O Zolpidem é um medicamento hipnótico que pertence à classe de drogas Z, os não benzodiazepínicos. Ele se liga a uma subunidade do receptor GABA, um dos neurotransmissores mais importantes no cérebro, e é indicado para tratamentos de insônia inicial ou manutenção.
“O uso indiscriminado de Zolpidem pode associar-se à sonolência excessiva, dor de cabeça, sintomas gastrointestinais, sonambulismo, amnésia anetógrada (quando o indivíduo não consegue se lembrar de acontecimentos recentes), pesadelos, confusão mental, falta de coordenação motora e problemas para andar”, explica o psiquiatra.
Outro risco do uso indevido do Zolpidem é quando ele deixa de ser uma substância utilizada como medicamento e passa a ser consumida para escapar da realidade, ou associada a outras drogas, como álcool e sedativos.
“Há potencial de maior sedação, confusão mental e risco de maior ingestão de álcool, o que pode levar à perda de memória do evento, acidentes e comportamentos violentos. Pessoas com problemas de alcoolismo e que usam Zolpidem têm duas vezes mais chance de irem para a uma unidade de terapia intensiva (UTI), afirma o médico”.
UOL.COM
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