A pretensão do governador Luiz Fernando Pezão de cortar 30% dos salários dos docentes vinculados à Universidade do Estado do Rio caiu como uma bomba entre os servidores. A informação foi dada pelo colunista Ancelmo Gois, de O Globo, nesta sexta-feira. O sentimento, entre os docentes, foi de indignação e surpresa com a medida que poderá ser tomada:
— A gente está num misto de surpresa e de indignação. Não estamos recebendo o salário, pois ele não nos paga. E queremos saber de onde ele vai cortar. Não recebemos fevereiro. Não estamos dando aula pois a reitoria decidiu que não tem condição de trabalhar. Mesmo assim, estamos fazendo banca, aconselhamento e pesquisa. A reitoria que decidiu por não voltar a trabalhar. A gente não consegue entender a ameaça dele — disse a professora Lia de Mattos Rocha, representante da Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj).
O governador quer dar o golpe definitivo na Uerj. Quem decide que não tem condições de voltar a trabalhar é a reitoria. Não tem custeio, não tem manutenção. E, diferente do que ele afirmou, estamos há dois meses sem trabalhar. Não a cinco.
Segundo à Rádio CBN, o desconto seria já no salário de fevereiro. Pezão vai discutir o tema com procuradores do Estado para saber a viabilidade do corte e como ele poderá ser feito. A ideia é que, caso as aulas sejam repostas, os descontos sejam abonados.
Fonte: Ancelmo Gois, de O Globo
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