terça-feira, 24 de agosto de 2021
MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PODERÃO TER PRIORIDADE NOS PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
As mulheres que forem vítimas de violência doméstica ou familiar terão
prioridade dos programas de geração de emprego e renda financiados pelos
governos Estadual e Federal. É o que determina o projeto de lei 3.901/21, da
deputada Tia Ju (REP), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
(Alerj) vota nesta terça-feira (24/08), em discussão única. O texto recebeu
nove emendas, que ainda podem modificar o texto.
A condição de vítima de violência deverá ser comprovada mediante apresentação
de cópia de boletim de ocorrência ou processo judicial, com concessão de medida
protetiva. O Poder Executivo regulamentará a norma através de decretos. “O
acesso prioritário a tais projetos representa a salvaguarda para mulheres que,
na maioria das vezes, ficam totalmente desamparadas emocionalmente e
financeiramente, após vitimadas pela violência praticada reiteradamente
pelos seus parceiros”, afirmou Tia Ju.
ALERJ
Israel constata que 3ª dose de vacina reduz muito os riscos de Covid-19
JERUSALÉM (Reuters) - Uma terceira dose da vacina da Pfizer
melhorou significativamente a proteção a infecções e a casos graves de Covid-19
entre pessoas com 60 anos ou mais em Israel, em comparação com aqueles que
receberam duas doses, mostraram resultados de estudo publicado pelo Ministério
da Saúde neste domingo.
Os dados foram apresentados em uma reunião de um painel
ministerial de especialistas em vacinação na quinta-feira e apareceram no site
do ministério neste domingo, embora os detalhes completos do estudo não tenham
sido divulgados.
As descobertas foram parecidas com estatísticas relatadas na
semana passada pelo grupo israelense de saúde Maccabi, uma das várias
organizações administrando doses de reforço para tentar conter a variante Delta
do coronavírus.
Detalhando estatísticas do Instituto Gertner de Israel eKI
Institute, funcionários do ministério disseram que entre pessoas com 60 anos e
mais a proteção contra a infecção fornecida a partir de dez dias após uma
terceira dose foi quatro vezes maior do que após duas doses.
Uma terceira dose para maiores de 60 anos ofereceu cinco a
seis vezes mais proteção após dez dias em relação a doenças graves e hospitalização.
Essa faixa etária é particularmente vulnerável ao Covid-19,
e em Israel eles foram os primeiros a receber a vacinação, no final de
dezembro.
Nas últimas semanas, o Ministério da Saúde disse que a
imunidade diminuiu com o tempo para idosos e jovens também.
A maioria das pessoas vacinadas que ficaram gravemente
doentes em Israel tinha mais de 60 anos.
Israel começou a administrar a terceira dose para maiores de
60 anos em 30 de julho. Na quinta-feira, diminuiu a idade de elegibilidade para
mais de 40, e incluiu mulheres grávidas, professores e profissionais de saúde
com idade inferior.
(Reportagem de Jeffrey Heller e Maayan Lubell)
Saiba como acessar 2ª via do comprovante de vacina contra Covid-19
Mais de 75% dos brasileiros adultos já tomaram a primeira
dose da vacina contra a covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. Para
completar a imunização é necessário ficar atento ao período de recebê-la. Cerca
de 107 milhões de brasileiros aguardam o reforço.
Para saber o dia previsto para a segunda dose e o fabricante
da vacina tomada, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) pode
olhar no comprovante recebido no dia da imunização. Mas o que fazer se você não
tem o cartão? Em caso de perda, roubo ou furto do comprovante, o aplicativo
Conecte SUS, do Ministério da Saúde, é uma das maneiras de obter os dados e
confirmar as informações.
A plataforma pode ser acessada diretamente na internet, por
meio do site do Conecte SUS, ou baixando o aplicativo nas lojas de app do
celular. Ele está disponível nos sistemas Android e IOS. Para o primeiro
acesso, será necessário fazer um cadastro e, nos demais, basta inserir o CPF e
uma senha.
Algumas prefeituras disponibilizam a possibilidade de
retirar a segunda via presencialmente. Confira:
São Paulo
O comprovante de vacinação pode ser acessado na versão
digital por meio do aplicativo Poupatempo Digital. Na plataforma, estão
disponíveis três funcionalidades da vacinação contra a covid-19: o
pré-cadastro, a carteira de vacinação digital e a validação do certificado de
vacinação. Podem ser acessadas informações como: doses, data da vacinação,
profissional vacinador, nome e registro do local, fabricante e o número do lote
da vacina aplicada. É possível baixar e fazer a impressão da carteira digital,
caso seja necessário. O documento vem com um QR Code, que comprova os dados do
cidadão.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, quem perdeu o cartão com o registro
da primeira dose deve se dirigir ao posto em que se vacinou para pegar a
segunda via. A prefeitura orienta que essas informações também podem ser
acessadas por meio do aplicativo Conecte SUS.
Distrito Federal
O usuário pode entrar em contato com a Ouvidoria do governo
do Distrito Federal ou procurar a UBS à qual esteja vinculado, para que seja
feita uma consulta no Sistema de Informações do Programa Nacional de
Imunizações (SI-PNI). Em geral, os dados podem ser resgatados no sistema. Caso
as informações não estejam lançadas no SI-PNI, o usuário deve procurar o
coordenador do posto de vacinação em que tomou a primeira dose e relatar a
situação.
Fortaleza
Na capital cearense, os dados estão disponíveis no
site Vacine
Já, na aba “Consultar cadastro”. Também é possível buscar as informações no
aplicativo Mais Saúde Fortaleza, na aba “Vacinas”.
Manaus
As informações e comprovação da vacinação estão disponíveis
no aplicativo Conecte SUS.
Recife
Os recifenses podem tirar todas as dúvidas relacionadas à
vacinação da covid-19 no site conectarecife.recife.pe.gov.br.
Goiânia
Em caso de perda do comprovante de vacinação em Goiânia, o
usuário deve comparecer a uma unidade de saúde em que haja vacinação contra a
covid-19 para emitir novo cartão.
São Luís
O usuário deve se dirigir a um Centro Municipal de Vacinação
com documentos pessoais de identificação. Em caso de perda ou roubo/furto, a
Secretaria Municipal de Saúde de São Luís aplica a vacina sem exigir a
apresentação do cartão físico, apenas checando os dados armazenados da primeira
dose. O governo municipal também destaca que é possível acessar essas
informações no aplicativo Conecte SUS.
Maceió
A Secretaria de Saúde de Maceió informa que os dados sobre a
vacinação de cada usuário são registradas pelo CPF da pessoa vacinada, no
Sistema do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) do Ministério da Saúde. A
pessoa vacinada tem acesso às informações por meio do site ou aplicativo do
Conecte SUS. Também é possível se dirigir a um dos pontos de vacinação e
solicitar a segunda via do cartão. Pelo número do CPF, o atendente no ponto de
vacinação tem acesso às mesmas informações e emite a segunda via do cartão de
vacinação.
Palmas
Em Palmas, a população pode obter um novo cartão de vacina
na Unidade de Saúde da Família (USFs) que aplicou a primeira dose contra a
covid-19. O novo cartão informará o fabricante da primeira dose
administrada. A Secretaria de Saúde do município lembra a possibilidade de
acessar os dados por meio do aplicativo Conecte SUS.
