JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

terça-feira, 24 de agosto de 2021

MÊS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PALESTRA 26 DE AGOSTO EM SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

COLETA SELETIVA EM SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

REPESCAGEM VACINAÇÃO - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

CAMARA DE VEREADORES SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - SESSÕES TODAS AS SEGUNDAS E QUARTAS-FEIRAS


 

ANDRADE PINTURAS RESIDENCIAIS, APARTAMENTOS E INDUSTRIAIS - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

PADARIA E CONFEITARIA TAVARES - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

MANANCIAL SERRALHEIRA E VIDRAÇARIA - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

LU SOTK, MÓVEIS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

IZALENE STUDIO DE BELEZA - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

COMÉRCIO DE PEDRAS IRMÃOS FRAUCHES -SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

 


COPAL - ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


 

MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PODERÃO TER PRIORIDADE NOS PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA

 


As mulheres que forem vítimas de violência doméstica ou familiar terão prioridade dos programas de geração de emprego e renda financiados pelos governos Estadual e Federal. É o que determina o projeto de lei 3.901/21, da deputada Tia Ju (REP), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota nesta terça-feira (24/08), em discussão única. O texto recebeu nove emendas, que ainda podem modificar o texto.

A condição de vítima de violência deverá ser comprovada mediante apresentação de cópia de boletim de ocorrência ou processo judicial, com concessão de medida protetiva. O Poder Executivo regulamentará a norma através de decretos. “O acesso prioritário a tais projetos representa a salvaguarda para mulheres que, na maioria das vezes, ficam totalmente desamparadas emocionalmente e financeiramente, após vitimadas pela violência praticada reiteradamente pelos seus parceiros”, afirmou Tia Ju.


ALERJ

Israel constata que 3ª dose de vacina reduz muito os riscos de Covid-19

 


JERUSALÉM (Reuters) - Uma terceira dose da vacina da Pfizer melhorou significativamente a proteção a infecções e a casos graves de Covid-19 entre pessoas com 60 anos ou mais em Israel, em comparação com aqueles que receberam duas doses, mostraram resultados de estudo publicado pelo Ministério da Saúde neste domingo.

Os dados foram apresentados em uma reunião de um painel ministerial de especialistas em vacinação na quinta-feira e apareceram no site do ministério neste domingo, embora os detalhes completos do estudo não tenham sido divulgados.

As descobertas foram parecidas com estatísticas relatadas na semana passada pelo grupo israelense de saúde Maccabi, uma das várias organizações administrando doses de reforço para tentar conter a variante Delta do coronavírus.

Detalhando estatísticas do Instituto Gertner de Israel eKI Institute, funcionários do ministério disseram que entre pessoas com 60 anos e mais a proteção contra a infecção fornecida a partir de dez dias após uma terceira dose foi quatro vezes maior do que após duas doses.

Uma terceira dose para maiores de 60 anos ofereceu cinco a seis vezes mais proteção após dez dias em relação a doenças graves e hospitalização.

Essa faixa etária é particularmente vulnerável ao Covid-19, e em Israel eles foram os primeiros a receber a vacinação, no final de dezembro.

Nas últimas semanas, o Ministério da Saúde disse que a imunidade diminuiu com o tempo para idosos e jovens também.

A maioria das pessoas vacinadas que ficaram gravemente doentes em Israel tinha mais de 60 anos.

Israel começou a administrar a terceira dose para maiores de 60 anos em 30 de julho. Na quinta-feira, diminuiu a idade de elegibilidade para mais de 40, e incluiu mulheres grávidas, professores e profissionais de saúde com idade inferior.

(Reportagem de Jeffrey Heller e Maayan Lubell)

 

Saiba como acessar 2ª via do comprovante de vacina contra Covid-19

 


Mais de 75% dos brasileiros adultos já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. Para completar a imunização é necessário ficar atento ao período de recebê-la. Cerca de 107 milhões de brasileiros aguardam o reforço. 

Para saber o dia previsto para a segunda dose e o fabricante da vacina tomada, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) pode olhar no comprovante recebido no dia da imunização. Mas o que fazer se você não tem o cartão? Em caso de perda, roubo ou furto do comprovante, o aplicativo Conecte SUS, do Ministério da Saúde, é uma das maneiras de obter os dados e confirmar as informações.

A plataforma pode ser acessada diretamente na internet, por meio do site do Conecte SUS, ou baixando o aplicativo nas lojas de app do celular. Ele está disponível nos sistemas Android e IOS. Para o primeiro acesso, será necessário fazer um cadastro e, nos demais, basta inserir o CPF e uma senha.

Algumas prefeituras disponibilizam a possibilidade de retirar a segunda via presencialmente. Confira:

São Paulo

O comprovante de vacinação pode ser acessado na versão digital por meio do aplicativo Poupatempo Digital. Na plataforma, estão disponíveis três funcionalidades da vacinação contra a covid-19: o pré-cadastro, a carteira de vacinação digital e a validação do certificado de vacinação. Podem ser acessadas informações como: doses, data da vacinação, profissional vacinador, nome e registro do local, fabricante e o número do lote da vacina aplicada. É possível baixar e fazer a impressão da carteira digital, caso seja necessário. O documento vem com um QR Code, que comprova os dados do cidadão.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, quem perdeu o cartão com o registro da primeira dose deve se dirigir ao posto em que se vacinou para pegar a segunda via. A prefeitura orienta que essas informações também podem ser acessadas por meio do aplicativo Conecte SUS.

Distrito Federal

O usuário pode entrar em contato com a Ouvidoria do governo do Distrito Federal ou procurar a UBS à qual esteja vinculado, para que seja feita uma consulta no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Em geral, os dados podem ser resgatados no sistema. Caso as informações não estejam lançadas no SI-PNI, o usuário deve procurar o coordenador do posto de vacinação em que tomou a primeira dose e relatar a situação.

Fortaleza

Na capital cearense, os dados estão disponíveis no site Vacine Já, na aba “Consultar cadastro”. Também é possível buscar as informações no aplicativo Mais Saúde Fortaleza, na aba “Vacinas”. 

Manaus

As informações e comprovação da vacinação estão disponíveis no aplicativo Conecte SUS.

Recife

Os recifenses podem tirar todas as dúvidas relacionadas à vacinação da covid-19 no site conectarecife.recife.pe.gov.br.

Goiânia

Em caso de perda do comprovante de vacinação em Goiânia, o usuário deve comparecer a uma unidade de saúde em que haja vacinação contra a covid-19 para emitir novo cartão.

São Luís

O usuário deve se dirigir a um Centro Municipal de Vacinação com documentos pessoais de identificação. Em caso de perda ou roubo/furto, a Secretaria Municipal de Saúde de São Luís aplica a vacina sem exigir a apresentação do cartão físico, apenas checando os dados armazenados da primeira dose. O governo municipal também destaca que é possível acessar essas informações no aplicativo Conecte SUS.

