O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estreará uma nova campanha de combate à
desinformação com a mensagem “Se for fake news, não transmita”. O objetivo
é abordar a disseminação de notícias falsas no dia a dia da sociedade, com
ênfase no impacto negativo desse fenômeno nos processos democrático e eleitoral
brasileiros, bem como na vida dos cidadãos.
Para dar amplitude à mensagem, o TSE contará com a divulgação do biólogo Atila Iamarino, youtuber e divulgador científico que tem atuado contra notícias falsas durante a pandemia do coronavírus (causador da Covid-19).
O especialista participou da segunda live da série “Diálogos Democráticos” e, na conversa com o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, mencionou o quão nociva pode ser uma notícia falsa. “Agora, durante a pandemia da Covid-19, foi divulgada, no Irã, uma informação falsa de que o consumo de metanol evitaria a doença. Mais de mil pessoas morreram no país pelo consumo de metanol”, exemplificou.
O combate à desinformação é um dos compromissos da gestão do ministro Barroso, que enfatiza o papel da Justiça Eleitoral em assegurar a democracia brasileira e a preocupação da Corte com campanhas de desinformação, de difamação e de ódio na internet. Para o ministro, “as mídias sociais, as plataformas de internet, os veículos de imprensa e a própria sociedade são os principais atores no enfrentamento da desinformação”, uma vez que, segundo sua avaliação, a Justiça Eleitoral tem um papel importante, porém residual, no enfrentamento das fake news, pois o Judiciário não tem nenhuma intenção de se tornar censor da liberdade de expressão das pessoas.
Voltado
ao processo eleitoral deste ano, o TSE mantém, desde agosto de 2019, o Programa
de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020. A iniciativa conta
com a parceria de 49 instituições – entre partidos políticos, entidades
públicas e privadas, associações de imprensa, plataformas de mídias sociais,
serviços de mensagens e agências de checagem – que se comprometeram a trabalhar
com a Justiça Eleitoral para minimizar os efeitos negativos provocados pela
desinformação no processo eleitoral brasileiro.
Fonte: TSE
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