Bebê de apenas dois meses morre de Covid-19 em Mato Grosso
Um bebê de apenas dois meses, infectado com Covid-19 e
internado em estado grave, em Mato Grosso, acabou morrendo neste último fim de
semana.
A informação consta no painel epidemiológico divulgado pela
Secretaria Estadual de Saúde este domingo (23) e, segundo o G1, foi também foi
confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
O menino estava internado há cerca de dez dias, depois de
ser diagnosticado com a doença, e estava com 90% do pulmão comprometido.
A criança tinha nascido prematura, mas saudável, após uma
gravidez de risco. Há 20 dias começou a ter sintomas de tosse e, só ao terceiro
teste, obteve diagnóstico positivo para a Covid-19.
Os pais, que tinham criado uma conta para depósito de ajudas
com as despesas médicas e tratamento do bebê, estiveram ausentes do trabalho
para acompanhar o filho, internado a mais de 500 quilômetros de distância de
casa.
O casal tem ainda dois filhos, de 6 e 7 anos.
Notícia ao minuto
Veneno de cobra brasileira pode ajudar a combater coronavírus, diz Unesp
O Instituto de Química da Unesp apontou que o veneno da
cobra Jararacuçu possui uma proteína capaz de conter a reprodução do vírus da
covid-19. Pelos testes em laboratório, a equipe de cientistas descobriu que o
veneno conseguiu inibir em 75% a capacidade do vírus se reproduzir nas células
de macacos.
A descoberta foi publicada em artigo na revista Molecules e
a expectativa do Instituto é produzir um medicamento que consiga atuar na contenção
do vírus, antes que ele chegue a comprometer o organismo das pessoas.
O peptídeo da Jararacuçu é uma molécula que bloqueia uma das
enzimas da covid-19 responsáveis pela multiplicação do vírus nas células
humanas. A PLPro, enzima que faz este tipo de trabalho, é encontrada em todas
as variantes de SARS-CoV-2, o que torna a descoberta ainda mais promissora no
combate às mutações da covid.
Nos ensaios, a equipe de químicos retirou células de macacos
e incluiu o peptídeo da cobra nessas culturas. Uma hora após o início do teste,
o vírus da covid foi adicionado. Passados dois dias, os pesquisadores avaliaram
os resultados e descobriram a capacidade de reprodução do vírus.
Agora, os especialistas querem determinar qual será o poder
do peptídeo em dosagens diferentes, bem como entender os possíveis efeitos
colaterais e de possível reforço na proteção contra as moléculas do
coronavírus, como por exemplo impedir que o vírus sequer ataque o organismo
humano.
Segundo a Unesp, após o fim dos testes a equipe deve avançar
para a etapa pré-clínica de testes.
Juiz de Fora registra oito possíveis casos da variante Delta do coronavírus
A cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira,
contabiliza oito possíveis casos de pessoas infectadas com a variante Delta do
novo coronavírus. A informação veio à tona nesta segunda-feira (23/8) por meio
de comunicado oficial emitido pela Secretaria de Saúde da prefeitura do
município. Conforme a administração municipal, a Superintendência
Regional de Saúde (SRS) tem coletado amostras na macrorregião Sudeste e
conseguiu identificar os pacientes do município – a partir de exames RT-PCR e
do sequenciamento genético – como prováveis para esta variante. A coleta de
material foi realizada entre os dias 2 e 6 de agosto. Em vídeo publicado nas redes
sociais da prefeitura, a secretária de Saúde, Ana Pimentel, disse, no
entanto, que não há motivo para pânico. “A variante Delta pode ser mais
transmissível, porém é possível evitar a contaminação seguindo os mesmos
protocolos sanitários”, inicia. “Com os resultados, podemos dizer que já
ocorre a transmissão comunitária, ou seja, não é mais possível realizar o
rastreamento dos infectados e a origem do vírus. Isso nos força a redobrar a
atenção e os cuidados com a saúde, mantendo todas as medidas de segurança em
ordem. Fundamental continuar usando a máscara, higienizar bem as mãos e, claro,
evitar as aglomerações”, orientou. O alerta feito pela secretária,
inclusive, foi reforçado pela prefeita Margarida Salomão (PT). “Devemos
redobrar todos os cuidados de prevenção à COVID-19. Máscara, distanciamento
social, higiene das mãos e ambientes com circulação de ar”, escreveu a chefe do
Executivo municipal em uma publicação no Twitter. O Estado de Minas entrou
em contato com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para
saber se os novos casos notificados pela administração municipal foram
computados pela pasta estadual e aguarda retorno. Conforme noticiado
pelo Estado de Minas no dia 21 de agosto, a Prefeitura de Rio Novo,
também na Zona da Mata, confirmou uma morte por COVID-19 causada pela variante.
A vítima de 74 anos veio do Rio de Janeiro para visitar parentes na
cidade do interior mineiro. Segundo a prefeitura, o idoso foi atendido em uma
unidade médica da cidade e reencaminhado a Juiz de Fora, na mesma região do
estado, onde veio a óbito. A variante Delta no estado A
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou nesta
segunda-feira que há 12 casos confirmados da variante Delta no estado. A SES-MG
considera, ainda, a possibilidade de outros 79 registros. “Quanto ao
perfil destes casos notificados à SES-MG, a idade variou entre 8 e 93
anos, com média de 48 anos. Há 51 casos do sexo feminino (56%) e outros 40 do
sexo masculino (44%). Destes, dois casos evoluíram a óbito, sendo um de
Rio Novo e outro de Uberaba”, explicou a pasta. No país, 21% das
amostras já indicam contaminação pela variante.
PEC para blindar Fundo do Idoso de cortes no orçamento estadual do RJ
Deputada estadual Rosane Felix apresentou proposta para assegurar recursos aos programas e ações para a terceira idade
Youtuber gamer Raulzito é denunciado pelo MP por estupro de 2 crianças
O influencer e youtuber de games Raulino de Oliveira Macial,
conhecido como Raulzito,
foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro por estupro
de vulnerável.
Raulzito foi preso em 27 de julho em Santa Catarina, sob
suspeita de ter abusado de menores. O MPRJ pediu a prisão preventiva do
youtuber.
Segundo a denúncia da promotoria, ele teria realizado os
abusos entre fevereiro e maio deste ano, contra duas crianças de 10 e 11 anos,
por pelo menos quatro vezes, na casa de uma delas, em Niterói.
As investigações apontam que ele se aproveitava da fama
entre o público infantojuvenil para escolher crianças com idade entre 10 e 11
anos e se aproximar delas pelas redes sociais.
A convite da mãe de uma das crianças, ele teria se hospedado
na casa deles, e a mãe teria mostrado ao youtuber o trabalho do filho, que
desejava seguir a mesma carreira.
Ainda de acordo com o UOL, durante essa estadia, ele teria
convidado outra criança e sua mãe para visitar a residência e, no quarto da
criança que morava no local, teria cometido os abusos, em forma de
“brincadeiras de cunho sexual”.
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a pena pelo
crime de praticar ato libidinoso com menores de 14 anos é de oito a 15 anos de
prisão.