Maceió

A Secretaria de Saúde de Maceió informa que os dados sobre a vacinação de cada usuário são registradas pelo CPF da pessoa vacinada, no Sistema do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) do Ministério da Saúde. A pessoa vacinada tem acesso às informações por meio do site ou aplicativo do Conecte SUS. Também é possível se dirigir a um dos pontos de vacinação e solicitar a segunda via do cartão. Pelo número do CPF, o atendente no ponto de vacinação tem acesso às mesmas informações e emite a segunda via do cartão de vacinação.

Palmas

Em Palmas, a população pode obter um novo cartão de vacina na Unidade de Saúde da Família (USFs) que aplicou a primeira dose contra a covid-19.  O novo cartão informará o fabricante da primeira dose administrada. A Secretaria de Saúde do município lembra a possibilidade de acessar os dados por meio do aplicativo Conecte SUS.

 

Bebê de apenas dois meses morre de Covid-19 em Mato Grosso

 


Um bebê de apenas dois meses, infectado com Covid-19 e internado em estado grave, em Mato Grosso, acabou morrendo neste último fim de semana.

A informação consta no painel epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde este domingo (23) e, segundo o G1, foi também foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

O menino estava internado há cerca de dez dias, depois de ser diagnosticado com a doença, e estava com 90% do pulmão comprometido.

A criança tinha nascido prematura, mas saudável, após uma gravidez de risco. Há 20 dias começou a ter sintomas de tosse e, só ao terceiro teste, obteve diagnóstico positivo para a Covid-19.

Os pais, que tinham criado uma conta para depósito de ajudas com as despesas médicas e tratamento do bebê, estiveram ausentes do trabalho para acompanhar o filho, internado a mais de 500 quilômetros de distância de casa.
O casal tem ainda dois filhos, de 6 e 7 anos.

 

Notícia ao minuto

Veneno de cobra brasileira pode ajudar a combater coronavírus, diz Unesp

 


O Instituto de Química da Unesp apontou que o veneno da cobra Jararacuçu possui uma proteína capaz de conter a reprodução do vírus da covid-19. Pelos testes em laboratório, a equipe de cientistas descobriu que o veneno conseguiu inibir em 75% a capacidade do vírus se reproduzir nas células de macacos.

A descoberta foi publicada em artigo na revista Molecules e a expectativa do Instituto é produzir um medicamento que consiga atuar na contenção do vírus, antes que ele chegue a comprometer o organismo das pessoas.

O peptídeo da Jararacuçu é uma molécula que bloqueia uma das enzimas da covid-19 responsáveis pela multiplicação do vírus nas células humanas. A PLPro, enzima que faz este tipo de trabalho, é encontrada em todas as variantes de SARS-CoV-2, o que torna a descoberta ainda mais promissora no combate às mutações da covid.

Nos ensaios, a equipe de químicos retirou células de macacos e incluiu o peptídeo da cobra nessas culturas. Uma hora após o início do teste, o vírus da covid foi adicionado. Passados dois dias, os pesquisadores avaliaram os resultados e descobriram a capacidade de reprodução do vírus.

Agora, os especialistas querem determinar qual será o poder do peptídeo em dosagens diferentes, bem como entender os possíveis efeitos colaterais e de possível reforço na proteção contra as moléculas do coronavírus, como por exemplo impedir que o vírus sequer ataque o organismo humano.

Segundo a Unesp, após o fim dos testes a equipe deve avançar para a etapa pré-clínica de testes.

Juiz de Fora registra oito possíveis casos da variante Delta do coronavírus

 


A cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, contabiliza oito possíveis casos de pessoas infectadas com a variante Delta do novo coronavírus. A informação veio à tona nesta segunda-feira (23/8) por meio de comunicado oficial emitido pela Secretaria de Saúde da prefeitura do município.   Conforme a administração municipal, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) tem coletado amostras na macrorregião Sudeste e conseguiu identificar os pacientes do município – a partir de exames RT-PCR e do sequenciamento genético – como prováveis para esta variante. A coleta de material foi realizada entre os dias 2 e 6 de agosto.   Em vídeo publicado nas redes sociais da prefeitura, a secretária de Saúde, Ana Pimentel, disse, no entanto, que não há motivo para pânico. “A variante Delta pode ser mais transmissível, porém é possível evitar a contaminação seguindo os mesmos protocolos sanitários”, inicia.   “Com os resultados, podemos dizer que já ocorre a transmissão comunitária, ou seja, não é mais possível realizar o rastreamento dos infectados e a origem do vírus. Isso nos força a redobrar a atenção e os cuidados com a saúde, mantendo todas as medidas de segurança em ordem. Fundamental continuar usando a máscara, higienizar bem as mãos e, claro, evitar as aglomerações”, orientou.   O alerta feito pela secretária, inclusive, foi reforçado pela prefeita Margarida Salomão (PT). “Devemos redobrar todos os cuidados de prevenção à COVID-19. Máscara, distanciamento social, higiene das mãos e ambientes com circulação de ar”, escreveu a chefe do Executivo municipal em uma publicação no Twitter.   O Estado de Minas entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para saber se os novos casos notificados pela administração municipal foram computados pela pasta estadual e aguarda retorno.   Conforme noticiado pelo Estado de Minas no dia 21 de agosto, a Prefeitura de Rio Novo, também na Zona da Mata, confirmou uma morte por COVID-19 causada pela variante.   A vítima de 74 anos veio do Rio de Janeiro para visitar parentes na cidade do interior mineiro. Segundo a prefeitura, o idoso foi atendido em uma unidade médica da cidade e reencaminhado a Juiz de Fora, na mesma região do estado, onde veio a óbito.   A variante Delta no estado   A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou nesta segunda-feira que há 12 casos confirmados da variante Delta no estado. A SES-MG considera, ainda, a possibilidade de outros 79 registros.   “Quanto ao perfil destes casos notificados à SES-MG, a idade variou entre 8 e 93 anos, com média de 48 anos. Há 51 casos do sexo feminino (56%) e outros 40 do sexo masculino (44%). Destes, dois casos evoluíram a óbito, sendo um de Rio Novo e outro de Uberaba”, explicou a pasta.   No país, 21% das amostras já indicam contaminação pela variante. 

PEC para blindar Fundo do Idoso de cortes no orçamento estadual do RJ

 


Deputada estadual Rosane Felix apresentou proposta para assegurar recursos aos programas e ações para a terceira idade

A deputada estadual Rosane Felix (PSD) protocolou na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para incluir o Fundo Estadual de Defesa da Pessoa Idosa (FUNDEPI) entre os fundos que não podem ser remanejados. O objetivo é proteger os recursos destinados às políticas públicas voltadas para a população da terceira idade no Estado do Rio de Janeiro.

