JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Festival Literário Energia para Ler em Santo Antônio de Pádua

 


 

A Secretaria Municipal de Cultura eFestival Literário Energia para Ler em Santo Antônio de Pádua

 

A Secretaria Municipal de Cultura esteve presente no festival Energia para Ler que aconteceu nos dias 21 ao 25 de setembro.
Os espetáculos produzidos pelos alunos das oficinas do PROJETO CULTURA PADUANA foram de grande importância para o evento.

A programação contou com a participação da Banda Marcial Renato de Alvim Padilha, Cia Folclórica Paduana e João Dias.

A Cia Folclórica apresentou em dias diferentes espetáculos como: Esse boi é meu, Bandeira de Santo Antônio, Show de Mineiro Pau, Cachambu da Mãe Tiana e Stand Up com João Dias.

Essa é a gestão que trabalha para toda cultura Paduana. Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura de Santo Antônio de Pádua.steve presente no festival Energia para Ler que aconteceu nos dias 21 ao 25 de setembro.
Os espetáculos produzidos pelos alunos das oficinas do PROJETO CULTURA PADUANA foram de grande importância para o evento.

A programação contou com a participação da Banda Marcial Renato de Alvim Padilha, Cia Folclórica Paduana e João Dias.

A Cia Folclórica apresentou em dias diferentes espetáculos como: Esse boi é meu, Bandeira de Santo Antônio, Show de Mineiro Pau, Cachambu da Mãe Tiana e Stand Up com João Dias.

Essa é a gestão que trabalha para toda cultura Paduana. Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura de Santo Antônio de Pádua.








































Em evento com artistas em SP, Lula diz que 'Ciro está colhendo o que plantou'

 



Ciro fez um pronunciamento em que criticou a campanha pelo voto útil e falou em 'fraude eleitoral' ao voltar a comparar os adversários Lula e Jair Bolsonaro (PL)

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu às críticas do candidato à Presidência do PDT, e ex-aliado, Ciro Gomes, feitas nesta segunda-feira, 26. Lula afirmou que Ciro "talvez esteja colhendo o que plantou". "Quem planta vento colhe tempestade", disse o petista, que voltou a dizer que o candidato do PDT "está surtado".

Ciro fez um pronunciamento em que criticou a campanha pelo voto útil e falou em "fraude eleitoral" ao voltar a comparar os adversários Lula e Jair Bolsonaro (PL), líderes nas pesquisas eleitorais. Faltando seis dias para o primeiro turno das eleições, o pedetista reafirmou que não vai retirar sua candidatura. "Nada deterá minha determinação em empunhar a bandeira do novo projeto nacional de desenvolvimento e denunciar corruptos, farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas", disse.

Questionado se há espaço para buscar o PDT em eventual segundo turno, Lula falou que vai "esperar ver o que acontece". Se acontecer segundo turno vamos conversar com outras forças políticas. Agora nós só conversamos com quem quer conversar. Se o Ciro quiser conversar, conversaremos, mas a conversa não é pessoal, é entre partidos", disse Lula. "Se for necessário conversar com o PDT, nossa presidente Gleisi Hoffman vai procurar o presidente Lupi e eles vão conversar", disse o petista. Lula relembrou histórico de outras situações em que foi difícil amarrar apoio do PDT.

Eu acho estranho ele dizer que é vítima de uma campanha de mentiras porque ele tem mentido a meu respeito desde que começou a campanha. Eu, sinceramente, não sei o conteúdo do pronunciamento do Ciro, mas eu acho que o Ciro tem surtado", afirmou Lula ao chegar para evento no qual receberá apoio de artistas, em São Paulo.

Ele disse que há naturalidade em buscar voto de eleitores de Ciro Gomes ou de Simone Tebet (MDB) e afirmou que os adversários também tentam conquistar voto dos eleitores do PT. "A gente não pergunta se tem um carimbo na testa do eleitor", disse Lula.

Sobre a busca por votos no primeiro turno, Lula afirmou que em "todas as eleições de 89 até agora" ele "sempre quis ganhar no primeiro turno". "O povo achou melhor ir para o segundo turno, vamos para o segundo turno, não tem problema", afirmou.

