Busca por vítimas continua; Polícia Civil e Marinha
investigam o caso
Uma embarcação naufragou na manhã de 8 de setembro, nas
proximidades da Ilha de Cotijuba, oriundo do município de Cachoeira do Arari,
no Marajó (PA). Segundo o governo do estado, foram resgatados até o momento 63
sobreviventes, que foram levados para Belém. Outras 11 mortes foram confirmadas
até o momento. Foram resgatados corpos de nove mulheres, um homem e uma
criança. A embarcação tinha capacidade para 82 pessoas.
De acordo com as primeiras apurações, o barco transportava passageiros do
Marajó para a capital do estado. Segundo a Agência de Regulação e Controle de
Serviços Públicos (Arcon), a empresa dona da embarcação já havia sido
notificada. A embarcação foi retirada de circulação pela Marinha por não
possuir autorização para realizar o transporte irregular. Houve reincidência já
que os responsáveis colocaram uma nova embarcação para fazer o trajeto, e a
Marinha também apreendeu em uma ação de fiscalização. A embarcação que
naufragou foi a terceira usada pela empresa.
A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar o naufrágio.
Além disso, a Marinha do Brasil também instaurou um inquérito para fazer a
apuração sobre a embarcação. Dessa apuração sairá um laudo, para ser
encaminhado ao tribunal marítimo.
As buscas por vítimas continua. Enquanto isso, o governo do estado tem prestado
apoio aos sobreviventes e familiares das vítimas. Está sendo providenciado o
acolhimento, alimentação e hospedagens dos sobreviventes até que sejam
deslocados para suas cidades de origem. O governo também afirma que as famílias
das vítimas e os sobreviventes estão tendo apoio de uma equipe de psicólogos e
assistentes sociais.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira/AGÊNCIA BRASIL
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