A PEC apresentada pela presidente da Comissão dos Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso na Alerj obteve 35 assinaturas, 11 a mais do que as necessárias para protocolar o texto no legislativo fluminense.

De acordo com a deputada Rosane Felix, atualmente 11 fundos do Poder Executivo estão protegidos, incluindo o Fundo da Infância e Adolescência (FIA). Ou seja, o remanejamento de recursos não se aplica a eles, conforme o artigo 95 da Emenda Constitucional 73, de 2019. 

“Nosso objetivo é incluir o Fundo Estadual de Defesa da Pessoa Idosa entre os fundos que não podem ser remanejados. Uma forma de proteger esse importante instrumento para financiar programas e ações para a terceira idade. Precisamos assegurar aos idosos direitos sociais e criar condições para promover a autonomia, integração e participação efetiva na sociedade”, explica a deputada Rosane Felix.

Juliana Oliveira 
Assessoria de imprensa 

Youtuber gamer Raulzito é denunciado pelo MP por estupro de 2 crianças

 


O influencer e youtuber de games Raulino de Oliveira Macial, conhecido como Raulzito, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro por estupro de vulnerável.

Raulzito foi preso em 27 de julho em Santa Catarina, sob suspeita de ter abusado de menores. O MPRJ pediu a prisão preventiva do youtuber.

Segundo a denúncia da promotoria, ele teria realizado os abusos entre fevereiro e maio deste ano, contra duas crianças de 10 e 11 anos, por pelo menos quatro vezes, na casa de uma delas, em Niterói.

As investigações apontam que ele se aproveitava da fama entre o público infantojuvenil para escolher crianças com idade entre 10 e 11 anos e se aproximar delas pelas redes sociais.

A convite da mãe de uma das crianças, ele teria se hospedado na casa deles, e a mãe teria mostrado ao youtuber o trabalho do filho, que desejava seguir a mesma carreira.

Ainda de acordo com o UOL, durante essa estadia, ele teria convidado outra criança e sua mãe para visitar a residência e, no quarto da criança que morava no local, teria cometido os abusos, em forma de “brincadeiras de cunho sexual”.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a pena pelo crime de praticar ato libidinoso com menores de 14 anos é de oito a 15 anos de prisão.

ISTO É

Dez dias depois, vítimas do terremoto no Haiti resistem resignados

 


Dez dias após o terremoto que devastou o sudoeste do Haiti, deixando mais de 2.200 mortos e 12.000 feridos, as vítimas oscilam entre a resignação e a resistência, tentando enfrentar a falta de assistência no dia a dia. “Aos poucos estou retomando minha atividade”, disse à AFP Edouard, que trabalha como mototaxista em Les Cayes, próximo ao epicentro do terremoto de magnitude 7,2 que atingiu o país em 14 de agosto.

“Mas até agora não estamos tranquilos porque ainda treme: esta manhã houve um susto forte”, sublinha. "Eu estava lá fora, mas isso não me impediu de correr."

O trânsito está a todo vapor no centro de Les Cayes e a vida nesta cidade no departamento sul do Haiti poderia parecer normal se várias das ruas laterais não estivessem intransitáveis

Desde o terremoto, os moradores tem passado as noites do lado de fora, dormindo em colchões no chão em frente às suas casas severamente danificadas, quando não totalmente destruídas.

Cada local público ou terreno livre da cidade foi transformado em acampamento informal para as famílias das vítimas que enfrentam a pior miséria.

Os postos de gasolina estão lotados de veículos e, diante das poucas agências bancárias, longas filas avançam ao sol.

“Temos que voltar a sair às ruas, mesmo que sejamos vítimas”, lamenta John, cujo irmão foi morto no desabamento da casa de sua família.

Vendedor de telefones usados, este jovem não acredita nas promessas de ajuda das autoridades. “Eles podem mandar 100 mil caminhões, as vítimas continuarão na mesma”, critica.

“Só uma minoria receberá algo e a maioria não receberá nada, porque as coisas não são feitas com ordem e disciplina”, continua John, explicando que “os mais fracos não podem ir brigar nos centros de distribuição” para ajudá-los a conseguir algo.

Na sexta-feira, voluntários inexperientes que chegaram a Les Cayes para entregar água e comida tiveram que suspender seus trabalhos devido ao caos que se seguiu, de acordo com o depoimento de um fotógrafo da AFP.

amb/dax/ll/gm/am

 

Atletas e famosos Afegãos pedem ajuda para retirar cidadãos do país tomado pelo Talibã

 




Algumas atletas e personalidades famosas do Afeganistão pediram ajuda a população que está sofrendo no país com a retomada do Talibã ao poder. Como é o caso da capitã da seleção feminina de futebol, Shabnam Mobarez que está nos Estados Unidos e fez um apelo para confederação de futebol tirar outras jogadoras que estão no país

Com a retomada do Talibã ao poder do Afeganistão, algumas personalidades famosas usaram sua influência para pedir ajuda na retirada de cidadãos do país. Na última semana o mundo todo ficou impressionado com as imagens surpreendentes de pessoas tentando sair da cidade após o grupo extremista tomar o poder. As celebridades locais estão tentando chamar atenção para a crise que assola sua nação e que põem em risco a vida de milhares cidadãos afegãos.

Mulheres, crianças, idosos, jovens, todos estão tentando sair do Afeganistão com medo de uma possível guerra civil. Os conflitos internos que assolaram o país há algumas décadas corre risco de voltar novamente, e a população tenta fugir dessas lutas territoriais e políticas que acabaram com a vida de milhares afegãos. Diversos países do mundo estão com sua atenção direcionada ao país asiático que é agora o novo epicentro de uma possível guerra.

Sabendo disso, separamos uma lista com alguns afegãos famosos que estão pedindo ajuda para retirar cidadãos do país. Confira a galeria de imagens acima e se surpreenda com os nomes que separamos para você.

PAIPEE

Falsa médica tem prisão mantida após flagrante em hospital no Rio

 


A estudante de odontologia Nathiely da Silva do Nascimento, de 20 anos, presa na última quinta-feira (19), por se passar por médica ortopedista no Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio de Janeiro, teve sua prisão mantida pela Justiça. As informações são do UOL.

No sábado (21), ela teve a prisão em flagrante convertida para preventiva, após uma audiência de custódia. A defesa da suspeita que pedia liberdade provisória alegava que o crachá do hospital, o jaleco e o estetoscópio, observados no momento da prisão, não eram suficientes para configurar flagrante, pois ela não estaria usando os itens nos leitos.