ODIA

Fundo eleitoral e orçamento secreto minam movimentos de renovação do Congresso

 


candidatos a deputado federal que disputam a reeleição ganharam quase dez vezes mais recursos nesta campanha do que concorrentes que tentam ingressar na Câmara.

A adoção do orçamento secreto - revelado pelo Estadão -, a aprovação com apoio geral do Congresso do fundo eleitoral bilionário e o cenário de polarização têm sido desfavoráveis aos movimentos de renovação política. As emendas (impositivas, individuais e de bancadas, além das de relator) viraram cobiça e propósito dos partidos, o que dificulta o surgimento de novos quadros. A montanha de dinheiro público e a forma com que os recursos são distribuídos na eleição impedem mudanças, avaliam analistas.
Organizações como RenovaBR, Agora e Livres, além da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), dizem ter dificuldades de competir com esses meios que favorecem a manutenção dos atuais integrantes no Congresso. Neste ano, o índice de tentativa de reeleição na Câmara é de 87%, um recorde. De um total de 513 deputados, 448 tentam seguir na Casa responsável pela representação do povo brasileiro.
Conforme mostrou a Coluna do Estadão, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), candidatos a deputado federal que disputam a reeleição ganharam quase dez vezes mais recursos nesta campanha do que concorrentes que tentam ingressar na Câmara. O levantamento mostra que os candidatos com mandato receberam, em média, R$ 1,8 milhão até o momento, enquanto os demais tiveram receita, em média, de R$ 195 mil.
Segundo o TSE, são 10.629 candidatos à Câmara em todo o País - dos quais 2.867 disputam uma vaga para deputado federal pela primeira vez, segundo dados do RenovaBR. Eduardo Mufarej, do movimento, criticou a disputa "desigual" no País. Anteontem, ele alertou sobre a importância do voto para o Legislativo. "Está muito clara a relevância do Congresso nos próximos anos, e, para isso, realizarmos boas escolhas é fundamental. Dentro de uma escolha desigual, com orçamento secreto e fundo eleitoral, mas, ao mesmo tempo, contrapondo essa desigualdade com muita dedicação e muito empenho, conto com vocês. Realizem seu papel de cidadãos e façam boas escolhas", afirmou em vídeo nas redes sociais.

Diferença

Até agora, do fundão de R$ 4,9 bilhões, R$ 4,5 bilhões foram repassados aos candidatos, sobretudo os que já estão no poder. Dados da plataforma 72 Horas mostram que ao menos 35% dos postulantes não receberam nenhuma fatia desse valor.

O cenário é ainda mais concentrado no caso do Fundo Partidário, cujos valores podem ser usados para bancar impulsionamento de conteúdos na internet, compra de passagens aéreas, advogados e contadores para as campanhas. Desse total, apenas 10,5% dos postulantes foram beneficiados com R$ 362,4 milhões já distribuídos pelos partidos. O valor total do Fundo Partidário deve chegar a R$ 1 bilhão até o fim do ano.

Esses recursos também privilegiam candidatos à reeleição. Políticos que já possuem mandato receberam proporcionalmente cinco vezes mais recursos públicos do Fundo Partidário do que os novatos quando considerados todos os cargos em disputa.

Esses candidatos não apenas recebem mais dinheiro, como recebem primeiro. O pico de distribuição dos recursos a postulantes que tentam reeleição ocorreu em 19 de agosto, enquanto os novatos esperaram uma semana a mais para a maior fatia dos valores cair na conta, mostra a plataforma.

Candidatos à reeleição também ganham com o fortalecimento dos redutos eleitorais com o uso de emendas parlamentares. De 2019 a 2022, são mais de R$ 117 bilhões empenhados - dos quais mais de R$ 52 bilhões correspondem às emendas de relator - o chamado "orçamento secreto", distribuído no governo Jair Bolsonaro (PL) para garantir o apoio no Congresso sem transparência. No caso do Senado, dois terços dos candidatos à reeleição foram padrinhos com esse tipo de repasse.

