Na página oficial da Polícia Militar do Facebook, a corporação emitiu uma nota. "[...] é preciso pensar que o impacto da nossa ausência poderá recair sobre nossos ombros, sobre nossas famílias. A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?", diz um trecho da nota.
Nos últimos dias a atenção dos brasileiros está voltada para a situação do estado do Espírito Santo, onde uma onda de violência toma conta das principais cidades capixabas. No entanto, familiares de policiais militares organizam um ato semelhante nas portas dos batalhões do estado do Rio de Janeiro, entre eles o 36º BPM, situado em Santo Antônio de Pádua e responsável pela segurança nos municípios de Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema e São Sebastião do Alto.
Como os militares não têm direito a greve, familiares, amigos e moradores apoiadores planejam ocupar os portões dos batalhões e impedir a saída dos agentes. O ato tem como reivindicação o pagamento do 13º salário, do RAS e de metas alcançadas em 2015. O protesto está previsto para as 6h da próxima sexta-feira (10).
Familiares e amigos convocam a população para apoiar e se juntar ao movimento. Vestidos de branco ou azul, eles pretendem levar para a porta do batalhão barracas, cadeiras, faixas, cartazes, além de água e algo para se alimentar.
Familiares e amigos convocam a população para apoiar e se juntar ao movimento. Vestidos de branco ou azul, eles pretendem levar para a porta do batalhão barracas, cadeiras, faixas, cartazes, além de água e algo para se alimentar.
Nas ruas, a população fluminense já começa a ficar preocupada com a mobilização. Internautas são confundidos com informações falsas disseminadas nas redes sociais. Em quem tema uma onda de violência ainda mais grave que a registrada no Espírito Santo. Ao Estadão, o Comando Militar do Leste afirmou que há "planejamento" das tropas militares assumirem a segurança no Rio de Janeiro caso os protestos impeçam o serviço da PM.
O governo do estado garantiu pagar os salários de janeiro dos profissionais da segurança e educação no próximo dia 14, décimo dia útil do mês. As demais categorias terão os salários de janeiro parcelados. Eles ainda recebem as parcelas de dezembro.
Fonte: Folha Itacaorense
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