Porém, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou os argumentos do Ministério Público, que pediu a prisão preventiva de Nathiely. Entre eles, estaria a “necessidade da garantia da ordem pública”, uma vez que segundo uma médica do Hospital Miguel Couto, a suspeita estaria atuando no local desde 15 de junho e, portanto, não se tratava de um fato isolado.

Nathiely também teria apresentado documentação falsa, dizendo estudar medicina na faculdade Souza Marques, o que foi negado pela instituição, e alterando a data de nascimento no crachá que usava.

O juiz Antônio da Fonseca Lucchese disse que “a prisão se mostra necessária e proporcional, data vênia do entendimento defensivo, devendo ser destacado que os fatos imputados à custodiada são tipificados como crimes graves”.

No Instagram, Nathiely se apresentava como médica especialista em ortopedia e traumatologia, e fingia ter uma rotina de médica. Chegou a publicar fotos de receituários com o nome dela, inclusive com prescrição de corticóide. Ela pode ser punida com pena de 2 a 6 anos de prisão.


ISTO É

O inimigo dos indígenas


 

Jair Bolsonaro trabalha de maneira contrária à preservação indígena. Isso é fato. Logo que assumiu a presidência disse: “cada vez mais o índio é um ser humano igual a nós”. Os anos se passaram e, agora, além de atacar verbalmente os povos originários, o presidente também lhes tira a terra. Nos últimos trinta e cinco anos, o mandatário foi o único presidente da República a não demarcar nenhuma terra indígena. Pelo contrário, ao longo de seu governo, vem incentivando a devastação das florestas e diminuindo a fiscalização no que diz respeito ao garimpo ilegal em aldeias.
Além disso, é, agora, durante o seu governo, que o Marco Temporal ganha contornos concretos e desanima a população defensora dos direitos humanos. Afinal, a ação, que já foi aprovada na Câmara e está agora no Supremo Tribunal Federal, tem como objetivo fazer com que os povos indígenas só tenham direito de reivindicar suas terras se as habitavam a partir da Constituição de 1988.

Por essas e outras, os indígenas não tiveram escolhas senão lutar pela própria sobrevivência. Estão acampados em Brasília, desde o último dia 22, no movimento “Luta pela Vida”, organizado pela Articulação dos Povos Indígenas. “Não podemos nos calar diante desse cenário violento”, diz Sônia Guajajara, uma das lideranças que está à frente do movimento. Querem uma reação protetiva dos Poderes.

Por mais que Bolsonaro tenda a destruir a população indígena, ele se esquece que o sinônimo desse povo é a resistência. Lutam há quinhentos anos e não seria agora o momento de desistir. Sabem muito bem que o objetivo do atual governo é incentivar a derrubada das florestas. Para eles, perder a terra é como matar o corpo e a alma. Nossas etnias estão dispostas a provar que elas são muito maiores do que um presidente mal intencionado.

Mariana Ferrari

Menina de 9 anos com QI maior que Albert Einstein e Stephen Hawking quer ser astronauta

 


Com apenas 9 anos a mexicana Adhara Pérez planeja ser astronauta quando crescer. E se a maioria de nós também sonhava em voar entre as estrelas na infância, o caso da jovem natural da cidade de Véra Cruz tem um importante diferencial: com um QI de 162 que supera o quociente de grandes gênios de todos os tempos como Albert Einstein e Stephen Hawking, ambos com índice estimado em 160, Pérez já é uma sensação nos círculos acadêmicos por seus feitos impressionantemente precoces – e pelo futuro promissor que se sugere: o sonho de se tornar astronauta possivelmente se tornará realidade nesse caso.

Ainda que o ofício esteja ainda em seu futuro, o caminho da mexicana para o espaço já começou, e não é por acaso que ela veste com todo orgulho um boné da NASA em algumas de suas mais recentes publicações: em novembro próximo ela irá participar do IASP, o Programa Internacional Aéreo e Espacial, ligado à Agência estadunidense. Reunindo jovens promissores do mundo todo em Huntsville, no estado do Alabama, nos EUA, por cinco dias o programa irá reunir engenheiros da NASA e estudantes para um mergulho em temas como trabalho de equipe, solução e comunicação para a “adaptação e solução de qualquer problema inesperado”.

A participação no programa é mais um passo rumo ao futuro que deseja sem conter suas ambições, e além de viajar ao espaço, Pérez pretende participar das missões colonizadoras de Marte. Para isso ela não economiza esforços e, após concluir a escola com 8 anos, ela atualmente se dedica a dois cursos universitários: Engenharia de Sistemas na CNCI, e Engenharia Industrial na UNITEC, ambas no México. Antes de chegar ao espaço, portanto, seus planos imediatos ainda são terrenos, e a garota prodígio sonha em migrar para os EUA a fim de estudar para justamente se tornar uma astronauta.

Como era de se esperar, o caminho para chegar à Marte não é fácil, e com Pérez não foi diferente: diagnosticada com um quadro leve de Síndrome de Asperger aos 3 anos, ela sofreu bullying intenso em sua escola antes de ter seu quadro compreendido e seu potencial verdadeiramente estimulado – a situação levou a jovem a desenvolver um quadro de depressão nos primeiros anos de estudo. Felizmente tudo mudou, e hoje Instituições importantes nos EUA, como a Universidade do Arizona e a Rice University já convidaram a futura astronauta para estudar: as dificuldades financeiras da família, porém, fazem com que cada passo seja devidamente planejado – até chegar às estrelas.


Vitor Paiva


Bolsonaro negocia outra fatia do Governo para o Centrão enquanto esbraveja contra o STF

 


O desemprego aumentou no Brasil nos últimos meses, assim como a inflação e os preços dos combustíveis. Em queda está apenas a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em meio à insistente pandemia do novo corona vírus, mas parte do país tem demonstrado muito mais preocupação em relação à lisura das próximas eleições e à conduta de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O regente desse coro se chama Jair Bolsonaro. Enquanto entretém a audiência, contudo, o presidente negocia nos bastidores de dois a quatro novos ministérios para o Centrão, o fisiológico grupo que já detém quatro das 23 pastas na Esplanada. A idéia é assegurar, ainda que temporariamente, apoio político no Congresso.

Bolsonaro tem estimulado o seu séquito a participar de uma manifestação em seu apoio e contra o STF na próxima data cívica do dia 7 de setembro. Publicamente, também segue esticando a corda contra ministros do tribunal —já pediu o impeachment de um, Alexandre de Moraes, e promete fazer o mesmo com Luís Roberto Barroso, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Além disso, insiste na infundada tese de que, sem voto impresso, já derrubado pela Câmara, as eleições de 2022 podem ser fraudadas. O show distrai a audiência e desvia o foco do que de fato está acontecendo em seu Governo e, principalmente, daquilo que, por mais que se esforce, a gestão Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, não conseguem fazer avançar.

