IMLS DE PÁDUA E ITAPERUNA FAZEM FALTA A POPULAÇÃO DO INTERIOR DO ESTADO.

 IML de Pádua e Itaperuna sofrem com abandono do Governo do Estado do  RJ.

 

                                        

                                                  Delegacia Legal de Pádua 

Responsável pela realização de perícias e laudos nas áreas de identificação, criminalística e Medicina Legal, a Polícia Técnica e Científica do estado passa por uma grande crise. Postos e Institutos Médicos-Legais (IMLs) caindo aos pedaços faltam de materiais básicos, como luvas descartáveis para o serviço, e escassez no número de peritos e legistas, fazem parte da realidade destas unidades.

Com IML de Pádua fechado os serviços de necropsia e medicina legal foram transferidos para Campos dos Goytacazes e com isso trouxe grandes transtornos para a região, os corpos eram levados para o IML de Itaperuna, que também fechou. Agora os serviços de necropsia e medicina legal foram transferidos para Campos dos Goytacazes.

O mato cresce ao redor do IML de Santo Antônio de Pádua, hoje dia 03/02/2020 teve um acidente com uma vitima fatal  próximo ao órgão, o corpo  teve que ser levado para Campos, quando poderia ter sido levado para sede do IML do município paduano.

 " É um absurdo,uma pessoa que, por exemplo, sofreu um acidente em Pádua como ocorreu hoje, familiares terem que se deslocar para Campos. Um gasto absurdo e fora o emocional que afeta a família. Em caso de morte violenta ou cujas razões do óbito sejam desconhecidas, o corpo também deve ser removido para lá. É um total desrespeito com a população que paga seus impostos, acabou o amor ”. Destaca um morador, que pediu para não ter o nome citado.

Quando o governo do estado do Rio de Janeiro vai tomar uma atitude referente a essa situação?

As famílias sofrem com a perda do ente querido e sofrem dobrado para liberar o corpo para dar um enterro digno ao falecido.

Época de eleições, hora de você cidadão fazer sua parte e cobrar das autoridades e futuros candidatos que tomem uma posição a favor da abertura desse órgão responsável pela realização de perícias e laudos no interior do estado, já que aqui também de eleitor. Mortos não votam mais suas famílias sim.

Polícia Técnica está abandonada.

E fora as delegacias legais, inacreditável, nem todas as delegacias foram reformadas, e as que  foram  reformadas já estão precisando de obras e manutenção urgente.

 O pior é que o sistema informatizado interligado hoje não funciona mais, em muitas unidades computadores estão quebradas, as pessoas demoram horas para conseguir fazer um registro. Construídas para oferecer conforto a policia civil e ao publico, a maioria esta sucateada, falta tudo, mas o principal é agente são poucos para tantos processos que nunca são investigados e ficam parados, pois atender uma ocorrência e investigar ao mesmo tempo fica impossível.

 Polícia Civil do Rio tem em seu quadro efetivo, hoje, 14 mil agentes a menos do que a legislação estadual determina: ou seja, seriam necessários no estado 23.126 servidores. Atualmente, no entanto, há apenas nove mil agentes em 187 delegacias e 24 unidades periciais (institutos e postos de perícia), o que dá uma média de 42 policiais por unidade. É pouco para dar conta do atendimento à população, das investigações, das operações e dos exames periciais. Além disso, os agentes convivem com condições precárias de trabalho, como mostra o relatório elaborado pelo sindicato da categoria.

O governador Wilson Witzel prometeu a realização de um novo concurso com a oferta de mil vagas.  Que mesmo assim é muito pouco, o governo leva a Polícia Civil do Rio, principalmente no interior do estado a um grave sucateamento e todo cidadão perde com isso.

Como a família de hoje, neste exato momento estão em Campos tentando liberar o corpo, que será levado para Nova Iguaçu no Rio de Janeiro.
 Uma afronta a dignidade humana.

Chega de omissão governador!!!!