Historicamente, mais da metade dos deputados federais se reelege Nas últimas três eleições, o índice de renovação na Câmara oscilou entre 43,5% (2014) e 47,3% (2018), sendo 46,4% em 2010. Neste ano, a expectativa é de que esse porcentual seja maior, ou seja, mais deputados renovarão seus mandatos, segundo o cientista político e diretor executivo do Livres, Magno Karl, por fatores econômicos e políticos. "O fundão não tem democratizado a política, mas tem concentrado o poder, colocando vastas quantidades de dinheiro na mão daqueles que comandam hoje os partidos, como também desequilibrando a competição", afirmou

Além disso, o discurso dos políticos que estão no poder hoje é voltado para "segurança", "estabilidade" e "ponderação". Para Karl, além de haver uma renovação nos representantes do povo, é preciso mudar a forma de se fazer política. "A mudança por si só não traz resultado. A gente precisa qualificar a renovação política não só removendo políticos que não têm muito a oferecer ao País, mas também com conteúdo programático relevante."

Para o cientista político Leandro Machado, cofundador do movimento Agora, a má distribuição de recursos pelos partidos leva a uma Casa com ainda mais nomes conhecidos na política. "As cláusulas de barreira e a origem dos recursos atrelada ao número de assentos (na Câmara) fazem com que, agora, os partidos tenham de fazer deputados. Como fazem isso? Lançam nomes já conhecidos que atuam como puxadores de votos e que já foram mandatários."

Machado também entende que a forma com que as legendas distribuem os valores contribui para a manutenção do poder dos caciques partidários e a existência de candidaturas laranjas. "Isso está expresso em como o financiamento é destinado, como é distribuído, como as contas são prestadas. Se (as cotas para mulheres) fossem 40% dos assentos (no Congresso), e não 40% das candidaturas, o jogo mudava de figura."

Diversidade

Dados da plataforma 72 Horas também mostram que a distribuição dos recursos derruba a possibilidade de renovação da diversidade no Congresso. "Quando o tema é renovação, descobrimos que candidaturas do eixo diversidade, que são mulheres, negros e indígenas, esperam mais tempo pelo recurso. Além de receber menos proporcionalmente, eles recebem depois. Isso é crucial", afirmou Fernanda Costa, uma das organizadoras da plataforma.

Na prática, os partidos não só não distribuem os valores de maneira equânime, como também levam mais tempo para bancar as candidaturas. "O dinheiro público não promove diversidade", disse Fernanda.

O apresentador Luciano Huck, um dos principais incentivadores desses movimentos de renovação, fez um alerta durante seu programa dominical, na TV Globo, para as eleições proporcionais. "Dia 2, 156 milhões de brasileiros vão às urnas escolher seus representantes. Neste período de campanha, a gente costuma falar muito sobre os candidatos a presidente e a governador. Mas hoje eu gostaria de encerrar o Domingão falando da importância do seu voto na eleição para os membros do Legislativo - deputados e senadores", afirmou o apresentador, que já teve a candidatura para o Palácio do Planalto aventada.

Como mostrou o Estadão, esse tipo de candidatura é o que representa a maior incidência da alienação (abstenção passiva e ativa) dos eleitores nas urnas.

ODIA



Bolsonaro acusa TSE de perseguição e evita dizer se aceitará eventual derrota

 



'O TSE fica o tempo todo aceitando qualquer ação de partidos, em especial do PT, para tentar atrapalhar a minha campanha', acusou o presidente

 

A seis dias do primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de perseguição, criticou as pesquisas de intenção de voto, que mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como favorito na disputa pelo Palácio do Planalto, e se negou a dizer se vai aceitar uma eventual derrota nas eleições. "Vou esperar o resultado", declarou o candidato à reeleição, em entrevista ao Jornal da Record.