Para lembrar ao presidente quais são os verdadeiros desafios que o país enfrenta, 22 governadores se reuniram nesta segunda-feira para articular uma reunião com os chefes dos poderes —a última tentativa de algo do tipo foi abortada pelo presidente do STF, Luiz Fux, após insultos de Bolsonaro a seus colegas de tribunal. O Fórum Nacional de Governadores solicitou a Bolsonaro e aos presidentes da Câmara, do Senado e do STF uma audiência “com o propósito de identificar e pautar pontos convergentes e estratégias visando salvaguardar a paz social, a democracia e o bem-estar socioeconômico da população brasileira”. A carta é assinada pelo governador do Distrito Federal, Ibanes Rocha, coordenado do fórum.

Pressionado do lado de fora, Bolsonaro ainda tenta arrumada a própria casa. Conforme interlocutores do Planalto, os ministérios atualmente negociados em troca de apoio político seriam divididos igualitariamente entre indicados por senadores e deputados de partidos como PL, PP e Republicanos —o núcleo duro do Centrão. Ainda não está claro quais cargos seriam disponibilizados. Duas possíveis áreas são o Desenvolvimento Regional e o Turismo. O presidente liberaria seus atuais ocupantes, Rogério Marinho e Gilson Machado, para percorrerem seus Estados, iniciando suas campanhas eleitorais. Marinho pretende concorrer ao Governo ou ao Senado pelo Rio Grande do Norte. Machado almeja o Senado por Pernambuco.

Outro que corre o risco de ser apeado do primeiro escalão da gestão Bolsonaro, conforme relatos de políticos próximos ao presidente, é o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Amigo do presidente, o militar da reserva tem perdido cada vez mais espaço para os políticos profissionais. Sua retirada seria uma saída fácil para conseguir acomodar os aliados.

Até abril do ano que vem, quando os candidatos são obrigados pela legislação eleitoral a deixar os ministérios, outras dez pastas devem sofrer mudanças. Entre elas está a da Agricultura, para que deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) tente a reeleição, e a do Trabalho, para que o ministro e deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) alce voos mais altos —ele deve concorrer ao Governo do Rio Grande do Sul. Também figuram entre os pretensos concorrentes alguns estreantes nas urnas, como o ministro da Justiça, Anderson Torres, e a dos Direitos Humanos, Damares Alves.

Com essa potencial reforma ministerial, a tendência é que o Centrão aumente ainda mais sua presença no Governo. Os cargos não devem necessariamente ser ocupados por lideranças políticas, como no caso do senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), atualmente na Casa Civil, mas com a indicação de nomes apresentados como “técnicos”. Todo o cenário traçado ainda pode mudar, caso as chances de Bolsonaro nas urnas se reduzam ainda mais. Hoje, ele ainda tem condições de disputar um projetado segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois registra de 24% a 35% da preferência dos eleitores, de acordo com cenários testados em pesquisas eleitorais feitas por institutos como Atlas Políticos, Datafolha e XP Ipespe. Mas, ainda segundo todos esses institutos, Bolsonaro perderia para o petista num segundo turno.

“Até o limite, estaremos com Bolsonaro. Mas não seguiremos em canoa furada até o fim”, confidenciou uma liderança do Centrão na Câmara. Uma eventual mudança para uma candidatura Lula ou para uma candidatura de terceira via, ainda incerta, tem sido debatida entre esses líderes partidários. A principal preocupação, efetivamente, é garantir um elevado número de cadeiras no Congresso para a próxima legislatura, e não necessariamente eleger o presidente da República.

Perda de apoio

Apesar de passar boa parte do dia falando sobre urnas eletrônicas e ministros do STF, uma das principais preocupações do presidente é a perda do apoio no Legislativo. Seu movimento de pedir a destituição de ministros do Supremo resultou na construçã de um muro no Senado. Os senadores avisaram que, por enquanto, deixarão a indicação de André Mendonça para a cadeira vaga do STF em banho-maria. Não há nenhuma disposição para votar o indicado por Bolsonaro para a vaga de Marco Aurélio Mello, que deixou o cargo há mais de um mês.

Essa reação gerou outro movimento no meio jurídico. O ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), já avisou que está disponível para ser o indicado por Bolsonaro, caso ele desista de Mendonça. Não é a primeira vez que Martins —entre outros players do judiciário brasileiro— se apresenta para esse jogo. O que pesa contra ele é sua proximidade com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia e considerado um inimigo pelo chefe do Executivo.

Outra sinalização de perda de força vinda do Senado é a votação dos senadores para a recondução de Augusto Aras para a Procuradoria Geral da República. Sua sabatina deve ocorrer nesta terça-feira, e a tendência é de que ele seja aprovado para seguir como procurador-geral pelo plenário com menos apoio do que obteve dois anos atrás, em seu primeiro mandato. Na ocaisão, Aras, contou com apenas dez votos contrários, de um total de 81 eleitores.

Na Câmara, os problemas são outros. A proposta de reforma do Imposto de Renda está travada, assim como a reforma tributária. Também na pauta econômica, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), iniciou a tramitação da proposta de emenda constitucional que extingue quatro impostos (Cofins, PIS, Pasep e IPI) e os unifica, criando um imposto de valor agregado. Poderia ser apenas uma valorização de uma proposta do próprio Legislativo, mas, para articuladores políticos, foi uma afronta ao ministro Paulo Guedes, que lutava para que esse texto não progredisse. É o tipo de má notícia para o Governo que o presidente tem tentado esconder por trás de uma cortina de fumaça interminável.

EL PAÍS

 

EUA aceleram operação de evacuação do Afeganistão



Os Estados Unidos estão acelerando o processo de evacuação do Afeganistão. Segundo o Pentágono, as forças norte-americanas no país retiraram mais de 10.000 pessoas entre a noite de domingo (22.ago.2021) e essa 2ª feira (23.ago).

“Estou muito confiante de que vamos manter esse esforço”, declarou o general do Exército Stephen R. Lyons, durante entrevista a jornalistas nessa 2ª feira (23.ago).

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na última 4ª feira (18.ago) que pode estender o prazo para retirar as tropas norte-americanas do Afeganistão, estipulado para 31 de agosto. Nessa 2ª (23.ago), Suhail Shaheen, porta-voz do Talibã, afirmou que “prolongar a ocupação” seria “ultrapassar uma linha vermelha” que traria “consequências”.

Segundo o general norte-americano, a aceleração do processo é possível pelo esforço dos envolvidos em maximizar as operações.

“Temos vários aviões no sistema [de evacuação], mas temos o dobro de tripulação. A ideia é manter esses aviões em movimento o tempo todo”, disse Lyons. “Eu realmente agradeço o trabalho em andamento no Afeganistão para reduzir o tempo [das aeronaves] em terra para menos de uma hora.”

