terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Lixo e falta de conscientização gera doenças como a Dengue
Quando começa a política, tudo funciona, eleitor pára de reclamar, vende seu voto, mas depois fica mais quatro anos reclamando, querem mudança, mas como? Se eles mesmos não contribuem, falta educação, obrigação e vontade realmente de mudar.
Educação porque mesmo encontrando limpo determinado local jogam lixo no chão e fora das sacolas, com isso os cachorros fazem a festa, a cachorrada solta pelas ruas é outro problema grave da cidade.
Obrigação de fazer o que é certo tanto a população quanto a prefeitura que não multa, para não perder voto.
É muito morador inconsciente, que não se preocupa com o vizinho, afinal, com tantas campanhas falando do meio ambiente, dengue, doenças transmissíveis pelo contato direto ou indireto com o lixo, ninguém se preocupa, até que ficam doentes e precisam ir ao hospital. Onde se deparam com outro motivo para reclamações: A falta de médicos, remédios, exames, etc.
Tudo isso poderia ser evitado apenas com a prevenção, seriedade e firmeza. As autoridades tinham que olhar para a população não apenas como eleitor, mas como cidadãos porque um governo não é só para meia dúzia e sim para uma cidade inteira, que é composta por todas as classes sociais, e todos merecem respeito e igualdade.
O jornal sem Limites já divulgou diversas matérias a pedido da Associação de Moradores, porém nenhum desses pedidos foi atendido, nem mesmo o quebra molas enfrente a escola, que é direito por lei.
Os moradores, dos bairros Cehab, Dezessete, Meia Laranja, já fizeram diversos de pedido de ajuda, lamentamos por não serem ouvidos pelos representantes do povo, seus vereadores a qual escolheram e votaram, pensem bem antes de fazer sua escolha, não é só de cimento, tijolo e cachaça que se constrói uma comunidade, um bairro melhor para constituir uma família, e sim de saneamento básico e saúde, esse é o começo e o principal.
Reclamar depois não adianta. Quantas ruas na Cidade Nova não têm saneamento básico, mas o povo não se preocupa, ao chegar eleição esquecem de tudo, até da sujeira de esgoto na sua porta.
São tantas igrejas abertas, será que nessas igrejas, os cristãos concordam com isso? Será que essa mudança não podia partir daí? Começando até em um pequeno ato, deixando os agentes de a dengue entrar no seu quintal, são muitos cristãos que estão fugindo à máxima do primeiro mandamento de Deus que é amar ao seu próximo. Só nos resta esperar que a população, não só em Pádua, mas em todo lugar faça a sua parte e comecem a pensar em quem você vai votar na próxima eleição, ou continue reclamando por mais quatro anos.
O Sr. Amador Francisco de 39, está fazendo a sua parte e reclama “a dengue acabou comigo, me desmontou, perdi sete dias de trabalho, vivo de comissão e fora a saúde debilitada, noites de febre, a preocupação com o risco de vida. A secretaria de saúde poderia fazer um mutirão com as associações de moradores, chamar a população para participar de uma campanha séria.
Nos bairros Gabri, Chácara, Cehab, Gerador, na rua da Cooperativa, o foco é grande, se não bater forte, a dengue acaba com agente. Nos casos onde os moradores não deixam os agentes entrarem, outros estão em horário de trabalho não tem ninguém em casa.
Não adianta agentes que não podem executar o trabalho deles. Andam nas ruas, mas acaba não fazendo o trabalho como deveriam. “Tem que haver uma mudança, neste combate para que ele se torne realmente eficaz”. Diz o Sr. Amador.
Texto e fotos
Márcia Mendes
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