônia,
Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Como a medida é implementada
“A partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até
zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, em parte
do território nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal.
No ano em que tinha coincidência entre o domingo previsto para o término da
Hora de Verão e o domingo de carnaval, o encerramento da Hora de Verão seria
postergado para o domingo seguinte, segundo consta no site do Ministério de
Minas e Energia.
JORNAL EXTRA
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