JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Governo do Estado implantará sete novas faculdades tecnológicas no Rio, em 2014

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Governo do Estado implantará sete novas faculdades tecnológicas no Rio, em 2014




Expansão das Faeterjs para o interior integra plano para alavancar Educação Superior gratuita

O Governo do Estado está ampliando, através da Faetec, a oferta de educação superior tecnológica gratuita no Rio de Janeiro. Prova disso é que, em 2014, sete municípios ganharão Faculdades de Educação Tecnológica (Faeterjs): Barra Mansa, Volta Redonda, Niterói, Barra do Piraí, Campos dos Goytacazes, Saquarema e São João de Meriti.  Os primeiros três municípios serão contemplados no primeiro semestre, enquanto os quatro últimos, no segundo.



A previsão da Faetec é que, nos anos de 2014 e 2015, sejam oferecidas, em todas as Faeterjs, cerca de 4.400 vagas. Só no primeiro semestre de 2014, serão 498 novas vagas. Criadas por decreto, em maio 2012, as Faeterjs substituem os ISEs (Institutos Superiores de Educação) e os ISTs (Institutos Superiores de Tecnologia) e têm como objetivo principal ofertar educação profissional e tecnológica, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local e regional, levando em conta arranjos produtivos locais, e com foco na capacitação técnica e atualização pedagógica.



Além das novas unidades, as já existentes em Santo Antônio de Pádua, Itaperuna e Bom Jesus do Itabapoana receberão um novo curso cada: respectivamente, Tecnologia de Processos Gerenciais; Tecnologia em Gestão Comercial com foco em Empreendedorismo Digital e Tecnologia em Sistemas para a Internet, com foco em Empreendedorismo Digital.



Segundo Fernando Mota, diretor de educação superior da Faetec, a unidade do Rio foi classificada, por dois anos consecutivos, com conceito 4 no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), o que é um dos indicativos de que as Faeterjs estão dando bons resultados. Outro indicativo, de acordo com Mota, é o fato de que a maior parte dos alunos já sai das salas de aula empregado ou se emprega logo em seguida.



– Hoje estamos com uma relação candidato-vaga de 14 para 1 na Faeterj Rio, e isso é um reflexo do nosso ensino de excelência. Só há procura porque o curso é bom. Os resultados dessa política pública de expansão da educação superior tecnológica gratuita estão sendo muito positivos, pois levamos aos alunos uma perspectiva além da sala de aula – afirmou Mota.



No ranking dos melhores alunos da Faeterj Rio, Genezus Marques, de 27 anos, está fazendo pela segunda vez o curso de tecnólogo em análise de sistemas informatizados.  Depois de ter interrompido o curso, em 2010, por problemas pessoais, o morador do Engenho Novo voltou à sala de aula na Faeterj, em Quintino, para concluir o ensino superior. À noite, ele ainda faz aulas de programação Java, no Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Quintino, localizado no mesmo campus.



– Desta vez, vi, no primeiro período, conceitos de administração que, da primeira vez, só tinha visto no 4º. É bom que o curso mude, seja atualizado, porque o mercado muda muito, em alguns anos. Estou bem mais firme nos meus objetivos – disse.



Por sua vez, Felipe Nascimento, de 25 anos, já colhe frutos do mesmo curso, que concluiu no meio do ano. Morador do Jardim América, o ex-estudante de graduação na área de Física se apaixonou por informática ainda na faculdade e decidiu investir no curso de tecnólogo. Agora, está sendo contratado por uma start up de tecnologia.



– O curso da Faeterj me ajudou a ter conhecimentos aprofundados em algoritmos, que é a base de toda a programação. Além disso, por ser de duração mais curta que uma faculdade tradicional, está me permitindo entrar no mercado mais cedo – comentou.



Professora e coordenadora de estágio da Faeterj Rio, Heliana Borges destaca que o curso de tecnólogo tem como fundamento principal ser voltado ao mercado.



– Buscamos sempre reavaliar nossos conteúdos, para nos adequarmos às novas demandas das empresas e empregadores. Mas consideramos o ensino como um todo, e por isso damos atenção também a outros fatores, como o desenvolvimento humano – concluiu ela, que tem 40 anos de magistério.

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