A admissibilidade do processo de impeachment se for aprovada pelo Senado, mas seu provável futuro ainda é desconhecido. Por se tratar de um caso inédito, essa definição por parte do Senado não é prevista em lei.
Por isso, passa pelo secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, e pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), definir a que Dilma terá direito durante os 180 de afastamento e, consequentemente, como será o exercício de Michel Temer (PMDB-SP) como presidente interino.
Isso deverá ser feito por meio de um projeto de resolução que virá da Mesa da Casa — e que, até agora, é guardado a sete chaves. Nem Renan nem Bandeira atenderam a telefonemas nesta quarta-feira e até então escaparam de fornecer detalhes. Ao que tudo indica, após a proclamação do resultado no Plenário, que pode sair ainda nesta quarta-feira, o projeto deve ser votado simbolicamente pelos senadores.
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