ISTO É
Dez dias depois, vítimas do terremoto no Haiti resistem resignados
Dez dias após o terremoto que devastou o sudoeste do Haiti,
deixando mais de 2.200 mortos e 12.000 feridos, as vítimas oscilam entre a
resignação e a resistência, tentando enfrentar a falta de assistência no dia a
dia. “Aos poucos estou retomando minha atividade”, disse à AFP Edouard, que
trabalha como mototaxista em Les Cayes, próximo ao epicentro do terremoto de
magnitude 7,2 que atingiu o país em 14 de agosto.
“Mas até agora não estamos tranquilos porque ainda treme:
esta manhã houve um susto forte”, sublinha. "Eu estava lá fora, mas isso
não me impediu de correr."
O trânsito está a todo vapor no centro de Les Cayes e a vida
nesta cidade no departamento sul do Haiti poderia parecer normal se várias das
ruas laterais não estivessem intransitáveis
Desde o terremoto, os moradores tem passado as noites do
lado de fora, dormindo em colchões no chão em frente às suas casas severamente
danificadas, quando não totalmente destruídas.
Cada local público ou terreno livre da cidade foi
transformado em acampamento informal para as famílias das vítimas que enfrentam
a pior miséria.
Os postos de gasolina estão lotados de veículos e, diante
das poucas agências bancárias, longas filas avançam ao sol.
“Temos que voltar a sair às ruas, mesmo que sejamos
vítimas”, lamenta John, cujo irmão foi morto no desabamento da casa de sua
família.
Vendedor de telefones usados, este jovem não acredita nas
promessas de ajuda das autoridades. “Eles podem mandar 100 mil caminhões, as
vítimas continuarão na mesma”, critica.
“Só uma minoria receberá algo e a maioria não receberá nada,
porque as coisas não são feitas com ordem e disciplina”, continua John,
explicando que “os mais fracos não podem ir brigar nos centros de distribuição”
para ajudá-los a conseguir algo.
Na sexta-feira, voluntários inexperientes que chegaram a Les
Cayes para entregar água e comida tiveram que suspender seus trabalhos devido
ao caos que se seguiu, de acordo com o depoimento de um fotógrafo da AFP.
amb/dax/ll/gm/am
Atletas e famosos Afegãos pedem ajuda para retirar cidadãos do país tomado pelo Talibã
Algumas atletas e personalidades famosas do Afeganistão
pediram ajuda a população que está sofrendo no país com a retomada do Talibã ao
poder. Como é o caso da capitã da seleção feminina de futebol, Shabnam Mobarez
que está nos Estados Unidos e fez um apelo para confederação de futebol tirar
outras jogadoras que estão no país
Com a retomada do Talibã ao poder do Afeganistão, algumas
personalidades famosas usaram sua influência para pedir ajuda na retirada de
cidadãos do país. Na última semana o mundo todo ficou impressionado com as
imagens surpreendentes de pessoas tentando sair da cidade após o grupo
extremista tomar o poder. As celebridades locais estão tentando chamar atenção
para a crise que assola sua nação e que põem em risco a vida de milhares cidadãos
afegãos.
Mulheres, crianças, idosos, jovens, todos estão tentando
sair do Afeganistão com medo de uma possível guerra civil. Os conflitos
internos que assolaram o país há algumas décadas corre risco de voltar
novamente, e a população tenta fugir dessas lutas territoriais e políticas que
acabaram com a vida de milhares afegãos. Diversos países do mundo estão com sua
atenção direcionada ao país asiático que é agora o novo epicentro de uma
possível guerra.
Sabendo disso, separamos uma lista com alguns afegãos
famosos que estão pedindo ajuda para retirar cidadãos do país. Confira a
galeria de imagens acima e se surpreenda com os nomes que separamos para você.
PAIPEE
Falsa médica tem prisão mantida após flagrante em hospital no Rio
A estudante de odontologia Nathiely da Silva do Nascimento,
de 20 anos, presa na última quinta-feira (19), por se passar por médica ortopedista no Hospital Municipal Miguel Couto,
no Rio de Janeiro, teve sua prisão mantida pela Justiça. As informações são do
UOL.
No sábado (21), ela teve a prisão em flagrante convertida
para preventiva, após uma audiência de custódia. A defesa da suspeita que pedia
liberdade provisória alegava que o crachá do hospital, o jaleco e o
estetoscópio, observados no momento da prisão, não eram suficientes para
configurar flagrante, pois ela não estaria usando os itens nos leitos.
Porém, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou os
argumentos do Ministério Público, que pediu a prisão preventiva de Nathiely.
Entre eles, estaria a “necessidade da garantia da ordem pública”, uma vez que
segundo uma médica do Hospital Miguel Couto, a suspeita estaria atuando no local
desde 15 de junho e, portanto, não se tratava de um fato isolado.
Nathiely também teria apresentado documentação falsa,
dizendo estudar medicina na faculdade Souza Marques, o que foi negado pela
instituição, e alterando a data de nascimento no crachá que usava.
O juiz Antônio da Fonseca Lucchese disse que “a prisão se
mostra necessária e proporcional, data vênia do entendimento defensivo, devendo
ser destacado que os fatos imputados à custodiada são tipificados como crimes
graves”.
No Instagram, Nathiely se apresentava como médica
especialista em ortopedia e traumatologia, e fingia ter uma rotina de médica.
Chegou a publicar fotos de receituários com o nome dela, inclusive com
prescrição de corticóide. Ela pode ser punida com pena de 2 a 6 anos de prisão.
ISTO É
O inimigo dos indígenas
Jair Bolsonaro trabalha de maneira contrária à preservação
indígena. Isso é fato. Logo que assumiu a presidência disse: “cada vez mais o
índio é um ser humano igual a nós”. Os anos se passaram e, agora, além de
atacar verbalmente os povos originários, o presidente também lhes tira a terra.
Nos últimos trinta e cinco anos, o mandatário foi o único presidente da
República a não demarcar nenhuma terra indígena. Pelo contrário, ao longo de
seu governo, vem incentivando a devastação das florestas e diminuindo a
fiscalização no que diz respeito ao garimpo ilegal em aldeias.
Além disso, é, agora, durante o seu governo, que o Marco Temporal ganha
contornos concretos e desanima a população defensora dos direitos humanos.
Afinal, a ação, que já foi aprovada na Câmara e está agora no Supremo Tribunal
Federal, tem como objetivo fazer com que os povos indígenas só tenham direito
de reivindicar suas terras se as habitavam a partir da Constituição de 1988.
Por essas e outras, os indígenas não tiveram escolhas senão
lutar pela própria sobrevivência. Estão acampados em Brasília, desde o último
dia 22, no movimento “Luta pela Vida”, organizado pela Articulação dos Povos
Indígenas. “Não podemos nos calar diante desse cenário violento”, diz Sônia
Guajajara, uma das lideranças que está à frente do movimento. Querem uma reação
protetiva dos Poderes.
Por mais que Bolsonaro tenda a destruir a população
indígena, ele se esquece que o sinônimo desse povo é a resistência. Lutam há
quinhentos anos e não seria agora o momento de desistir. Sabem muito bem que o
objetivo do atual governo é incentivar a derrubada das florestas. Para eles,
perder a terra é como matar o corpo e a alma. Nossas etnias estão dispostas a
provar que elas são muito maiores do que um presidente mal intencionado.