"Eu não mando no Tribunal Superior Eleitoral. Eu argumento, mas não tem como convencê-los. Por exemplo, estou proibido de fazer live dentro da minha casa oficial, tenho que ir para a casa de alguém. Perseguição política. Não posso usar as imagens do 7 de setembro no horário eleitoral gratuito nosso. Por quê?", afirmou Bolsonaro.

Neste domingo, 25, o presidente escondeu o local onde realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais, após a corte eleitoral o ter proibido de fazer lives em instalações públicas, como o Palácio da Alvorada. "O TSE fica o tempo todo aceitando qualquer ação de partidos, em especial do PT, para tentar atrapalhar a minha campanha", acusou o chefe do Executivo, na entrevista.

olsonaro também se negou a dizer se vai reconhecer o resultado da eleição em caso de derrota e voltou a colocar em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas, sem apresentar provas ou indícios de irregularidades. "Eleições limpas, sem problema nenhum", afirmou, sobre aceitar a decisão dos eleitores. "Eu não acredito em pesquisas, não acredito no Datafolha. Eu ando pelo Brasil todo, sou bem recebido em qualquer lugar", emendou.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira, 26, mostrou Lula com 48% das intenções de voto, um ponto porcentual a mais do que no levantamento anterior, e Bolsonaro estável em 31%. Nos votos válidos, o petista marcou 52%, com chance de vitória no primeiro turno.

Para tentar descredibilizar o TSE, Bolsonaro criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e os associou a seu principal adversário na eleição. "Os mesmos juízes que tiraram Lula da cadeia e o tornaram elegível são exatamente os mesmos que conduzem o processo eleitoral brasileiro e que tudo dificultam", afirmou. No ano passado, o STF anulou as condenações de Lula na Lava Jato por entender que 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba (PR) não tinha competência para julgar os casos que envolviam o ex-presidente.

Bolsonaro disse ainda que o TSE tem "má vontade" com as Forças Armadas, apesar de a Corte ter acatado algumas sugestões dos militares para o processo eleitoral, e afirmou que só haveria chance "zerada" de fraude se o País implementasse o voto impresso, que foi rejeitado pelo Congresso no ano passado.

"Eles convidaram as Forças Armadas, que apresentaram várias sugestões. Foi uma briga para aceitar uma ou outra sugestão. Uma má vontade enorme do TSE para com as Forças Armadas, para nós buscarmos diminuir a possibilidade de fraude", declarou o candidato à reeleição.

O DIA

TCU fará auditoria em tempo real no dia da eleição

 


A ideia é oferecer um processo de checagem dos resultados de maneira mais rápida

O Tribunal Contas da União (TCU) prepara a realização de uma auditoria em tempo real de 540 urnas no País. A ideia é oferecer um processo de checagem dos resultados de maneira mais rápida. A divulgação deste procedimento, contudo, só acontecerá caso surja um cenário de contestação dos resultados da apuração oficial do Tribunal Superior Eleitoral.

O procedimento divulgado ontem pelo vice-presidente da Corte, Bruno Dantas, funcionará como uma etapa adicional de auditabilidade do sistema eletrônico de votação. O TCU já havia anunciado a realização de um processo de inspeção mais aprofundado em 4.161 urnas, com divulgação dos resultados em novembro. Como revelou o Estadão, essa auditoria servirá para "fiscalizar" a apuração paralela proposta pelas Forças Armadas.

Os militares têm feito questionamentos constantes ao TSE sobre o modelo de votação brasileiro. A cobrança dos militares foi usada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, para reforçar seu discurso de levantar dúvidas sobre a urna eletrônica mesmo sem provas.

"É importante que uma instituição como o TCU se pronuncie em caso de alguma intercorrência", afirmou Dantas. Segundo o ministro, partiu dos auditores do TCU a proposta de realizar uma inspeção adicional. O ministro esteve com o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, também ontem. No encontro, eles discutiram detalhes do novo procedimento de auditoria e como o anúncio seria feito. "Não estamos fazendo apuração, exatamente por isso não divulgaremos números e não divulgaremos essa checagem imediatamente", disse Dantas.

