A comitiva é composta pelas Arquidioceses de São Sebastião do Rio
Janeiro e Niterói, além das Dioceses de Campos dos Goytacazes, Barra do Piraí –
Volta Redonda, Duque de Caxias, Itaguaí, Nova Iguaçu, Nova Friburgo,
Petrópolis, Valença e a Administração Apostólica Pessoal de São João Maria
Vianney.
De acordo com o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco,
Ferrería Paz, durante o encontro com o Papa Francisco, realizado neste primeiro
dia, ele deixou claro a liberdade para que cada bispo do regional apresentasse
as necessidades. Segundo Dom Roberto, na reunião foi conversado sobre as
dificuldades políticas e pastorais no Brasil e também na Itália. Além dos
problemas que existem em várias dioceses como as vocações, seminários, a
distribuição do clero. “Foi uma reunião privada para que os bispos pudessem
abrir o coração ao Papa, tendo ele dado respostas, abordando a proximidade que
devemos ter. Como, por exemplo, não esperar a Cúria Romana em resolver tudo, ao
contrário deve ter cada vez mais autonomia o Bispo e ver junto á solução
também”, afirmou Dom Roberto. No encontro, Dom Roberto informou que o Papa
induziu a uma maior corresponsabilidade e maior protagonismo do Bispo com a
Igreja local e o regional. No decorrer da semana os bispos irão visitar os
Dicastérios Romanos, que são os Ministérios da Cúria como a Congregação dos
Bispos e para o Clero.
“Fiquei impressionado que o Papa Francisco, embora com dificuldade de
locomoção, nos deixa ver que ele realmente tem a condução da Igreja, mas
sinodal, corresponsável. Ele deixa muito a vontade os bispos e quer exercer
essa condução coletiva junto com os bispos. Estar com o Papa e ter rezado a
Missa na Capela junto com o túmulo de São Pedro, o primeiro Papa, é uma
experiência fantástica e que as palavras que Jesus disse a ele ainda está de
pé, somos a Igreja viva”, declarou Dom Roberto Francisco.
Terceira Via
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