OS CATÓLICOS LIGADOS A IGREJA TRADICIONAL, A FAMIGERADA TFP (TRADIÇÃO FAMÍLIA E PROPRIEDADE) ESTÃO SAINDO DAS MISSAS NOS ÚLTIMOS DIAS ASSUSTADOS COM O QUE ESTÃO OUVINDO NOS SERMÕES. EM VARIAS PAROQUIAS AS QUEIXAS A BOCA MIÚDA SÃO COM RELAÇÃO AO QUE ESTÃO OUVINDO SOBRE O COMPROMISSO DO DIA 03, MAIS PRECISAMENTE NA HORA DE VOTAR.
ELES OUVEM CADA ABSURDO QUE ATÉ DEUS DUVIDA, ALÉM DE FALAR DA POSIÇÃO “COMUNISTA” DA DILMA COM RELAÇÃO AO ABORTO E AO CASAMENTO HOMOSSEXUAL, SAEM ALERTADOS QUE SE VOTAREM NA CANDIDATA DE LULA SERÃO EXCOMUNGADOS.
VIXE MARIA! Texto extraído da COLUNA DA BARBARA, ASSINADA PELO SR. ASTROGILDO
Ao ler esse texto acima fiquei decepcionada e triste em ver a minha igreja a quem eu amo e respeito, ser denegrida dessa forma.
É mentira, em nenhum momento, fiéis freqüentadores da igreja católica foram ameaçados de excomunhão, a única coisa que o Padre faz durante as celebrações das missas é alertar o povo de Deus pedindo que votem com consciência. Porque o aborto é totalmente contrário a Lei de Deus, e isso vale pra qualquer que seja o segmento religioso!
Alguns segmentos estão sim fazendo apelos para que não votem em quem favorece o aborto, afinal de contas, quem somos nós para que tiremos alguma vida? Quem nos deu esse poder? Um exemplo em uma reunião da igreja metodista o Pastor Ricardo em reflexão com os fiéis evangélicos confirmou que todos os cristãos nesta questão do aborto devem estar unidos, tanto católicos e evangelicos, bem como os demais segmentos que se enquadrem nos preceitos cristãos. Então este movimento não é só da igreja católica, façam pesquisas na internet e vejam a quantidade de pessoas que fazem campanhas contra o aborto. E “quanto aos fiéis” que estão saindo das missas assustados com o que estão ouvindo nos sermãos dentro das paróquias e fazem as queixas a boca miúda (fofoca, injúria, calúnia), com relação ao que estão ouvindo sobre a eleição do dia 03, deveriam refletir e pensar se realmente os padres estão usando coagindo aos católicos apostolico romano que amam e respeitam o Senhor acima de tudo, jamais um sacerdote iria contra a vontade de Deus, eu não aceito, não acredito e não ouvi isso em homilía nenhuma pois frequento as missas todos os domingos, nunca faltei a uma sequer e nunca ouvi um padre levantar falso testemunho ou obrigar aos seus fiéis a votarem nesse ou naquele candidato.
Agora toda religião tem uma doutrina, um segmento e ordens a serem cumpridas, o que os padres fazem é so cumprir ordens, e essa ordem veio do céu, “Não matarás”, em segundo plano, existe uma hierarquia e estatutos religiosos a serem seguidos.
Permanecem oportunas as palavras de João Paulo II: “A Igreja encara com simpatia o sistema da Democracia, enquanto assegura a participação dos cidadãos nas opções políticas e garante aos governados a possibilidade de escolher e controlar os próprios governantes (…) ela não pode, portanto, favorecer a formação de grupos restritos de dirigentes que usurpam o poder do Estado a favor dos seus interesses particulares ou de objetivos ideológicos” (Centesimus Annus, 46) .
Urge uma profunda reforma política, iluminada por critérios éticos, com a participação das diversas instâncias da sociedade civil organizada, fortalecendo a democracia direta com a indispensável regulamentação do Art. 14 da Constituição Federal, relativo a plebiscito, referendo e iniciativa popular de lei. A Reforma Política “precisa atingir o âmago da estrutura do poder e a forma de exercê-lo, tendo como critério básico inspirador, a participação popular. Trata-se de reaproximar o poder e colocá-lo ao alcance da influência viável e eficaz da cidadania” (Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática, Documentos da CNBB 91, 101).
A campanha eleitoral é oportunidade para empenho de todos na reflexão sobre o que precisa ser levado adiante com responsabilidade e o que deve ser modificado, em vista de um Projeto Nacional com participação popular. Por isso, incentivamos a que todos participem e expressem, através do voto ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições, superando possíveis desencantos com a política, procurando eleger pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana. Em particular, encorajamos os leigos e as leigas da nossa Igreja a que assumam ativamente seu papel de cidadãos colaborando na construção de um País melhor para todos.
Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro.
Márcia Nogueira Mendes
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