Tempo real

A auditoria do TCU em tempo real focará na checagem do resultado divulgado pelo TSE com os boletins que são impressos por todas as urnas eletrônicas ao fim da votação. Esses boletins são colados na porta de casa seção eleitoral e informam quantos votos foram dados para cada candidato.

A Corte de Contas vai deslocar dois técnicos para irem a 20 locais de votação selecionados aleatoriamente em cada um dos 26 Estados e no Distrito Federal, onde farão a captação dos boletins para conferir as informações.

ODIA

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Fim do rol taxativo e por dignidade no tratamento do autismo é defendido por deputado da ALERJ

Alexandre Knoploch: Pelo fim do rol taxativo e por dignidade no tratamento do autismo

Rápida aprovação do projeto no Senado mostra que mobilização da sociedade civil em torno da Saúde gera resposta imediata do Congresso Nacional


A atuação do Poder Legislativo para dar fim ao chamado rol taxativo no atendimento das operadoras de planos de saúde aos seus beneficiários veio em boa hora. O setor ainda tenta se recuperar do devastador período pandêmico que deixou lacunas na carteira de vacinação de muitas crianças e, principalmente, na aprendizagem. De acordo com dados de organizações não governamentais, a quantidade de alunos que não sabem ler nem escrever aumentou 66,3% no Brasil devido à paralisação das aulas presenciais. De acordo com a ONU, a evasão escolar, nos países em desenvolvimento, pode aumentar de 53% para 70%.

Para os pais e responsáveis com filhos portadores de transtornos especiais, como o autismo, esse desafio é duplo. Ou talvez triplo. Em um país com pelo menos dois milhões de autistas, obter acesso a um tratamento completo, muitas vezes, só é possível acionando a Justiça. Centenas de crianças diagnosticadas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiador (TOD), por exemplo, só puderam receber atenção adequada após acionarem os tribunais.

Mesmo quando ocorria a cobertura pelos planos de saúde, já era uma luta marcar consultas com profissionais médicos especializados. Imaginemos sem o direito à cobertura, com a inevitável pressão sobre o SUS (Sistema Único de Saúde), que sofre com seus velhos problemas, como falta de médicos e estrutura.

O Projeto de Lei 2.033/2022 materializou a reação rápida da sociedade à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, há pouco mais de dois meses, decidiu que os planos devem financiar somente os tratamentos listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (Reps). Trata-se de uma interpretação extremamente prejudicial à sociedade da Lei 9.656, de 1998, que rege o setor privado de saúde.

Associações de parentes de usuários dos planos e de pais de crianças com transtornos autistas e outras doenças raras, que tiveram o tratamento bruscamente interrompido, uniram-se em torno da questão e pressionaram o Congresso Nacional. A população com transtornos do espectro do autismo, muitas vezes, precisa de análises e procedimentos específicos, como os métodos DIR/Floortime, Denver e análise do comportamento aplicada.

O PL, que aguarda sanção presidencial, determina que o tratamento fora da lista será aceito, desde que tenha eficácia cientificamente comprovada, seja recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e por pelo menos um órgão de avaliação de tecnologias em saúde com renome internacional.

A aprovação do bem-vindo projeto mostra que o Parlamento brasileiro é perfeitamente capaz de exercer seu papel de legítimo representante dos vitais interesses da população, apesar dos grandes lobbies do mercado. A judicialização da saúde constituiu um recurso último, de alto custo, seja para o Estado, seja para as famílias. Afinal, uma criança que precisa de tratamento e atenção especial não pode esperar. Cada mês, para ela, pode custar toda uma vida e significar uma etapa irrecuperável do seu desenvolvimento e da valorização dos seus talentos, que enriquecem a sociedade como um todo.


Fonte: Diário do Rio 

Obra da creche e da praça na CEHAB está a todo vapor!







A nova unidade escolar de Ensino infantil que vai atender crianças, no bairro CEHAB, município de Santo Antônio de Pádua, cuja construção se iniciou em 14 de março de 2022, está avançando a cada dia mais.
A creche está sendo construída no local onde funcionava o CESP, antiga FAM, que ficou fechado pelos quase oito anos da gestão anterior. No local já foram feitos os alicerces das salas, armações dos pilares da estrutura, instalações da tubulação de esgoto, na fachada já está sendo colocados os azulejos, a laje já foi batida, enfim, a obra está seguindo em ritmo acelerado.

