O Conclave que
elegerá o próximo Papa terá início nesta terça-feira.Na parte da manhã, será
celebrada a tradicional missaPro Eligendo Pontifice e à tarde, os
cardeais ingressam na Capela Sistina.Cento e quinze cardeais, fechados
numa capela, para escolher o novo Papa. É no segredo da Capela Sistina que os
homens da Igreja vão eleger o líder espiritual de todos os católicos. Depois de
Pedro, já lá vão 265 Papas, contando com aquele que agora será eleito.
Um conclave é convocado para designar um novo Papa em dois
casos: quando morre o Pontífice, o caso mais freqüente, ou quando o Papa
renuncia à sua missão. Na relação estão o arcebispo
de São Paulo, dom Odilo Scherer, de 63 anos; o cardeal canadense Marc Oullet,
de 68 anos, e o italiano Angelo Scola, de 69 anos. Mas também são apresentados
nomes alternativos.
O brasileiro dom Odilo é definido como o candidato que conta com o apoio de um elevado número de cardeais, principalmente da América do Sul. O arcebispo de Milão, Angelo Scola, é apoiado pelos europeus e, naturalmente, pelos italianos que têm mais votos no conclave, segundo o Corriere Della Sera.
O brasileiro dom Odilo é definido como o candidato que conta com o apoio de um elevado número de cardeais, principalmente da América do Sul. O arcebispo de Milão, Angelo Scola, é apoiado pelos europeus e, naturalmente, pelos italianos que têm mais votos no conclave, segundo o Corriere Della Sera.
Dom
Odilo cita 'momento difícil' em última missa antes do conclave
Considerado um dos cardeais mais cotados para virar papa, o arcebispo de
São Paulo, dom Odilo Scherer, citou "um tempo difícil" e pediu
orações pela igreja.
Ele rezou sua última missa antes do conclave na igreja Sant' Andrea Al
Quirinale, em Roma.
Na homilia, d. Odilo fez apenas uma menção breve à eleição que escolherá
o novo pontífice.
"Seguramente hoje todas as igrejas de Roma têm muita vibração e
muita festa com a presença dos cardeais rezando pelo conclave", afirmou.
Ele se disse "muito contente" em rezar a missa e saudou fiéis
e jornalistas, mas não quis dar entrevistas.
No sermão, o cardeal contou a parábola do filho pródigo e pediu que as
pessoas pensem mais em Deus. "Convido a orar para que a igreja faça bem a
sua missão neste tempo. Seguramente um tempo difícil, mas também alegre",
disse.
"Muitos de nós estamos vivendo como se Deus não existisse ou não
tivesse importância na nossa vida privada".
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