Dados são do Ministério do Desenvolvimento Social.
Na cidade, 6.452 moradores vivem nessa situação; 15,6% da população.
Confira NA TABELA ABAIXO O RANKING DAS 91 CIDADES DO ESTADO DO RJ
Uma pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social aponta que São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, tem o maior número de pessoas vivendo em extrema pobreza no estado, ou seja, com renda familiar abaixo de R$ 70 por pessoa. De acordo com os dados, 6.452 moradores vivem nessa situação, o que representa 15,6% da população. O levantamento tem como base o censo de 2010. Além de São Francisco, a cidade de Porciúncula, no Noroeste, também tem o número negativo.
Ainda de acordo com Ministério do Desenvolvimento Social, 40,6 % da população recebe o auxílio do Bolsa Família, sendo o município que mais usufrui do benefício no Norte Fluminense, chegando perto de cidades do Nordestes do país. O município é também o pior do estado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O catador de lenha Almir Alves Pereira, que sobrevive com R$ 50 por mês, é um dos reflexos dessa realidade. Ele trabalha com uma caçamba improvisada feita com um pedaço de geladeira. Almir mora sozinho em uma casa simples, emprestada pela tia. No imóvel, parte do banheiro não tem teto, não existem lâmpadas, ventilador, televisão, rádio e geladeira, pois não há energia elétrica.
As roupas ficam amontoadas e a água, que ele retirava de um poço que agora está seco, fica guardada em baldes. Ele dorme sem colchão e o fogão de lenha improvisado fica do lado de fora da casa.
"Com o que eu ganho eu compro 1 Kg de arroz e de feijão, e um café, às vezes. Com R$ 50 não dá para fazer uma compra grande. As roupas que eu uso são todas doadas. Eu não tenho luz porque não tenho condições de pagar a conta.", disse Almir.
De acordo com o IBGE, São Francisco tem cerca de 41 mil habitantes. Segundo o Ministério do Trabalho, existem 1.878 empregos formais na cidade. Em nota, a Prefeitura da cidade informou que realiza ações para mudar essa realidade. Entre elas estão a qualificação profissional de mais de 1.500 cidadãos por cursos do Pronatec, Senai e do Programa de Geração de Trabalho.
Foi criado também um balcão de emprego em 2013 para colocar no mercado de trabalho formal 261 profissionais em vagas no município e na região.
Dados
Porciúcula, no Nororeste Fluminense, também tem um número ruim e ocupa a posição 91 do ranking. Silva Jardim, na Baixada Litorânea, está em 89ª. Trajano de Morais, na Região Serrana, ocupa a posição 84.
Os municípios com os melhores índices são Natividade, no Noroeste, que ocupa a sétima posição com 1,7% da população vivendo em extrema pobreza, e Cordeiro, com 1,5%, na quinta posição. Em seguida vem Nova Friburgo com 1,3%.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social aponta que São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, tem o maior número de pessoas vivendo em extrema pobreza no estado, ou seja, com renda familiar abaixo de R$ 70 por pessoa. De acordo com os dados, 6.452 moradores vivem nessa situação, o que representa 15,6% da população. O levantamento tem como base o censo de 2010. Além de São Francisco, a cidade de Porciúncula, no Noroeste, também tem o número negativo.
Ainda de acordo com Ministério do Desenvolvimento Social, 40,6 % da população recebe o auxílio do Bolsa Família, sendo o município que mais usufrui do benefício no Norte Fluminense, chegando perto de cidades do Nordestes do país. O município é também o pior do estado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O catador de lenha Almir Alves Pereira, que sobrevive com R$ 50 por mês, é um dos reflexos dessa realidade. Ele trabalha com uma caçamba improvisada feita com um pedaço de geladeira. Almir mora sozinho em uma casa simples, emprestada pela tia. No imóvel, parte do banheiro não tem teto, não existem lâmpadas, ventilador, televisão, rádio e geladeira, pois não há energia elétrica.
As roupas ficam amontoadas e a água, que ele retirava de um poço que agora está seco, fica guardada em baldes. Ele dorme sem colchão e o fogão de lenha improvisado fica do lado de fora da casa.
"Com o que eu ganho eu compro 1 Kg de arroz e de feijão, e um café, às vezes. Com R$ 50 não dá para fazer uma compra grande. As roupas que eu uso são todas doadas. Eu não tenho luz porque não tenho condições de pagar a conta.", disse Almir.
De acordo com o IBGE, São Francisco tem cerca de 41 mil habitantes. Segundo o Ministério do Trabalho, existem 1.878 empregos formais na cidade. Em nota, a Prefeitura da cidade informou que realiza ações para mudar essa realidade. Entre elas estão a qualificação profissional de mais de 1.500 cidadãos por cursos do Pronatec, Senai e do Programa de Geração de Trabalho.
Foi criado também um balcão de emprego em 2013 para colocar no mercado de trabalho formal 261 profissionais em vagas no município e na região.
Dados
Porciúcula, no Nororeste Fluminense, também tem um número ruim e ocupa a posição 91 do ranking. Silva Jardim, na Baixada Litorânea, está em 89ª. Trajano de Morais, na Região Serrana, ocupa a posição 84.
Os municípios com os melhores índices são Natividade, no Noroeste, que ocupa a sétima posição com 1,7% da população vivendo em extrema pobreza, e Cordeiro, com 1,5%, na quinta posição. Em seguida vem Nova Friburgo com 1,3%.
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