Além disso, ele afirmou que as equipes no local estão trabalhando para que todos os aviões estejam lotados ao deixar o aeroporto.

Cenas de caos no aeroporto de Cabul são registradas desde que o Talibã tomou o poder, em 15 de agosto. Há registro de 20 mortos dentro e nos arredores do local.

ENTENDA

O Talibã governou o Afeganistão de 1996 a 2001, com a imposição de um regime baseado numa interpretação radical da lei islâmica. Foi retirado do poder por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.

O anúncio da retirada das tropas norte-americanas, em maio deste ano, e a consequente diminuição no número de militares dos Estados Unidos possibilitaram que o grupo ampliasse seu escopo e conquistasse territórios. Os membros do grupo avançaram contra as principais cidades do Afeganistão desde o começo de agosto.

Em 15 de agosto, chegaram à capital Cabul e, na ausência do presidente Ashraf Ghani, instituíram o Emirado Islâmico do Afeganistão.

Poder 360


 

Talibã não aceita prolongar prazo para retirada de civis de Cabul

 


Diante da pressão do Talibã, G7 reúne-se para discutir o que fazer com a multidão que tenta sair do Afeganistão. Alemanha, Espanha e Itália já se comprometeram a ajudar pelo menos 15 mil pessoas a deixarem o Afeganistão.

Os governos ocidentais consideram improvável o prolongamento da janela de evacuação para permitir mais tempo para a retirada de pessoas do Afeganistão via aeroporto de Cabul. O ceticismo foi revelado esta terça-feira (24.08) pelo ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace.

Por sua vez, o grupo radical disse que o prazo de 31 de agosto é final. "Eles concordaram em retirar todas as suas forças até 1 de maio, mas violaram esse prazo. Agora, anunciaram que retirarão todas as suas forças até 31 de agosto. Eles devem acatar o anúncio. Se violarem, cabe à nossa liderança decidir como proceder e o que fazer", disse o porta-voz do Talibã, Suhail Shaheen.

O ministro Wallace disse a emissora britânica Sky News que tem dúvidas de que haverá um prolongamento "não só devido ao que os Talibãs disseram, mas também se olharmos para as declarações públicas do Presidente Biden ".

Reunião do G7

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrenta pressão para estender o prazo definido para 31 de agosto para evacuar as milhares de pessoas que procuram fugir do Talibã. Líderes do grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) deverão discutir o tema esta terça-feira (24.08).

Segundo dados do governo norte-americano, só nas últimas 24 horas, cerca de 16 mil pessoas deixaram Cabul através dos voos que não param de sair do aeroporto militar da capita afegã. No entanto, outras milhares tentam a sua sorte, e o caos é uma permanente à volta do aeroporto.

Desde 14 de agosto, véspera da tomada da capital afegã pelos talibãs, que assim é. Dia e noite aviões pousam e decolam do aeroporto de Cabul, a única porta de esperança de milhares de afegãos e estrangeiros que querem deixar o país.

Atualmente mais de 5 mil soldados americanos tentam garantir a segurança no processo de retirada no aeroporto de Cabul.

O que diz a Alemanha?

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Maas, a Alemanha está a negociar a segurança do aeroporto e soluções para mantê-lo a funcionar após 31 de agosto.

"Em primeiro lugar, estamos a conversar com os EUA, Turquia e outros parceiros com o objetivo de facilitar uma operação civil no aeroporto de Cabul para permitir a evacuação de pessoas. Também teremos de continuar a conversar sobre isso com os talibãs, que certamente terão um papel especial a desempenhar na operação do aeroporto após a retirada das tropas americanas", disse Heiko Maas

Alemanha, Espanha e Itália já se comprometeram a ajudar pelo menos 15 mil pessoas a deixarem o Afeganistão. Os refugiados serão alojados temporariamente nas bases militares que os EUA têm em conjunto com esses países europeus.

 

Agência DW

Estados ensaiam a volta dos shows no Brasil — mas variante delta preocupa

 


O setor de shows e eventos no Brasil está animado com o gradual retorno das aglomerações no país. Com 70% da população adulta vacinada com a primeira dose contra a Covid-19, o estado de São Paulo teve seu primeiro final de semana sem restrições e os bares do boêmio bairro da Vila Madalena, na capital paulista, ficaram lotados. Se por um lado os números trazem esperanças de que a pandemia está sendo superada, por outro lado, a variante delta ainda não permite que se vislumbre um fim definitivo.

A toada de incertezas atinge especialmente as casas de shows, que lutam para sobreviver. Há algumas semanas, tanto em São Paulo, quanto no Rio de Janeiro, esses lugares já haviam sido autorizados a funcionar com número reduzido e público sentado. A secretária de desenvolvimento econômico do estado de São Paulo, Patricia Ellen, destacou que a abertura está sendo gradual e que o público não deve achar que liberou geral. "Eventos com público em pé só em novembro", garantiu. A variante delta também preocupa o governo, embora até este momento o risco, segundo a secretaria, esteja controlado. "A preocupação de que qualquer coisa possa prejudicar a retomada é constante. Estamos monitorando a variante delta em todo o estado", completa.

Até lá, o estado pretende realizar dezenas de eventos testes para descobrir o comportamento do vírus. "Mas em hipótese nenhuma as máscaras serão liberadas. Elas sempre serão obrigatórias", disse. Segundo Patrícia, o estado está em contato com governantes de cidades da Holanda, Reino Unido e Estados Unidos para entender como os eventos testes ocorreram por lá. "Esses contatos internacionais foram úteis para entendermos a necessidade de testagens e exigências de cartões de vacinações para definirmos o que iremos fazer", contou. Na capital paulista, a prefeitura anunciou nesta segunda-feira que vai exigir comprovante de vacina contra a Covid para entrada em eventos, shoppings e restaurantes. Segundo a secretária, o maior problema para os empresários do setor de eventos é a falta de previsibilidade. "Trata-se de uma área em que a agenda é muito importante. Como você vai marcar um show sem saber se naquela data ele poderá ocorrer", diz ela.

Enquanto isso, não param de ser anunciados shows e eventos até o fim do ano. O Tom Brasil anunciou para domingo, 29, o Aquiles Priester Drum Festival, só com bateristas de heavy metal. A agenda é extensa no Espaço das Américas. Ainda este mês, Oswaldo Montenegro fará shows por lá e em outubro será a vez de Ney Matogrosso. O Blue Note também reabrirá em outubro, com apresentações de Hamilton de Holanda, Toquinho e João Bosco. Vale lembrar que em todos esses eventos, o público deverá ficar sentado e a lotação do espaço estará reduzida para evitar aglomeração. Mas a novidade na cidade será o Knotfest, organizado pela banda de heavy-metal Slipknot, que terá o público em pé. Previsto para dezembro, no Sambódromo da Anhembi, o evento terá shows de diversas bandas internacionais, inclusive o Slipknot.