Mariana Ferrari
Menina de 9 anos com QI maior que Albert Einstein e Stephen Hawking quer ser astronauta
Com apenas 9 anos a mexicana Adhara Pérez planeja
ser astronauta quando
crescer. E se a maioria de nós também sonhava em voar entre as estrelas na
infância, o caso da jovem natural da cidade de Véra Cruz tem um importante
diferencial: com um QI de 162 que supera o quociente de grandes gênios de todos
os tempos como Albert Einstein e Stephen Hawking, ambos com índice estimado em
160, Pérez já é uma sensação nos círculos acadêmicos por seus feitos
impressionantemente precoces – e pelo futuro promissor que se sugere: o sonho
de se tornar astronauta possivelmente se tornará realidade nesse caso.
Ainda que o ofício esteja ainda em seu futuro, o caminho da
mexicana para o espaço já começou, e não é por acaso que ela veste com
todo orgulho um boné da NASA em algumas de suas mais recentes publicações: em
novembro próximo ela irá participar do IASP, o Programa Internacional Aéreo e Espacial, ligado à Agência
estadunidense. Reunindo jovens promissores do mundo todo em Huntsville, no
estado do Alabama, nos EUA, por cinco dias o programa irá reunir engenheiros da
NASA e estudantes para um mergulho em temas como trabalho de equipe, solução e
comunicação para a “adaptação e solução de qualquer problema inesperado”.
A participação no programa é mais um passo rumo ao futuro
que deseja sem conter suas ambições, e além de viajar ao espaço, Pérez pretende participar das missões colonizadoras de Marte. Para isso ela não economiza
esforços e, após concluir a escola com 8 anos, ela atualmente se dedica a dois
cursos universitários: Engenharia de Sistemas na CNCI, e Engenharia Industrial
na UNITEC, ambas no México. Antes de chegar ao espaço, portanto, seus planos
imediatos ainda são terrenos, e a garota
prodígio sonha em migrar para os EUA a fim de estudar para justamente
se tornar uma astronauta.
Como era de se esperar, o caminho para chegar à Marte não
é fácil, e com Pérez não foi diferente: diagnosticada com um quadro leve
de Síndrome de Asperger aos 3 anos, ela sofreu bullying intenso
em sua escola antes de ter seu quadro compreendido e seu potencial
verdadeiramente estimulado – a situação levou a jovem a desenvolver um quadro
de depressão nos primeiros anos de estudo. Felizmente tudo mudou, e hoje
Instituições importantes nos EUA, como a Universidade do Arizona e a Rice
University já convidaram a futura astronauta para estudar: as dificuldades
financeiras da família, porém, fazem com que cada passo seja devidamente
planejado – até chegar às estrelas.
Vitor Paiva
Bolsonaro negocia outra fatia do Governo para o Centrão enquanto esbraveja contra o STF
O desemprego aumentou no Brasil nos últimos meses, assim
como a inflação e os preços dos combustíveis. Em queda está apenas a previsão
de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em meio à insistente pandemia do
novo corona vírus, mas parte do país tem demonstrado muito mais
preocupação em relação à lisura das próximas eleições e à conduta de ministros
do Supremo Tribunal Federal (STF). O regente desse coro se chama Jair Bolsonaro. Enquanto
entretém a audiência, contudo, o presidente negocia nos bastidores de dois a
quatro novos ministérios para o Centrão, o fisiológico grupo que já detém
quatro das 23 pastas na Esplanada. A idéia é assegurar, ainda que temporariamente,
apoio político no Congresso.
Bolsonaro tem estimulado o seu séquito a participar de uma manifestação
em seu apoio e contra o STF na próxima data cívica do dia 7 de setembro.
Publicamente, também segue esticando a corda contra ministros do tribunal
—já pediu o impeachment de um, Alexandre de Moraes, e promete
fazer o mesmo com Luís Roberto Barroso, também presidente do Tribunal Superior
Eleitoral. Além disso, insiste na infundada tese de que, sem voto impresso, já derrubado pela Câmara, as eleições de 2022 podem ser
fraudadas. O show distrai a audiência e desvia o foco do que de fato está
acontecendo em seu Governo e, principalmente, daquilo que, por mais que se
esforce, a gestão Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, não
conseguem fazer avançar.
Para lembrar ao presidente quais são os verdadeiros desafios
que o país enfrenta, 22 governadores se reuniram nesta segunda-feira para
articular uma reunião com os chefes dos poderes —a última tentativa de algo do
tipo foi abortada pelo presidente do STF, Luiz Fux, após insultos
de Bolsonaro a seus colegas de tribunal. O Fórum Nacional de Governadores
solicitou a Bolsonaro e aos presidentes da Câmara, do Senado e do STF uma
audiência “com o propósito de identificar e pautar pontos convergentes e estratégias
visando salvaguardar a paz social, a democracia e o bem-estar socioeconômico da
população brasileira”. A carta é assinada pelo governador do Distrito
Federal, Ibanes Rocha, coordenado do fórum.
Pressionado do lado de fora, Bolsonaro ainda tenta arrumada
a própria casa. Conforme interlocutores do Planalto, os ministérios atualmente
negociados em troca de apoio político seriam divididos igualitariamente entre
indicados por senadores e deputados de partidos como PL, PP e Republicanos —o núcleo duro do Centrão. Ainda não está claro quais cargos
seriam disponibilizados. Duas possíveis áreas são o Desenvolvimento Regional e
o Turismo. O presidente liberaria seus atuais ocupantes, Rogério Marinho e
Gilson Machado, para percorrerem seus Estados, iniciando suas campanhas
eleitorais. Marinho pretende concorrer ao Governo ou ao Senado pelo Rio Grande
do Norte. Machado almeja o Senado por Pernambuco.
Outro que corre o risco de ser apeado do primeiro escalão da
gestão Bolsonaro, conforme relatos de políticos próximos ao presidente, é o
general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Amigo
do presidente, o militar da reserva tem perdido cada vez mais espaço para os
políticos profissionais. Sua retirada seria uma saída fácil para conseguir
acomodar os aliados.
Até abril do ano que vem, quando os candidatos são obrigados
pela legislação eleitoral a deixar os ministérios, outras dez pastas devem
sofrer mudanças. Entre elas está a da Agricultura, para que deputada federal
Tereza Cristina (DEM-MS) tente a reeleição, e a do Trabalho, para que o
ministro e deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) alce voos mais altos —ele deve
concorrer ao Governo do Rio Grande do Sul. Também figuram entre os pretensos
concorrentes alguns estreantes nas urnas, como o ministro da Justiça, Anderson
Torres, e a dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Com essa potencial reforma ministerial, a tendência é que o
Centrão aumente ainda mais sua presença no Governo. Os cargos não devem
necessariamente ser ocupados por lideranças políticas, como no caso do senador
Ciro Nogueira (Progressistas-PI), atualmente na Casa Civil, mas com a indicação
de nomes apresentados como “técnicos”. Todo o cenário traçado ainda pode mudar,
caso as chances de Bolsonaro nas urnas se reduzam ainda mais. Hoje, ele ainda
tem condições de disputar um projetado segundo turno contra o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois registra de 24% a 35% da preferência dos eleitores, de
acordo com cenários testados em pesquisas eleitorais feitas por institutos
como Atlas Políticos, Datafolha e XP Ipespe. Mas, ainda segundo todos esses institutos,
Bolsonaro perderia para o petista num segundo turno.
