Garotinho pergunta para Pezão
O candidato Anthony Garotinho questionou Pezão sobre o repasse de recursos do governo federal para o estado para a tragédia na Região Serrana. Ele citou instâncias no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público Federal, pedindo explicações. Pezão se defendeu e afirmou ficou na Região Serrana durante 36 dias, sendo um dos primeiros que chegaram ao local. Ele também negou ter qualquer processo junto ao TCU. Depois, Garotinho disse que ele estava mentindo, já que o nome de dois assessores aparecem nos processos. O governador do Rio ironizou a resposta: "É lamentável falar de responder processo, eu acho que você é campeão".
Pezão pergunta para Crivella
O governador do Rio de Janeiro escolheu o senador Marcelo Crivella para responder sua pergunta: "qual a sua proposta para a profissionalização dos jovens?". Para Crivella, é necessário o horário integral para os preparar adequadamente. Ele, inclusive, propôs a criação de uma TV Enem. Para Pezão, o governo do estado investe em oportunidades para os jovens. Ao contrário do governador, Crivella disse não ver um quadro tão positivo.
Crivella pergunta para Lindberg
Crivella perguntou sobre os gastos do governo no transporte público. Lindberg voltou a falar que o Rio é dividido em duas partes - o do cartão postal e o resto. Ele afirmou que é necessário um metrô para a Baixada Fluminense e que "o estado não tem controle sobre as empresas de ônibus". O senador concordou.
Lindberg pergunta para Tarcísio
Lindberg pergunta para Tarcísio
Lindiberg quis saber de Tarcísio qual o plano para a educação do Rio de Janeiro. Professor, ele afirmou que o projeto do Ciep do século XXI corre o risco de ser abandonado. Para ele, é preciso valorizar o professor e garantir a participação da comunidade.
Tarcísio pergunta para Garotinho
Tarcísio perguntou qual seria a diferença do programa da educação da campanha atual para a de seu antigo mandato. Antes de responder, Garotinho reclamou que Pezão "não respondeu" a sua pergunta. Segundo ele, o projeto Nova Escola foi essencial para a educação do Rio de Janeiro, "ao contrário do projeto atual". Para o candidato do PSOL, a Nova Escola foi um "fracasso". "No final, vocês são todos iguais: para a educação basta o mínimo".
Segundo Tarcísio, o salário dos professores era pequeno na época de Garotinho e criticou mais uma vez a gestão. O ex-governador do Rio disse que ele está mal informado, já que em sua gestão foram contratados 15 mil docentes.
Internauta pergunta se candidatos são a favor da desmilitarização da Polícia Militar
Garotinho - "Nós não estamos preparados ainda para isso. É preciso tratar a prevenção dos crimes e a modernização dos aparatos da polícia, além de preparar melhor os policiais".
Pezão - "Nós não estamos preparados ainda. Nós temos que avançar muito. O crime dominou durante anos, ninguém teve coragem de entrar no tema de segurança pública. Quando chegamos encontramos carro sucateados. Vamos continuar a investir fortemente em segurança pública e levá-la a todo o estado"
Lindberg - "Sou a favor. A polícia norte-americana, a inglesa e a alemã são desmilitarizadas. Vou fazer uma reforma da polícia no Rio de Janeiro. A polícia está preparada para a guerra e não para proteger a população. Você pode fazer essa reforma da polícia envolvendo a polícia".
Tarcísio - "Nós do PSOL somos completamente a favor do processo de desmilitarização da polícia. Um policial que é treinado sob tortura, vai fazer o que quando for para as ruas? Segurança deve servir para defender os direitos das pessoas."
Crivella - "É preciso cuidar muito do treinamento. Nenhum homem público com bom senso aceita a atual violência do nosso estado. Mas é com essa polícia que precisamos defender o cidadão. Eu creio também que esse cidadão precisa se aproximar dessa polícia. A maioria das pessoas da comunidade são pessoas de bem, que não querem viver sob o comando do tráfico".
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