Em Salvador, na Bahia, a realização de eventos-testes ainda está em fase de planejamento. Em nota, a prefeitura da capital baiana afirmou que fará uma "retomada gradual e responsável do setor de eventos, atividade de extrema importância para a cidade", mas que os detalhes de como isso vai ocorrer ainda não foram concluídos e validados. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a realidade é semelhante à de São Paulo, com as casas de eventos abrindo para shows com o público sentado. O estado anunciou, inclusive, que irá fazer 25 festas e 15 eventos de esporte na capital e no interior para avaliar se ocorrerão novas contaminações. A surpresa por lá, no entanto, foi o anúncio de que a prefeitura pretender realizar 40 dias de Carnaval em 2022, começando em janeiro e se estendendo até março.

A queda constante no número de infecções e mortes, além do aumento da vacinação, permitem alguma esperança. Com a abertura atual, nas próximas semanas será possível observar se essa curva avançará ainda mais no retorno da tão sonhada normalidade.

Brasil registra 370 mortes por Covid em 24 h e se aproxima de 575 mil óbitos

 


O Brasil registrou 370 mortes e 15.364 casos de Covid, nesta segunda-feira (23). Com isso, o país chega a 574.944 óbitos e a 20.583.286 infecções por Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Aos domingos, segundas e feriados, os números da pandemia costumam ser menores, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.

Devido a problemas, o Ceará não atualizou os dados relacionados à Covid.

As médias móveis de mortes e de casos se encontram em estabilidade. A média de óbitos agora é de 766 por dia e a de infecções, de 29.186 dárias.

O momento merece atenção e cuidado, apesar dos números inferiores ao de semanas passadas. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países. A delta também já parece causar problemas no Rio de Janeiro, que vê aumentos de casos e internações.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados e no Distrito Federal.

O Brasil registrou 2.230.548 doses de vacinas contra Covid-19, nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 1.359.451 primeiras doses e 844.244 segundas. Também entram nessa conta 26.853 doses únicas da Janssen aplicadas.

Ao todo, 124.189.677 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil 51.860.452 delas já receberam a segunda dose do imunizante.

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 55.939.618 pessoas com esquema vacinal completo no país.

Com isso, 79,71% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 34,76% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.

O Brasil chegou recentemente a 30% de adultos com esquema vacinal completo.

Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Caminhoneiros agora se dividem sobre apoio aos protestos no dia 7 de setembro

 


Caminhoneiros em diferentes pontos do país agora estão divididos em relação às manifestações agendadas por grupos bolsonaristas para o dia 7 de setembro.

Para lideranças mais antigas da categoria, que comandaram paralisações anteriores, os caminhoneiros precisam manter o foco e se mobilizarem para fazer a defesa de seus pleitos, em especial a mudança na política de preços de combustíveis e a defesa dos pisos mínimos para o frete bandeiras não contempladas, avaliam, pelo movimento em curso.

As manifestações na semana da pátria têm como metas apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fazer oposição aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e defender a volta do voto impresso.

Esse grupo argumenta que foi traído pelo agronegócio após a grande paralisação em 2018 e não teria razões para apoiar fazendeiros e pecuaristas, que estão entre incentivadores da mobilização e buscam a adesão dos caminhoneiros. Mas mesmo essa parcela já admite que a decisão de participar ou não vai acabar sendo individual, pois novos grupos de caminhoneiros têm defendido a adesão por convicções políticas, rachando a categoria.

Entre esses novos manifestantes, que já confirmam sua participação, a pauta mais econômica não existe ou se tornou difusa. Essa parcela da categoria defende que aderir é um dever cívico.

Odilon Fonseca, de Confresa (MT), por exemplo, afirma que a maioria dos caminhoneiros de sua região apoiam o protesto. Segundo ele, a ideia é que as manifestações comecem a mobilização em 7 de setembro e sigam nos dias seguintes. Ele diz que irá para Brasília de carro se manifestar, pedindo a troca dos ministros do STF.

Fonseca afirma não reconhecer quem se diz líder da categoria dos caminhoneiros autônomos e rejeita as pautas apontadas como prioritárias para os caminhoneiros. Na sua avaliação, a tabela do frete, caso fosse adotada, até iria prejudicar os caminhoneiros autônomos, que perderiam espaço para as transportadoras de profissionais contratados.

Fonseca diz esperar apoio do agronegócio nas manifestações, em especial na organização de acampamentos e alimentação de quem estiver em Brasília.

O caminhoneiro Marinaldo Machado, por sua vez, diz estar organizando a paralisação nas cidades de Ponta Grossa e Wenceslau Braz, no Paraná. Conta que, além de caminhoneiros, há empresários e fazendeiros juntos na greve.

Segundo Machado, o movimento acontecerá em todas as capitais e em algumas cidades do interior. Nas estradas, deverão circular apenas ambulância, caminhões com carga viva e rações, bem como automóveis pequenos.

O caminhoneiro diz que, no país, está confirmado o fretamento de mais de 500 ônibus com destino a Brasília. O financiamento para viagem é feito localmente, por vaquinhas, segundo ele.

Janderson Maçanero, caminhoneiro de Itajaí (SC) conhecido como Patrola, diz que a pauta do dia 7 de setembro não tem mesmo relação com os pedidos dos caminhoneiros, mas que, ainda assim, ele deve se manifestar. "Acho que é necessária alguma movimentação no STF e a implantação do voto auditável", afirma.

A adesão dos caminhoneiros ganhou nova abordagem após a divulgação do vídeo com a convocação para os atos feita pelo cantor e ex-deputado Sérgio Reis, que também têm apoio de parte do agronegócio.

Ao menos dois líderes caminhoneiros afirmam ter recebido ligação de Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil (associação de produtores de soja), pedindo apoio para as manifestações nos últimos meses.

A casa de Galvan foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, após mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) que investiga a participação do empresário no financiamento das manifestações.

Vários representantes, por outro lado, ainda tentam dissociar os caminhoneiros do movimento. Marcelo da Paz (do grupo de caminhoneiros que atua no Porto de Santos), Nelson de Carvalho Júnior (de Barra Mansa, no Rio de Janeiro) e Wallace Landim, mais conhecido como Chorão, devem se reunir em Brasília no dia 18 de setembro para debater as pautas da categoria.

Eles dizem que a realização do encontro após a semana da pátria mostra que não há vinculação do grupo com os atos políticos. Segundo Marcelo da Paz, é possível que ali seja, de fato, deliberada uma paralisação nacional.

Marconi França, líder do grupo em Pernambuco, diz ter recebido o contato há cerca de três meses e ter negado o apoio argumentando que a categoria é apartidária. "O que eles querem é dar um golpe na democracia, e isso não vamos aceitar," diz França.