“Até o limite, estaremos com Bolsonaro. Mas não seguiremos
em canoa furada até o fim”, confidenciou uma liderança do Centrão na Câmara.
Uma eventual mudança para uma candidatura Lula ou para uma candidatura de
terceira via, ainda incerta, tem sido debatida entre esses líderes partidários.
A principal preocupação, efetivamente, é garantir um elevado número de cadeiras
no Congresso para a próxima legislatura, e não necessariamente eleger o
presidente da República.
Perda de apoio
Apesar de passar boa parte do dia falando sobre urnas
eletrônicas e ministros do STF, uma das principais preocupações do presidente é
a perda do apoio no Legislativo. Seu movimento de pedir a destituição de
ministros do Supremo resultou na construçã de um muro no Senado. Os senadores
avisaram que, por enquanto, deixarão a indicação de André Mendonça para a cadeira vaga do STF em
banho-maria. Não há nenhuma disposição para votar o indicado por Bolsonaro para
a vaga de Marco Aurélio Mello, que deixou o cargo há mais de um mês.
Essa reação gerou outro movimento no meio jurídico. O
ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), já
avisou que está disponível para ser o indicado por Bolsonaro, caso ele desista
de Mendonça. Não é a primeira vez que Martins —entre outros players do judiciário brasileiro— se
apresenta para esse jogo. O que pesa contra ele é sua proximidade com o
senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia e
considerado um inimigo pelo chefe do Executivo.
Outra sinalização de perda de força vinda do Senado é a
votação dos senadores para a recondução de Augusto Aras para a Procuradoria Geral da
República. Sua sabatina deve ocorrer nesta terça-feira, e a tendência é de que
ele seja aprovado para seguir como procurador-geral pelo plenário com menos
apoio do que obteve dois anos atrás, em seu primeiro mandato. Na ocaisão, Aras,
contou com apenas dez votos contrários, de um total de 81 eleitores.
Na Câmara, os problemas são outros. A proposta de reforma do
Imposto de Renda está travada, assim como a reforma tributária. Também na pauta
econômica, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), iniciou a
tramitação da proposta de emenda constitucional que extingue quatro impostos
(Cofins, PIS, Pasep e IPI) e os unifica, criando um imposto de valor agregado.
Poderia ser apenas uma valorização de uma proposta do próprio Legislativo, mas,
para articuladores políticos, foi uma afronta ao ministro Paulo Guedes, que
lutava para que esse texto não progredisse. É o tipo de má notícia para o
Governo que o presidente tem tentado esconder por trás de uma cortina de fumaça interminável.
EL PAÍS
EUA aceleram operação de evacuação do Afeganistão
Os Estados Unidos estão acelerando o processo de evacuação
do Afeganistão.
Segundo o Pentágono, as forças norte-americanas no país retiraram
mais de 10.000 pessoas entre a noite de domingo (22.ago.2021) e essa 2ª feira
(23.ago).
“Estou muito confiante de que vamos manter esse esforço”,
declarou o general do Exército Stephen R. Lyons, durante entrevista a
jornalistas nessa 2ª feira (23.ago).
O presidente dos EUA, Joe Biden,
disse na última 4ª feira (18.ago) que pode estender o prazo para retirar as tropas
norte-americanas do Afeganistão, estipulado para 31 de agosto. Nessa 2ª
(23.ago), Suhail Shaheen, porta-voz do Talibã, afirmou que “prolongar a
ocupação” seria “ultrapassar uma linha vermelha” que traria “consequências”.
Segundo o general norte-americano, a aceleração do processo
é possível pelo esforço dos envolvidos em maximizar as operações.
“Temos vários aviões no sistema [de evacuação], mas
temos o dobro de tripulação. A ideia é manter esses aviões em movimento o tempo
todo”, disse Lyons. “Eu realmente agradeço o trabalho em andamento no
Afeganistão para reduzir o tempo [das aeronaves] em terra para
menos de uma hora.”
Além disso, ele afirmou que as equipes no local estão
trabalhando para que todos os aviões estejam lotados ao deixar o aeroporto.
Cenas de caos no aeroporto de Cabul são registradas
desde que o Talibã tomou o poder, em 15 de agosto. Há registro de 20 mortos
dentro e nos arredores do local.
ENTENDA
O Talibã governou o Afeganistão de 1996 a 2001, com a
imposição de um regime baseado numa interpretação radical da lei islâmica. Foi
retirado do poder por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos depois dos
ataques de 11 de setembro de 2001.
O anúncio da retirada das tropas norte-americanas, em maio
deste ano, e a consequente diminuição no número de militares dos Estados Unidos
possibilitaram que o grupo ampliasse seu escopo e conquistasse territórios. Os
membros do grupo avançaram contra as principais cidades do Afeganistão desde o
começo de agosto.
Em 15 de agosto, chegaram à capital Cabul e, na ausência do
presidente Ashraf Ghani, instituíram o Emirado Islâmico do Afeganistão.
Poder 360
Talibã não aceita prolongar prazo para retirada de civis de Cabul
Diante da pressão do Talibã, G7 reúne-se para discutir o que
fazer com a multidão que tenta sair do Afeganistão. Alemanha, Espanha e Itália
já se comprometeram a ajudar pelo menos 15 mil pessoas a deixarem o
Afeganistão.
Os governos ocidentais consideram improvável o prolongamento da janela de evacuação para permitir
mais tempo para a retirada de pessoas do Afeganistão via aeroporto de Cabul. O
ceticismo foi revelado esta terça-feira (24.08) pelo ministro da Defesa do
Reino Unido, Ben Wallace.
Por sua vez, o grupo radical disse que o prazo de 31 de
agosto é final. "Eles concordaram em retirar todas as suas forças até 1 de
maio, mas violaram esse prazo. Agora, anunciaram que retirarão todas as suas
forças até 31 de agosto. Eles devem acatar o anúncio. Se violarem, cabe à nossa
liderança decidir como proceder e o que fazer", disse o porta-voz do
Talibã, Suhail Shaheen.
O ministro Wallace disse a emissora britânica Sky News que
tem dúvidas de que haverá um prolongamento "não só devido ao que os
Talibãs disseram, mas também se olharmos para as declarações públicas do
Presidente Biden ".
Reunião do G7
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrenta pressão
para estender o prazo definido para 31 de agosto para evacuar as milhares de
pessoas que procuram fugir do Talibã. Líderes do grupo dos sete países mais
industrializados do mundo (G7) deverão discutir o tema esta terça-feira
(24.08).
Segundo dados do governo norte-americano, só nas últimas 24
horas, cerca de 16 mil pessoas deixaram Cabul através dos voos que não param de
sair do aeroporto militar da capita afegã. No entanto, outras milhares tentam a
sua sorte, e o caos é uma permanente à volta do aeroporto.
Desde 14 de agosto, véspera da tomada da capital afegã pelos
talibãs, que assim é. Dia e noite aviões pousam e decolam do aeroporto de
Cabul, a única porta de esperança de milhares de afegãos e estrangeiros que
querem deixar o país.