E a  obra da praça também não está ficando para trás não, para alegria dos moradores do bairro.


TRE-RJ concede direito de resposta a Cláudio Castro contra Marcelo Freixo



Corte determinou ainda que vídeo sobre o governador publicado no Instagram do deputado federal seja excluído

No dia 22 de setembro, o Colegiado do TRE-RJ, por maioria, concedeu direito de resposta ao governador do Estado e candidato à reeleição, Cláudio Castro (PL), contra o concorrente Marcelo Freixo (PSB), que em sua página no Instagram postou publicação com propaganda irregular. O vídeo publicado, intitulado "Quem é esse cara?", contém matérias jornalísticas que citam casos de corrupção. 

Por maioria, a CorTRE-RJ concede direito de resposta a Cláudio Castro contra Marcelo Freixo

Corte determinou ainda que vídeo sobre o governador publicado no Instagram do deputado federal seja excluído

No dia 22 de setembro, o Colegiado do TRE-RJ, por maioria, concedeu direito de resposta ao governador do Estado e candidato à reeleição, Cláudio Castro (PL), contra o concorrente Marcelo Freixo (PSB), que em sua página no Instagram postou publicação com propaganda irregular. O vídeo publicado, intitulado "Quem é esse cara?", contém matérias jornalísticas que citam casos de corrupção. 

Por maioria, a Corte entendeu que trechos do vídeo continham palavras-chave repetidas e mixadas, em que foram empregados meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais. O artigo 242 do Código Eleitoral veda o emprego deste tipo de efeito no eleitorado em propagandas eleitorais. 

A decisão da Corte determina ainda a remoção da postagem e a publicação do vídeo-resposta de Castro na página pessoal do Instagram de Marcelo Freixo. Cabe recurso ao TSE.

Processo relacionado: 0603470-84.2022.6.19.0000

TER-RJte entendeu que trechos do vídeo continham palavras-chave repetidas e mixadas, em que foram empregados meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais. O artigo 242 do Código Eleitoral veda o emprego deste tipo de efeito no eleitorado em propagandas eleitorais. 

A decisão da Corte determina ainda a remoção da postagem e a publicação do vídeo-resposta de Castro na página pessoal do Instagram de Marcelo Freixo. Cabe recurso ao TSE.

Processo relacionado: 0603470-84.2022.6.19.0000

TER-RJ

TRE-RJ concede direito de resposta a Cláudio Castro contra Marcelo Freixo

Corte determinou ainda que vídeo sobre o governador publicado no Instagram do deputado federal seja excluído

No dia 22 de setembro, o Colegiado do TRE-RJ, por maioria, concedeu direito de resposta ao governador do Estado e candidato à reeleição, Cláudio Castro (PL), contra o concorrente Marcelo Freixo (PSB), que em sua página no Instagram postou publicação com propaganda irregular. O vídeo publicado, intitulado "Quem é esse cara?", contém matérias jornalísticas que citam casos de corrupção. 

Por maioria, a Corte entendeu que trechos do vídeo continham palavras-chave repetidas e mixadas, em que foram empregados meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais. O artigo 242 do Código Eleitoral veda o emprego deste tipo de efeito no eleitorado em propagandas eleitorais. 

A decisão da Corte determina ainda a remoção da postagem e a publicação do vídeo-resposta de Castro na página pessoal do Instagram de Marcelo Freixo. Cabe recurso ao TSE.

Processo relacionado: 0603470-84.2022.6.19.0000

TER-RJ

Em pronunciamento, Ciro critica Lula e Bolsonaro e se diz 'vítima' de campanha para retirar candidatura

 



Candidato do PDT fez pronunciamento em SP e disse que candidatura 'está de pé'. Ciro aparece em 3º nas pesquisas e há pessoas defendendo que eleitores dele votem em Lula para petista vencer no 1º turno.