Ronaldo Lima, caminhoneiro do Mato Grosso, diz que a grande paralisação de 2018 foi feita a partir da união dos caminhoneiros e do agronegócio.

Porém, afirma, os caminhoneiros se sentiram traídos após a greve porque os empresários entraram com uma ação no STF questionando a constitucionalidade dos pisos mínimos de frete, uma das contrapartidas do governo do então presidente Michel Temer para encerrar os protestos.

Lima afirma que uma paralisação seria interessante para a categoria, mas desde que ela fosse discutida com todas as lideranças e colocasse em pauta os pedidos do grupo, o que não estaria acontecendo na manifestação do dia 7.

Em nota, a Aprosoja Brasil disse que não possui qualquer ligação com os atos, não responde nem financia os atos e repudia qualquer publicação que vincule a associação a movimentos violentos ou ilegais.

A reportagem tentou entrar em contato com Galvan, presidente da entidade, mas não teve retorno.

Folhapress

Bolsonaro volta a mentir e atacar as urnas eletrônicas para inflar manifestações

 


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a mentir sobre o processo eleitoral e a atacar a democracia e o sistema de votação no dia 23 de agosto durante uma entrevista à Rádio Regional, de Eldorado (SP), com o intuito de inflamar apoiadores para os atos de 7 de setembro, marcados para São Paulo e Brasília. As informações são da Folha.

O presidente voltou a defender a tese do voto impresso para as eleições de 2022 e a afirmar que os votos são contados em um “quartinho secreto, por meia dúzia de pessoas”, o que é mentira.

“O que que é a alma da democracia? É o voto. O povo quer que você, ao votar, tenha a certeza de que o teu voto vai para o João ou para a Maria. Não quer que, num quartinho secreto, meia dúzia de pessoas conte os seus votos”, disse Bolsonaro.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, assim que a votação é encerrada no dia da eleição, os presidentes das seções eleitorais encerram a coleta de votos e, em seguida, a urna eletrônica imprime o Boletim de Urna, um extrato dos votos depositados pelos eleitores para cada candidato e legenda.

Esses boletins são divulgados imediatamente na porta de cada seção eleitoral para transparência, e outras vias dos mesmos boletins são entregues aos cartórios eleitorais e aos representantes ou fiscais dos partidos.

A totalização dos votos é computada pela soma de todos os boletins de urna, sem qualquer interferência humana, no TSE, em Brasília.

Bolsonaro também insistiu mais uma vez em falar que houve um ataque de hackers ao sistema do TSE em 2018, motivo pelo qual ele já é investigado pelo STF por vazamento de informações sigilosas. Segundo o TSE, nunca houve fraude no sistema de apuração das urnas eletrônicas.

“A gente espera que tenhamos eleições limpas, democráticas e com contagem pública de votos no ano que vem. Não podemos conviver com essa suspeição”, disse o presidente.

Mais tarde, durante uma conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que está conspirando para que todos cumpram a Constituição, sem dar detalhes dessas supostas ações.

“Só tenho uma coisa a falar. Estou conspirando, sim, e muito. Para que todos cumpram a nossa Constituição, ok? Essa é a minha conspiração. Cumpram a Constituição, só isso”, disse o presidente.

Bolsonaro também prometeu enviar ao Senado um pedido de impeachment do também ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, contra quem tem feito ataques sistemáticos em suas investidas retóricas na defesa da implementação do voto impresso, rejeitado pelo Congresso no último dia 10.

Na última sexta-feira (20), o presidente entregou à Casa um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito das fake news no qual ele foi incluído por declarações feitas em uma de suas transmissões semanais pela internet contra o sistema de voto eletrônico.

Estadão

Brasileiros estão menos preocupados com a pandemia

 


A preocupação dos brasileiros com a pandemia diminuiu. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa em Comunicação, Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS-UnB), em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD). Segundo o estudo, dos 1009 entrevistados entre junho e julho, apenas 35% disseram estar muito preocupados com a Covid-19; 34% responderam estar bastante preocupados; 26% afirmaram estar só um pouco preocupados e 5% falaram que não estão preocupados. Em março, o número dos muito preocupados chegava a 52%.

O levantamento também apontou que 14% dos participantes acreditam que não têm nenhum risco de ter Covid-19, contra 21% que acham que têm um grande risco. Já 86% afirmaram que conhecem alguém que morreu pela doença. “Não podemos diminuir os cuidados. A variante delta está circulando e mostrando seu potencial de contaminação, o que tem feito vários países retomarem medidas de restrições. Reforço que precisamos continuar com uso de máscaras e álcool em gel, evitar aglomerações, entre outros", alerta Wladimir Gramacho, coordenador do centro de pesquisa onde o estudo foi realizado. Pare ele, a queda do nível de preocupação pode ter ocorrido pelo fato de a pandemia estar mais controlada na maioria dos estados brasileiros, principalmente pelo avanço da vacinação.

A pesquisa ainda aborda a questão da testagem de brasileiros na pandemia. Entre junho e julho, 58% dos entrevistados disseram não ter tido a Covid-19, mas nunca realizaram o exame; 20% afirmaram não ter tido a doença, mas fizeram o teste; 3% tiveram a doença sem sintomas; 18% desenvolveram Covid-19 e a trataram em casa; e 1% teve a doença e foi hospitalizado. "Esses números só comprovam que o Brasil realmente testou pouco. Isso preocupa bastante, já que a realização de exames é uma das melhores estratégias para conter a transmissão da Covid-19, além claro, da vacinação em massa e dos cuidados individuais da população, que não podem ser flexibilizados", completa Wladimir Gramacho.

VEJA

 

Prefeitura de SP volta atrás e diz que ‘passaporte da vacina’ será opcional

 


O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, disse que o comprovante de vacinação contra a Covid-19, o “passaporte da vacina”, que teve sua obrigatoriedade anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), nesta segunda-feira (23), será opcional para bares, restaurantes e shoppings.
De acordo com Aparecido, no entanto, restaurantes com eventos e teatros de shoppings, por exemplo, vão precisar do comprovante que, segundo o anúncio de Nunes, será emitido por um aplicativo com QR Code.
A Vigilância Sanitária municipal ainda irá definir, até a publicação da norma que regulamentará o assunto, quais regras passarão a valer na cidade.
O aplicativo deve ser lançado até dia 27 de agosto, e os cidadãos devem efetuar um cadastro e emitir o QR Code, que será lido pelos estabelecimentos, para que saibam se a pessoa está com alguma dose atrasada, caso em que a entrada deverá ser barrada.
“Se o estabelecimento estiver com pessoas sem vacina, e isso for observado pela Vigilância Sanitária, ele sofrerá multa”, disse Ricardo Nunes em uma coletiva de imprensa.

Fonte e foto: G1