Atualmente mais de 5 mil soldados americanos tentam garantir
a segurança no processo de retirada no aeroporto de Cabul.
O que diz a Alemanha?
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko
Maas, a Alemanha está a negociar a segurança do aeroporto e soluções para
mantê-lo a funcionar após 31 de agosto.
"Em primeiro lugar, estamos a conversar com os EUA,
Turquia e outros parceiros com o objetivo de facilitar uma operação civil no
aeroporto de Cabul para permitir a evacuação de pessoas. Também teremos de
continuar a conversar sobre isso com os talibãs, que certamente terão um papel
especial a desempenhar na operação do aeroporto após a retirada das tropas
americanas", disse Heiko Maas
Alemanha, Espanha e Itália já se comprometeram a ajudar pelo
menos 15 mil pessoas a deixarem o Afeganistão. Os refugiados serão alojados
temporariamente nas bases militares que os EUA têm em conjunto com esses países
europeus.
Estados ensaiam a volta dos shows no Brasil — mas variante delta preocupa
A toada de incertezas atinge especialmente as casas de
shows, que lutam para sobreviver. Há algumas semanas, tanto em São Paulo,
quanto no Rio de Janeiro, esses lugares já haviam sido autorizados a funcionar
com número reduzido e público sentado. A secretária de desenvolvimento
econômico do estado de São Paulo, Patricia Ellen, destacou que a abertura está
sendo gradual e que o público não deve achar que liberou geral. "Eventos
com público em pé só em novembro", garantiu. A variante delta também
preocupa o governo, embora até este momento o risco, segundo a secretaria,
esteja controlado. "A preocupação de que qualquer coisa possa prejudicar a
retomada é constante. Estamos monitorando a variante delta em todo o
estado", completa.
Até lá, o estado pretende realizar dezenas de eventos testes
para descobrir o comportamento do vírus. "Mas em hipótese nenhuma as
máscaras serão liberadas. Elas sempre serão obrigatórias", disse. Segundo
Patrícia, o estado está em contato com governantes de cidades da Holanda, Reino
Unido e Estados Unidos para entender como os eventos testes ocorreram por lá.
"Esses contatos internacionais foram úteis para entendermos a necessidade
de testagens e exigências de cartões de vacinações para definirmos o que iremos
fazer", contou. Na capital paulista, a prefeitura anunciou nesta segunda-feira
que vai exigir comprovante de vacina contra a Covid para entrada em eventos,
shoppings e restaurantes. Segundo a secretária, o maior problema para os
empresários do setor de eventos é a falta de previsibilidade. "Trata-se de
uma área em que a agenda é muito importante. Como você vai marcar um show sem
saber se naquela data ele poderá ocorrer", diz ela.
Enquanto isso, não param de ser anunciados shows e eventos
até o fim do ano. O Tom Brasil anunciou para domingo, 29, o Aquiles Priester
Drum Festival, só com bateristas de heavy metal. A agenda é extensa no Espaço
das Américas. Ainda este mês, Oswaldo Montenegro fará shows por lá e em outubro
será a vez de Ney Matogrosso. O Blue Note também reabrirá em outubro, com
apresentações de Hamilton de Holanda, Toquinho e João Bosco. Vale lembrar que
em todos esses eventos, o público deverá ficar sentado e a lotação do espaço
estará reduzida para evitar aglomeração. Mas a novidade na cidade será o
Knotfest, organizado pela banda de heavy-metal Slipknot, que terá o público em
pé. Previsto para dezembro, no Sambódromo da Anhembi, o evento terá shows de
diversas bandas internacionais, inclusive o Slipknot.
Em Salvador, na Bahia, a realização de eventos-testes ainda
está em fase de planejamento. Em nota, a prefeitura da capital baiana afirmou
que fará uma "retomada gradual e responsável do setor de eventos,
atividade de extrema importância para a cidade", mas que os detalhes de
como isso vai ocorrer ainda não foram concluídos e validados. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a realidade é semelhante à de São Paulo,
com as casas de eventos abrindo para shows com o público sentado. O estado
anunciou, inclusive, que irá fazer 25 festas e 15 eventos de esporte na capital
e no interior para avaliar se ocorrerão novas contaminações. A surpresa por lá,
no entanto, foi o anúncio de que a prefeitura pretender realizar 40 dias de
Carnaval em 2022, começando em janeiro e se estendendo até março.
A queda constante no número de infecções e mortes, além do
aumento da vacinação, permitem alguma esperança. Com a abertura atual, nas
próximas semanas será possível observar se essa curva avançará ainda mais no
retorno da tão sonhada normalidade.
Brasil registra 370 mortes por Covid em 24 h e se aproxima de 575 mil óbitos
O Brasil registrou 370 mortes e 15.364 casos de Covid, nesta
segunda-feira (23). Com isso, o país chega a 574.944 óbitos e a 20.583.286
infecções por Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Aos domingos, segundas e feriados, os números da pandemia
costumam ser menores, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.
Devido a problemas, o Ceará não atualizou os dados
relacionados à Covid.
As médias móveis de mortes e de casos se encontram em
estabilidade. A média de óbitos agora é de 766 por dia e a de infecções, de
29.186 dárias.
O momento merece atenção e cuidado, apesar dos números
inferiores ao de semanas passadas. O país já tem circulação comunitária da mais
transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em
outros países. A delta também já parece causar problemas no Rio de Janeiro, que
vê aumentos de casos e internações.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de
colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e
G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus.
As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente
com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados
pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 2.230.548 doses de vacinas contra
Covid-19, nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de
Saúde, foram 1.359.451 primeiras doses e 844.244 segundas. Também entram nessa
conta 26.853 doses únicas da Janssen aplicadas.
Ao todo, 124.189.677 pessoas receberam pelo menos a primeira
dose de uma vacina contra a Covid no Brasil 51.860.452
delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid,
já são 55.939.618 pessoas com esquema vacinal completo no país.
Com isso, 79,71% da população com mais de 18 anos já recebeu
ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de
dose única) e 34,76% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses
recebidas ou a dose única da Janssen.
O Brasil chegou recentemente a 30% de adultos com esquema
vacinal completo.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses
deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social,
afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em
resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou
sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a
interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo
divulgou dados conflitantes.
Caminhoneiros agora se dividem sobre apoio aos protestos no dia 7 de setembro
Caminhoneiros em diferentes pontos do país agora estão
divididos em relação às manifestações agendadas por grupos bolsonaristas para o
dia 7 de setembro.
Para lideranças mais antigas da categoria, que comandaram
paralisações anteriores, os caminhoneiros precisam manter o foco e se
mobilizarem para fazer a defesa de seus pleitos, em especial a mudança na
política de preços de combustíveis e a defesa dos pisos mínimos para o frete bandeiras não contempladas, avaliam, pelo movimento em curso.
As manifestações na semana da pátria têm como metas apoiar o
presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fazer oposição aos ministros do STF
(Supremo Tribunal Federal) e defender a volta do voto impresso.
