JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Número de desalojados em município do noroeste fluminense pode chegar a 2.500

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Número de desalojados em município do noroeste fluminense pode chegar a 2.500

O número de pessoas desalojadas em consequência da chuva no município de Santo Antonio de Pádua, no noroeste do estado do Rio, pode estar em torno de 2.500, informou hoje (1º) a Defesa Civil do município. Quatro casas foram arrastadas pela força da correnteza de um rio. A RJ-186, rodovia que liga o município à capital fluminense, chegou a ser totalmente interrompida ao trânsito, mas agora está parcialmente liberada.
O secretário de Defesa Civil Municipal, Ângelo Figueiredo, disse que a quantidade de pessoas que tiveram que sair de suas casas aumentou devido à contínua elevação, nesta madrugada, do Rio Pirapetinga, que divide o município com a cidade mineira de mesmo nome.
Segundo Figueiredo, as comunidades mais prejudicadas foram Santa Luzia e Ibitinela, que pertencem ao distrito de São Pedro e são banhadas pelo rio. Ele disse ainda que o trabalho de limpeza e desinfecção nas localidades afetadas está sendo feito de forma acelerada para que as famílias possam voltar às suas residências o mais rápido possível.
"Algumas famílias perderam tudo, a gente vai ter que fazer um aluguel social para levar esse pessoal para um local seguro. À medida que o nível do rio baixar totalmente, a gente vai fazer uma análise das casas. Nosso corpo de engenharia já está todo aqui e, na medida do possível, esse pessoal vai retornar tranquilamente.
O Rio Pomba, que passa pela região central de Santo Antonio de Pádua, registra 4 metros de altura, meio metro acima do nível de transbordo, mas não causou estragos. A tendência é que ele baixe nas próximas horas, já que parou de chover na cidade mineira de Cataguazes, o que influencia o volume do rio.
Em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, a situação do Rio Paraíba do Sul, que também transbordou no início desta semana e deixou 13 famílias desabrigadas, vai gradativamente voltando ao normal, disse o subsecretário municipal de Defesa Civil, Édson Peçanha. Apesar da diminuição do volume do rio para 9,59 metros, Peçanha alertou que a cidade continua em estágio de alerta máximo. “Nos próximos dias, ou até sábado, de acordo com o que nos aponta a previsão, não vamos ter chuva com intensidade, então isso nos tranqüiliza um pouco, mas estamos ainda em estágio de alerta máximo”, explicou.

Um comentário:

  1. Eu fico indignada com a postura das autoridades nessas cidades atingidas pelas enchentes, mas posso dizer principalmente em relação a Santo Antônio de Pádua onde estive final de ano, visitando parentes e pude presenciar pessoalmente o alagamento da cidade e a assistência prestada pelas mesmas a população. Posso dizer que foi vergonhoso ver que a população só teve suas necessidades de água potável e alimentação atendidas após meios de comunicação divulgarem que famílias estavam passando sede e fome por não terem mais alimento em suas residências. Onde eu estava ficou alagado e não vi um carro ou agente de defesa civil na localidade(Cidade Nova). Quando começaram a distribuição de alimento e água potável só o faziam nos locais do bairro onde não estava alagado ao invés de irem rua por rua fazendo essa entrega nas residências, isso quando não jogavam ao chão para a população catar, isso não foi ninguém que me contou eu presenciei e fiquei indignada, nunca vi tanta falta de respeito a uma gente que já estava por demais castigada por perderem seus pertences, estarem fora de suas residências e ainda ter que aguentar tanta covardia. Sou nascida e criada na cidade, não moro aí atualmente mas fiquei muito triste com a situação e mais ainda em pensar que esse povo pode passar por isso novamente.

    ResponderExcluir