Os policiais civis e militares, bombeiros e inspetores de Segurança e Administração Penitenciárias terão antecipados o reajuste que inicialmente seria pago em 48 parcelas. A medida, proposta pelo Governo do Estado, foi aprimorada em votação extraordinária nesta quinta-feira (09/02), quando a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) reduziu ainda mais as parcelas, que agora serão duas: 13% neste mês e 26% em fevereiro do próximo ano – englobando o percentual que seria pago em outubro de 2013. Emendas coletivas também garantiram novo reajuste em fevereiro de 2014: corresponderá ao dobro da inflação registrada no ano anterior. “São conquistas que representam um enorme esforço pela valorização destes profissionais, que, graças a mediação do Parlamento, terão também garantida a manutenção da gratificação em caso de afastamento por acidente de trabalho e o auxílio-transporte”, acrescentou o líder do Governo, deputado André Corrêa (PSD). O auxílio será no valor de R$ 100 por mês. Apenas o deputado Paulo Ramos (PDT) votou contra a proposta modificada pela Casa, pois a considerou “insuficiente”.
O esforço coletivo do Parlamento fará com que seja criado um banco de horas extras para que os profissionais da segurança e defesa civil possam prestar serviços fora do horário de serviço. “A ideia é permitir a contratação de policiais em hora extra ao invés de vigilância privada”, explicou Corrêa. Durante a votação, o presidente da Casa, deputado Paulo Melo (PMDB) anunciou que em 30 dias o Governo enviará proposta beneficiando profissionais do Degase “que, apesar de fazerem parte da segurança, estão na esfera da secretaria de Educação”, lembrou.
Além do agrupamento e antecipação de parcelas, o projeto também traz a novidade de nivelar pelo teto o auxílio moradia para bombeiros e policiais militares que antes possuíam dois níveis: um para policiais e bombeiros solteiros e outro para casados. “Através dessa mensagem, estamos propondo à Assembleia unificar o valor do auxílio-moradia pelo valor máximo, ou seja, policiais e bombeiros solteiros receberão a título de auxílio moradia o mesmo valor que policiais e bombeiros casados. Com isso, diminuiremos uma faixa salarial, a mais baixa de todas, entre policiais e bombeiros”, explicou o secretário de Estado da Casa Civil, Régis Fichtner, em visita recente à Casa.
(texto de Fernanda Porto)
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