Esse grupo argumenta que foi traído pelo agronegócio após a
grande paralisação em 2018 e não teria razões para apoiar fazendeiros e
pecuaristas, que estão entre incentivadores da mobilização e buscam a adesão
dos caminhoneiros. Mas mesmo essa parcela já admite que a decisão de participar
ou não vai acabar sendo individual, pois novos grupos de caminhoneiros têm
defendido a adesão por convicções políticas, rachando a categoria.
Entre esses novos manifestantes, que já confirmam sua
participação, a pauta mais econômica não existe ou se tornou difusa. Essa
parcela da categoria defende que aderir é um dever cívico.
Odilon Fonseca, de Confresa (MT), por exemplo, afirma que a
maioria dos caminhoneiros de sua região apoiam o protesto. Segundo ele, a ideia
é que as manifestações comecem a mobilização em 7 de setembro e sigam nos dias
seguintes. Ele diz que irá para Brasília de carro se manifestar, pedindo a
troca dos ministros do STF.
Fonseca afirma não reconhecer quem se diz líder da categoria
dos caminhoneiros autônomos e rejeita as pautas apontadas como prioritárias
para os caminhoneiros. Na sua avaliação, a tabela do frete, caso fosse adotada,
até iria prejudicar os caminhoneiros autônomos, que perderiam espaço para as
transportadoras de profissionais contratados.
Fonseca diz esperar apoio do agronegócio nas manifestações,
em especial na organização de acampamentos e alimentação de quem estiver em
Brasília.
O caminhoneiro Marinaldo Machado, por sua vez, diz estar
organizando a paralisação nas cidades de Ponta Grossa e Wenceslau Braz, no
Paraná. Conta que, além de caminhoneiros, há empresários e fazendeiros juntos
na greve.
Segundo Machado, o movimento acontecerá em todas as capitais
e em algumas cidades do interior. Nas estradas, deverão circular apenas
ambulância, caminhões com carga viva e rações, bem como automóveis pequenos.
O caminhoneiro diz que, no país, está confirmado o
fretamento de mais de 500 ônibus com destino a Brasília. O financiamento para
viagem é feito localmente, por vaquinhas, segundo ele.
Janderson Maçanero, caminhoneiro de Itajaí (SC) conhecido
como Patrola, diz que a pauta do dia 7 de setembro não tem mesmo relação com os
pedidos dos caminhoneiros, mas que, ainda assim, ele deve se manifestar.
"Acho que é necessária alguma movimentação no STF e a implantação do voto
auditável", afirma.
A adesão dos caminhoneiros ganhou nova abordagem após a
divulgação do vídeo com a convocação para os atos feita pelo cantor e
ex-deputado Sérgio Reis, que também têm apoio de parte do agronegócio.
Ao menos dois líderes caminhoneiros afirmam ter recebido
ligação de Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil (associação de
produtores de soja), pedindo apoio para as manifestações nos últimos meses.
A casa de Galvan foi alvo de busca e apreensão pela Polícia
Federal, após mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a
pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) que investiga a participação do
empresário no financiamento das manifestações.
Vários representantes, por outro lado, ainda tentam
dissociar os caminhoneiros do movimento. Marcelo da Paz (do grupo de
caminhoneiros que atua no Porto de Santos), Nelson de Carvalho Júnior (de Barra
Mansa, no Rio de Janeiro) e Wallace Landim, mais conhecido como Chorão, devem
se reunir em Brasília no dia 18 de setembro para debater as pautas da
categoria.
Eles dizem que a realização do encontro após a semana da
pátria mostra que não há vinculação do grupo com os atos políticos. Segundo
Marcelo da Paz, é possível que ali seja, de fato, deliberada uma paralisação
nacional.
Marconi França, líder do grupo em Pernambuco, diz ter
recebido o contato há cerca de três meses e ter negado o apoio argumentando que
a categoria é apartidária. "O que eles querem é dar um golpe na
democracia, e isso não vamos aceitar," diz França.
Ronaldo Lima, caminhoneiro do Mato Grosso, diz que a grande
paralisação de 2018 foi feita a partir da união dos caminhoneiros e do
agronegócio.
Porém, afirma, os caminhoneiros se sentiram traídos após a
greve porque os empresários entraram com uma ação no STF questionando a
constitucionalidade dos pisos mínimos de frete, uma das contrapartidas do
governo do então presidente Michel Temer para encerrar os protestos.
Lima afirma que uma paralisação seria interessante para a
categoria, mas desde que ela fosse discutida com todas as lideranças e
colocasse em pauta os pedidos do grupo, o que não estaria acontecendo na
manifestação do dia 7.
Em nota, a Aprosoja Brasil disse que não possui qualquer
ligação com os atos, não responde nem financia os atos e repudia qualquer
publicação que vincule a associação a movimentos violentos ou ilegais.
A reportagem tentou entrar em contato com Galvan, presidente
da entidade, mas não teve retorno.
Folhapress
Bolsonaro volta a mentir e atacar as urnas eletrônicas para inflar manifestações
O presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) voltou a mentir sobre o processo
eleitoral e a atacar a democracia e o sistema de votação no dia 23 de agosto
durante uma entrevista à Rádio Regional, de Eldorado (SP), com o intuito de
inflamar apoiadores para os atos de 7 de setembro, marcados para São Paulo e
Brasília. As informações são da Folha.
O presidente voltou a defender a tese do voto impresso para
as eleições de 2022 e a afirmar que os votos são contados em um “quartinho
secreto, por meia dúzia de pessoas”, o que é mentira.
“O que que é a alma da democracia? É o voto. O povo quer que
você, ao votar, tenha a certeza de que o teu voto vai para o João ou para a
Maria. Não quer que, num quartinho secreto, meia dúzia de pessoas conte os seus
votos”, disse Bolsonaro.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, assim que a
votação é encerrada no dia da eleição, os presidentes das seções eleitorais
encerram a coleta de votos e, em seguida, a urna eletrônica imprime o Boletim
de Urna, um extrato dos votos depositados pelos eleitores para cada candidato e
legenda.
Esses boletins são divulgados imediatamente na porta de cada
seção eleitoral para transparência, e outras vias dos mesmos boletins são
entregues aos cartórios eleitorais e aos representantes ou fiscais dos partidos.
A totalização dos votos é computada pela soma de todos os
boletins de urna, sem qualquer interferência humana, no TSE, em Brasília.
Bolsonaro também insistiu mais uma vez em falar que houve um
ataque de hackers ao sistema do TSE em 2018, motivo pelo qual ele já é
investigado pelo STF por vazamento de informações sigilosas. Segundo o TSE,
nunca houve fraude no sistema de apuração das urnas eletrônicas.
“A gente espera que tenhamos eleições limpas, democráticas e
com contagem pública de votos no ano que vem. Não podemos conviver com essa
suspeição”, disse o presidente.
Mais tarde, durante uma conversa com apoiadores no Palácio
da Alvorada, Bolsonaro disse que está conspirando para que todos cumpram a
Constituição, sem dar detalhes dessas supostas ações.
“Só tenho uma coisa a falar. Estou conspirando, sim, e
muito. Para que todos cumpram a nossa Constituição, ok? Essa é a minha
conspiração. Cumpram a Constituição, só isso”, disse o presidente.
