Às vésperas do Carnaval, o estado decidiu pagar as horas extras atrasadas aos policiais militares do Rio. Ontem, o governo depositou R$ 13 milhões referentes ao Regime Adicional de Serviço (RAS) dos meses de agosto e setembro de 2016 da Polícia Militar.
E na próxima quinta-feira serão liberados mais R$ 3 milhões do RAS de agosto de 2016 da Polícia Civil. Já o parcelamento do salário de janeiro de diversas categorias foi mantido e esses servidores só terão os vencimentos quitados até 22 de março.
O crédito das horas extras atrasadas dos PMs e o anúncio do pagamento para policiais civis vieram em um momento sensível da Segurança Pública no Rio. Primeiro, por conta do Carnaval, evento que atrai milhares de turistas ao Rio e que o patrulhamento precisa ser reforçado. Além disso, houve manifestações de familiares de militares para pressionar o governo a pagar atrasados e a atender demandas de melhores condições de trabalho.
Já os policiais civis completaram um mês de paralisação na semana passada. E, na sexta-feira, a categoria decidiu endurecer o movimento por 24 horas e não fazer registros nas delegacias, exceto casos como retirada de corpo em via pública e homicídio, entre outros.
Apesar do anúncio do crédito do RAS, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Márcio Garcia, criticou os atrasos salariais.
“O pagamento de apenas um mês de horas extras atrasadas, depois do Carnaval, quando temos nove meses de atraso, além do 13° e das metas de produtividade, atrasadas desde 2015, demonstram que a Polícia Civil nunca foi prioridade deste governo, que a mantém sucateada e em colapso”, declarou Garcia.
O estado ainda deve créditos do Sistema Integrado de Metas (SIM) para profissionais de delegacias e batalhões que atingiram as metas estabelecidas para redução da criminalidade do 2º semestre de 2015 e do 1º semestre de 2016.
Parcelas até dia 22
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