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, fez um pronunciamento hoje, 26 de setembro, em São Paulo no qual fez críticas ao ex-presidente Lula (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou a tese do chamado "voto útil" e se disse "vítima" de uma "campanha virulenta" que tenta, segundo ele, retirar sua candidatura.

Ciro Gomes aparece em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto divulgadas pelos institutos desde o início da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, apoiadores de Lula e de Ciro passaram a defender que eleitores do candidato do PDT migrem para o candidato do PT para que Lula vença já no primeiro turno.

Levantamento Datafolha divulgado na semana passada, por exemplo, mostrou Ciro com 7% das intenções de voto, atrás de Lula (PT), que apareceu com 47% das intenções, e Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Na pesquisa, IPEC, também divulgada na semana passada, Ciro apareceu com 7%, enquanto Lula ficou com 47%, e Bolsonaro, 31%.

"Estou sendo vítima de uma gigantesca e virulenta campanha, nacional e internacional, para retirada da minha candidatura. Mas nada deterá minha disposição em seguinte em frente [...] e denunciar os corruptos, farsantes e demagogos, que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas", declarou Ciro.

"Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância. E meu nome continua posto, como firme e legítima opção, para livrar nosso país de um presente covarde e de um futuro amedrontador", afirmou o candidato em outro trecho do pronunciamento.

Sem citar nomes, Ciro Gomes disse "querem" calar o que ele chamou de "dissidências" e submetê-las a dois blocos rivais que, na opinião, disfarçam "profundas semelhanças".

Críticas a Lula e Jair Bolsonaro

Ciro Gomes dedicou boa parte do pronunciamento a criticar Lula e Jair Bolsonaro, candidatos à frente nas pesquisas eleitorais.

G1

 

Ciro convoca manifesto à nação para não perder eleitores por voto útil

 



Pedetista dirá que associação de sua imagem com a de Bolsonaro é um tipo de violência política; candidato está em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais e irá afirmar que é contra Bolsonaro e Lula

O candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), fará um manifesto à nação na manhã desta segunda-feira (26) em defesa de sua candidatura e contra o chamado voto útil, para não perder eleitores para Lula ou Bolsonaro na disputa presidencial.

A assessoria de imprensa da campanha de Ciro afirma que será um forte discurso contra a acusação de que Ciro Gomes tem servido de linha auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A CNN Brasil conversou com a assessoria da campanha, que confirmou a avaliação dos auxiliares de Ciro, de que o candidato é alvo de violência política ao ser associado ao bolsonarismo. Ele fará questão de dizer que é contra a vitória tanto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto Bolsonaro, atual presidente.

O manifesto está sendo escrito e será lido pelo pedetista no comitê de campanha, em São Paulo, às 10h.

CNN

Um em cada dez deputados dobrou o patrimônio nos últimos 4 anos

 


Levantamento foi feito pela CNN com base nos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos candidatos

Um grupo de 57 deputados federais que buscam a reeleição conseguiu mais do que dobrar seu patrimônio da última eleição, em 2018, para este ano.

Nesses quatro anos, esses deputados (que representam cerca de 11% da Câmara dos Deputados) tiveram um aumento na declaração de bens à Justiça Eleitoral de mais de 100%.

O levantamento foi feito pela CNN com base nos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos candidatos. Ao todo, 426 deputados federais disputam a reeleição neste ano.

Os valores já consideram a inflação desse período (de cerca de 25%, segundo o Banco Central).

Os deputados Márcio Labre (PL-RJ), Nelson Barbudo (PL-MT) e Abilio Santana (PSC-BA), por exemplo, declararam patrimônios de menos de R$ 20 mil em 2018. Neste ano, os três tiveram os maiores crescimentos de bens: 11.885%, 9.034% e 4.650%, respectivamente.

