Com apenas 9 anos a mexicana Adhara Pérez planeja
ser astronauta quando
crescer. E se a maioria de nós também sonhava em voar entre as estrelas na
infância, o caso da jovem natural da cidade de Véra Cruz tem um importante
diferencial: com um QI de 162 que supera o quociente de grandes gênios de todos
os tempos como Albert Einstein e Stephen Hawking, ambos com índice estimado em
160, Pérez já é uma sensação nos círculos acadêmicos por seus feitos
impressionantemente precoces – e pelo futuro promissor que se sugere: o sonho
de se tornar astronauta possivelmente se tornará realidade nesse caso.
Ainda que o ofício esteja ainda em seu futuro, o caminho da
mexicana para o espaço já começou, e não é por acaso que ela veste com
todo orgulho um boné da NASA em algumas de suas mais recentes publicações: em
novembro próximo ela irá participar do IASP, o Programa Internacional Aéreo e Espacial, ligado à Agência
estadunidense. Reunindo jovens promissores do mundo todo em Huntsville, no
estado do Alabama, nos EUA, por cinco dias o programa irá reunir engenheiros da
NASA e estudantes para um mergulho em temas como trabalho de equipe, solução e
comunicação para a “adaptação e solução de qualquer problema inesperado”.
A participação no programa é mais um passo rumo ao futuro
que deseja sem conter suas ambições, e além de viajar ao espaço, Pérez pretende participar das missões colonizadoras de Marte. Para isso ela não economiza
esforços e, após concluir a escola com 8 anos, ela atualmente se dedica a dois
cursos universitários: Engenharia de Sistemas na CNCI, e Engenharia Industrial
na UNITEC, ambas no México. Antes de chegar ao espaço, portanto, seus planos
imediatos ainda são terrenos, e a garota
prodígio sonha em migrar para os EUA a fim de estudar para justamente
se tornar uma astronauta.
Como era de se esperar, o caminho para chegar à Marte não
é fácil, e com Pérez não foi diferente: diagnosticada com um quadro leve
de Síndrome de Asperger aos 3 anos, ela sofreu bullying intenso
em sua escola antes de ter seu quadro compreendido e seu potencial
verdadeiramente estimulado – a situação levou a jovem a desenvolver um quadro
de depressão nos primeiros anos de estudo. Felizmente tudo mudou, e hoje
Instituições importantes nos EUA, como a Universidade do Arizona e a Rice
University já convidaram a futura astronauta para estudar: as dificuldades
financeiras da família, porém, fazem com que cada passo seja devidamente
planejado – até chegar às estrelas.
Vitor Paiva
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