Para a procuradora de Justiça Carla Araújo, representante do MPRJ na ocasião, iniciativas como essas devem ser divulgadas e multiplicadas. “A educação caminha junto com a ressocialização", ressalta Carla Araújo.
A presidente da Coem, desembargadora Suely Lopes Magalhães, conta que um projeto idêntico, desenvolvido pela Justiça do Estado de Minas Gerais, serviu de modelo para a aplicação da iniciativa no Rio de Janeiro. O projeto atende também a Resolução nº 391/2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dá direito à remissão da pena para o encarcerado por meio de práticas sociais educativas nas prisões, entre elas a atividade da leitura de obras literárias.
O projeto começará pelo Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica. Segundo a juíza, as presas serão divididas em grupos de leitura. Voluntários vão monitorar as leituras e estimular que elas escrevam o seu próprio texto, com base nas emoções que sentiram. As presas terão de 20 a 30 dias para a leitura de temas variados, que vão contribuir para a aquisição do conhecimento, na qualificação e no processo de ressocialização.
MPRJ
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