Funcionários da pasta alegam problemas em recolhimentos referentes a estágio probatório que não foram repassados ao INSS
Responsável pelo repasse referente ao período – em que o servidor, mesmo empossado, deve ter os recolhimentos previdenciários destinados ao INSS –, o Rioprevidência não respondeu sobre o motivo de o dinheiro não ter sido repassado. Desamparados, os servidores tentam junto à Defensoria Pública uma saída ao impasse.
Enquanto isso, deputados deputados estaduais tentam, em audiências públicas, resolver a questão com o estado, que não dá sinais de movimentação. A solução não é fácil. Em Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o Estado do Rio precisa conter seus gastos.
Até agora, a dúvida mais frequente não foi respondida: se o dinheiro foi recolhido e não foi destinado à instituição devida, onde foi parar? Adriana Shad, psicóloga da rede estadual de Saúde estaria habitada à aposentadoria desde 2021. Mas em junho de 2022, quando deu entrada, o pedido foi negado
– Eu me sinto desrespeitada. Não podem mudar a regra do nada. Atrapalhou minha vida pessoal e profissional de uma forma inexplicável – critica a funcionária.
Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), servidores tentam alertar a classe política e o Executivo de que a não concessão das aposentadorias representa um confisco arbitrário do tempo de contribuição dos trabalhadores.
A deputada estadual Martha Rocha (PDT) chegou a realizar audiências públicas, com a participação de parlamentares da Casa e a presença de Carlos Eduardo Merlin, diretor da Rioprevidência. Um ofício foi enviado à secretaria, com prazo até 13 de junho para a pasta apresentar propostas. Nada foi feito.
Por Gustavo Silva
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