Na avaliação de 67% dos
diretores de veículos de comunicação da América Latina, a imprensa tem
liberdade constitucional, mas é esporadicamente ameaçada ou coagida. O mesmo
grupo acredita que está em curso no continente um amplo processo destinado a
restringir a liberdade dos meios de comunicação.
Essa preocupação foi detectada
num levantamento divulgado na Assembléia da SIP no dia 16 de outubro de 2012.
De acordo com a mesma pesquisa, 36% dos diretores dizem que as ameaças se localizam,
sobretudo nos governos. Outros 28% apontam o sistema judiciário. As
organizações criminosas e o legislativo aparecem em seguida, com 9% e 7%,
respectivamente.
A pesquisa envolveu 14 países e
foi patrocinada pela SIP, com apoio da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e
dos grupos editoriais Estado e RBS. As respostas variaram de uma região para
outra. Na América Central, 33% dos jornalistas consultados apontaram as
organizações criminosas como principal ameaça. "O diagnóstico é
preocupante", disse Marcelo Beraba, diretor da sucursal do Estado no Rio,
ao apresentar a pesquisa. / R.A.
E preocupa muito a imprensa do
interior do estado, com mudanças nas prefeituras representantes do legislativo,
usa de vingança, boicote, intimidação, para calar a imprensa. E muitas das
vezes pagamentos efetuados por contratação de publicação de editais ficam meses
sem ser pago aos jornais, como uma forma de prender, calar. E neste jogo de cadeiras,
de mudanças muitos não aceitam o trabalho profissional de um jornalista, autoridades
se acham acima de tudo e de todos, e pensam que podem calar a imprensa, ledo
engano.A verdadeira imprensa,não,lógico que temos jornais oficias que se calam.
Esta intimidação que muitos
tentam vão por água a baixo, pois os jornais sobrevivem a muitos prefeitos,
vereadores, governadores e até presidentes. Então o melhor é não cutucar onça
com vara curta, pois tem vara para todos os tamanhos, para moldar um mau político,
que pensa em calar a imprensa.
Liberdade de imprensa é a capacidade de
um indivíduo de publicar e acessar informação (usualmente na forma de notícia), através de meios
de comunicação em massa, sem interferência do estado. Embora a liberdade de
imprensa seja a ausência da influência estatal, ela pode ser garantida pelo
governo através da legislação. Ao processo de repressão da liberdade de
imprensa e expressão chamávamos censura.
A liberdade
de imprensa é tida como positiva porque incentiva a difusão de múltiplos pontos
de vista, incentivando o debate e por aumentar o acesso à informação e promover
a troca de idéias de forma a reduzir e prevenir tensões e conflitos. Contudo, é vista como um inconveniente em
sistemas políticos ditatoriais,
quando normalmente reprime-se a liberdade de imprensa, e também em um regime
democrático, quando a censura não necessariamente se torna inexistente.
Texto retirado: O Estado de S.Paulo.
Excelente artigo! quando se trata de imprensa livre.Gostei.
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