Estatal atribui lucro do segundo trimestre à forte geração
de caixa
O diretor de Comercialização e Logística da Petrobras,
Cláudio Matella, disse no dia 29 de julho, que as dinâmicas que interferem nos
preços da gasolina e do diesel são distintas. Segundo Matella, os dois
combustíveis respondem de forma oposta às mudanças sazonais."Na estação de verão no
Hemisfério Norte, o consumo de gasolina sobe bastante, e os preços ficam mais
altos. Agora vamos caminhar para o fim do ano. Os preços têm cedido e, por
causa disso, reajustamos, percebendo a tendência estrutural de redução. No caso
do diesel, não podemos dizer a mesma coisa. O cenário continua bastante
estressado no mercado internacional. Ao contrário da gasolina, cujos estoques
estão normalizados, os estoques de diesel estão muito abaixo da média histórica
no mundo. E adicionalmente, daqui até o fim do ano, com a proximidade do
inverno, a tendência é de fortalecimento dos preços", afirmou.
No dia 28, a Petrobras apresentou os resultados operacionais e financeiros do
segundo trimestre deste ano. Hoje, os diretores da estatal responderam a
questionamentos. Mastella foi perguntado se havia previsão de queda nos preços
do diesel como vem ocorrendo com a gasolina. Em dez dias, a Petrobras anunciou
duas reduções no
valor de venda de gasolina para as distribuidoras.
Embora tenha pontuado a diferença entre os combustíveis, Mastella não fez
previsão para o diesel e disse que a estatal não faz especulação de preços.
Segundo ele, o mercado é monitorado, e o cenário está em constante avaliação,
com ajustes para cima ou para baixo quando são observadas mudanças.
No balanço do segundo trimestre, a Petrobras registrou lucro
líquido de R$ 54,3 bilhões. O resultado foi atribuído à forte
geração de caixa, refletindo o desempenho operacional e o aumento do preço de
mercado do petróleo. A íntegra
do relatório está disponível na página eletrônica
da Petrobras. Agência Brasil
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