O maior aumento nominal de patrimônio, porém, veio do deputado José Nelto (PP-GO). Em 2018, quando se elegeu deputado federal pelo Podemos, ele declarou um patrimônio de R$ 7,8 milhões. Corrigido pela inflação do período, esse total de bens somaria algo em torno de R$ 9,8 milhões atualmente. Passados quatro anos, Nelto declarou, neste ano, um patrimônio de R$ 48,4 milhões –um aumento de 394% se considerada a inflação do período.

A CNN entrou em contato com os gabinetes dos deputados citados pedindo uma manifestação sobre esse aumento de patrimônio e oferecendo a oportunidade de eles apresentarem as explicações, mas não houve respostas.

O aumento no patrimônio dos candidatos não constitui um crime. Como a declaração de bens se dá de forma individual, é comum que um candidato ou uma candidata possa ter a casa registrada no nome de seu cônjuge, por exemplo. Especialistas ouvidos pela CNN, porém, dizem que alguns aumentos podem indicar possíveis irregularidades envolvendo os congressistas.

É preciso ressaltar, contudo, que não há obrigação de que a declaração feita à Justiça Eleitoral corresponda a apresentada à Receita Federal (que conta com um sistema mais rígido de análise dos patrimônios declarados).

Como os congressistas têm remuneração alta (salário bruto de mais R$ 33 mil) e contam com alguns benefícios, como auxílio-moradia ou apartamento funcional em Brasília, o aumento do patrimônio, em uma certa medida, é visto como natural por especialistas ouvidos pela CNN.

Esse crescimento, porém, viria de alguns privilégios, como o uso da cota parlamentar para gastos com transporte, combustível, alimentação, entre outros.

Queda de patrimônio

Enquanto isso, 202 deputados tiveram uma redução no patrimônio declarado à Justiça Eleitoral (já considerando a inflação nesse período). Se for desconsiderada a inflação no período, o número de deputados que tiveram uma queda patrimonial cai para 123.

Alguns casos, no entanto, indicam algum tipo de erro na declaração, já que não há no sistema nenhum bem apresentado neste ano. Ao todo, dez deputados se encaixam nessa descrição: tinham patrimônio que variava de R$ 18 mil a R$ 1,7 milhão em 2018, mas, neste ano, o sistema do TSE não computa nenhum valor em suas declarações.

Da mesma forma, há 11 deputados que, em 2018, não apresentaram nenhum patrimônio na declaração enviada à Justiça Eleitoral e que, neste ano, apresentaram bens. Não é possível calcular um aumento percentual do patrimônio nesses casos porque a base inicial se inicia em zero e inviabiliza o cálculo.

CNN



Fim de campanha eleitoral deve ter “duelo de rejeições”, diz cientista político À CNN


 


À Rádio, Rafael Cortez avalia que tanto Lula, quanto Bolsonaro vão apostar no nível de rejeição um do outro

 

O cientista político Rafael Cortez avalia que a reta final da campanha eleitoral à Presidência deve ter um “duelo de rejeições.”

Em entrevista à CNN Rádio, ele explicou que o movimento dos candidatos que lideram as intenções de voto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) será semelhante.

“O PT busca o voto útil e deve explorar a rejeição elevada de Bolsonaro, com a avaliação negativa do governo, com a sociedade desaprovando o desempenho, embora ele tenha melhorado ao longo do tempo”, disse.

Por outro lado, Cortez vê que “o presidente Bolsonaro faz o mesmo movimento, só que com o sinal inverso, trabalhando com a rejeição de Lula, para garantir que o eleitor de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) não migrem para o petista.”

Dessa forma, o cientista político acredita que a semana “promete ser muito intensa.”

“Há muita incerteza em relação ao momento em que se encerrará a eleição, em primeiro ou segundo turno.”

e acordo com ele, “há protagonismo da polarização entre Lula e Bolsonaro, mas o quadro é incerto, qualquer pequeno movimento, mesmo ganho de voto marginal, vai ser importante.”

Rafael Cortez destaca que parte do eleitorado tem se decidido no final da campanha, que “mobiliza toda a informação possível”, para então firmar o voto.

O primeiro turno das eleições ocorrerá no próximo domingo, dia 2 de outubro.

*Com produção de Isabel Campos/CNN