Bolsonaro também prometeu enviar ao Senado um pedido de
impeachment do também ministro do STF e presidente do Tribunal Superior
Eleitoral, Luís Roberto Barroso, contra quem tem feito ataques sistemáticos em
suas investidas retóricas na defesa da implementação do voto impresso,
rejeitado pelo Congresso no último dia 10.
Na última sexta-feira (20), o presidente entregou à Casa um
pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito
das fake news no qual ele foi incluído por declarações feitas em uma de suas
transmissões semanais pela internet contra o sistema de voto eletrônico.
Estadão
Brasileiros estão menos preocupados com a pandemia
A preocupação dos brasileiros com a pandemia diminuiu. É o
que mostra uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa em Comunicação,
Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS-UnB), em parceria com
o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD). Segundo o
estudo, dos 1009 entrevistados entre junho e julho, apenas 35% disseram estar
muito preocupados com a Covid-19; 34% responderam estar bastante preocupados;
26% afirmaram estar só um pouco preocupados e 5% falaram que não estão
preocupados. Em março, o número dos muito preocupados chegava a 52%.
O levantamento também apontou que 14% dos participantes
acreditam que não têm nenhum risco de ter Covid-19, contra 21% que acham que
têm um grande risco. Já 86% afirmaram que conhecem alguém que morreu pela
doença. “Não podemos diminuir os cuidados. A variante delta está circulando e
mostrando seu potencial de contaminação, o que tem feito vários países
retomarem medidas de restrições. Reforço que precisamos continuar com uso de
máscaras e álcool em gel, evitar aglomerações, entre outros", alerta Wladimir
Gramacho, coordenador do centro de pesquisa onde o estudo foi realizado. Pare
ele, a queda do nível de preocupação pode ter ocorrido pelo fato de a pandemia
estar mais controlada na maioria dos estados brasileiros, principalmente pelo
avanço da vacinação.
A pesquisa ainda aborda a questão da testagem de brasileiros
na pandemia. Entre junho e julho, 58% dos entrevistados disseram não ter tido a
Covid-19, mas nunca realizaram o exame; 20% afirmaram não ter tido a doença,
mas fizeram o teste; 3% tiveram a doença sem sintomas; 18% desenvolveram
Covid-19 e a trataram em casa; e 1% teve a doença e foi
hospitalizado. "Esses números só comprovam que o Brasil realmente
testou pouco. Isso preocupa bastante, já que a realização de exames é uma das
melhores estratégias para conter a transmissão da Covid-19, além claro, da
vacinação em massa e dos cuidados individuais da população, que não podem ser
flexibilizados", completa Wladimir Gramacho.
VEJA
Prefeitura de SP volta atrás e diz que ‘passaporte da vacina’ será opcional
O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson
Aparecido, disse que o comprovante de vacinação contra a Covid-19, o
“passaporte da vacina”, que teve sua obrigatoriedade anunciada pelo
prefeito Ricardo Nunes (MDB),
nesta segunda-feira (23), será opcional para bares, restaurantes e shoppings.
De acordo com Aparecido, no entanto, restaurantes com eventos e teatros de
shoppings, por exemplo, vão precisar do comprovante que, segundo o anúncio de
Nunes, será emitido por um aplicativo com QR Code.
A Vigilância Sanitária municipal ainda irá definir, até a publicação da norma
que regulamentará o assunto, quais regras passarão a valer na cidade.
O aplicativo deve ser lançado até dia 27 de agosto, e os cidadãos devem efetuar
um cadastro e emitir o QR Code, que será lido pelos estabelecimentos, para que
saibam se a pessoa está com alguma dose atrasada, caso em que a entrada deverá
ser barrada.
“Se o estabelecimento estiver com pessoas sem vacina, e isso for observado pela
Vigilância Sanitária, ele sofrerá multa”, disse Ricardo Nunes em uma coletiva
de imprensa.
Fonte e foto: G1
Eleitor desaprova falas mais agressivas de Bolsonaro, mostra pesquisaEleitor desaprova falas mais agressivas de Bolsonaro, mostra pesquisaEleitor desaprova falas mais agressivas de Bolsonaro, mostra pesquisa
Um estudo realizado pela c
onsultoria Atlas demonstrou que o
eleitor tende a avaliar negativamente as falas mais agressivas do presidente
Jair Bolsonaro (sem partido). Um estudo realizado pela consultoria Atlas
demonstrou que o eleitor tende a avaliar negativamente as falas mais agressivas
do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Um estudo realizado pela
consultoria Atlas demonstrou que o eleitor tende a avaliar negativamente as
falas mais agressivas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A ferramenta desenvolvida pela entidade funciona como uma
espécie de termômetro do humor do eleitor. Os participantes são estimulados a
sinalizar valores positivos ou negativos enquanto acompanham trechos de falas
do presidente, numa escala que vai de "terrível" a
"excelente".
Mais de 2.500 eleitores participaram de uma análise do
pronunciamento de Bolsonaro sobre a pandemia em 2 de julho. O levantamento
mostra que em momentos de discurso moderado, com menções à vacinação e às
mortes pela doença, a percepção foi positiva. Entretanto, quando o presidente
passa a atacar adversários políticos e repetir falas negacionistas, as
avaliações desabam.
Um movimento similar ocorreu na análise de uma transmissão
ao vivo realizada em 29 de julho, em que o presidente prometeu mostrar provas
de suposta fraude na eleição de 2018. As análises começaram nas posições de
neutralidade ou ligeiramente positivas, mas despencaram quando o presidente fez
ataques ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luís Roberto
Barroso, e afirmou que não seria possível provar a tese de fraude nas urnas
eletrônicas. Um movimento similar ocorreu na análise de uma transmissão ao
vivo realizada em 29 de julho, em que o presidente prometeu mostrar provas de
suposta fraude na eleição de 2018. As análises começaram nas posições de
neutralidade ou ligeiramente positivas, mas despencaram quando o presidente fez
ataques ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luís Roberto
Barroso, e afirmou que não seria possível provar a tese de fraude nas urnas
eletrônicas.
"É nítido que cada vez que Bolsonaro perde essa postura
mais presidencial, a reação da audiência piora. À medida em que ele focar
mais no governo e na governabilidade do país, em resolver os problemas reais
que o Brasil tem, e menos em atacar adversários, ataques contra juízes do
STF, ataques pessoais, muitos deles, ele terá a chance de reverter sua queda de
popularidade", afirma Andrei Roman, CEO da Atlas e cientista
político.
Entre todos os participantes, apenas os segmentos de homens
e evangélicos, tradicionais apoiadores do presidente, seguiram considerando as
falas numa posição ligeiramente acima do "neutro". A maior queda da
avaliação foi entre jovens de 16 a 24 anos, no discurso a respeito da pandemia.
Para o cientista político Paulo Ramirez, a percepção do
eleitor sobre o discurso do presidente tem a ver com a situação política,
econômica e social do país. "Muitos brasileiros perderam parentes ou
conhecidos no meio da pandemia, tiveram colegas, familiares próximos
desempregados. Todas essas questões acabam produzindo um verdadeiro desgaste da
imagem do governo Bolsonaro. Alguns analistas políticos já indicam certas
dificuldades que Bolsonaro possa vir a ter para alcançar o segundo turno, caso
mantenha esse tipo de discurso", comenta.
Tv Cultura