Assim como em 2018, o bolsonarismo foi determinante para eleger a maior bancada da Alerj. Há quatro anos, o antigo PSL – que se fundiu com o DEM e formou o União Brasil – abrigava o presidente Jair Bolsonaro e conseguiu fazer 17 deputados estaduais. Desta vez, o PL de Bolsonaro repetiu o número.
Na sequência, União Brasil e a federação PT/PCdoB conseguiram eleger oito representantes cada, enquanto o PSD do prefeito carioca Eduardo Paes fez seis. Completaram a lista Psol, com cinco; PP, quatro; SD e Republicanos, com três; MDB, Pros, Podemos, PSB e PDT, com dois, enquanto PTB, Avante, Patriota, PMN, PSC e Agir ficaram com uma cadeira.
Entre todos os candidatos eleitos, Márcio Canella (União) foi o recordista, com 181.274 votos, seguido por Douglas Ruas (PL), com 175.977; Renata Souza (Psol), com 174.132 votos; Rosenverg Reis (MDB), com 131.308 votos; e Dr. Serginho (PL), com 123.739 votos.
Na ponta oposta, os cinco novos deputados com menos votos foram: Fred Macheco (PMN), com 13.946 votos; Yuri (Psol), 25.479 votos; Jari (PSB), 27.288 votos; Professor Josemar (Psol), com 28.409 votos; e Arthur Monteiro (Podemos), com 29.968 votos.
Entre os candidatos da região eleitos, o mais votado no geral foi Rodrigo Bacellar, com 97.822 confirmações nas urnas de todo o estado. Do mesmo partido de Bacellar, o vice-presidente da Alerj Jair Bittencourt, com base em Itaperuna, alcançou a marca de 75.253 votos. Já Bruno Dauaire teve o apoio do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (sem partido), e obteve 68.455 votos. O macaense Chico Machado teve 37.024 votos e foi o 58º no ranking entre os eleitos.
Já a ex-prefeita de São João da Barra, Carla Machado, tentou pela segunda vez uma vaga na Assembleia e, depois de não conseguir se eleger em 2014, chega à Alerj como a única mulher eleita pela região. Ela teve 34.658 votos e também foi a única do Norte e Noroeste Fluminense na oposição ao governador Cláudio Castro.
Por fim, Thiago Rangel teve êxito na disputa de deputado estadual dois anos depois de se aventurar nas urnas pela primeira vez. Em 2020 ele foi eleito vereador de Campos e agora deixa o Legislativo goitacá para entrar na Alerj com 31.175 votos. No seu lugar na Câmara Municipal, quem assume é o ex-presidente e suplente Dr. Edson Batista (Podemos).
Fonte: Folha 1
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