17 prefeitos do Norte e Noroeste Fluminese compareceram, nesta quarta-feira (06), à sede da Prefeitura Municipal de Aperibé. A reunião discutiu a crise financeira que as cidades enfrentam com a redução das parcelas e o atraso do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Prefeitos na mesa para encontrar medidas que possam amenizar a crise
O FPM, uma transferência constitucional da União para os estados e para o Distrito Federal, teve uma redução significativa no valor das parcelas. Em julho deste ano as prefeituras teriam recebido 34% a menos do que julho de 2022. Em agosto, a redução seria de 22% em relação ao ano mesmo mês do ano anterior.
Segundo o Prefeito Clovinho da cidade de Miracema, o FPM é a principal fonte de receita das cidades. “A cada 10 municípios, 7 sobrevivem de FPM. Se você tem uma redução em um mês de 33%, com certeza vai comprometer todas as finanças do município. A gente está muito preocupado e discutindo estratégias para que as dificuldades não cheguem na ponta”, disse o prefeito, em entrevista à TV Globo.
Paulo Roberto Pinheiro, prefeito de Santo Antônio de Pádua, explicou que a redução do repasse afeta diretamente a prestação de serviços. “Isso está se tornando um fenômeno amplo e assustador. São inúmeras as circunstâncias que os municípios estão sujeito a sofrer com a queda do FPM, consequentemente afetando a saúde, a educação, o repasse para a previdência, ou seja, um caos”, comentou.
Os gestores municipais também contestam a redução na liberação das emendas parlamentares. Atualmente existem emendas já aprovadas para os municípios, mas falta a liberação do pagamento.
Já passou da hora de os Senadores, Deputados e Governador que foram eleitos, trabalharem em prol desses munipios que se nada for feito poderar se tornar um colapso finaceiro em toda região norte e Noroeste-Fluminese.
Por: Marcius Mendes/ Jornal Sem Limites
Imagem: Reprodução da TV.
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