JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

COMISSÃO DE CULTURA CRIA GRUPO PARA ESTUDAR CRIAÇÃO DE VALE MOBILIDADE


A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) irá formar um grupo de trabalho para elaborar um projeto de lei que crie o “Vale Mobilidade”. Com ele os jovens do estado do Rio terão direito a uma bolsa no valor de R$ 400 para se locomover pela cidade participando de eventos culturais. De acordo com o presidente da Comissão, deputado Robson Leite (PT), é importante haver um diálogo para a elaboração de políticas públicas para esse setor. “O jovem não quer só ir e voltar da escola, para onde você tem o passe livre hoje. Ele também quer ir ao teatro, ao samba, ao jongo, e isso é cultura. É fundamental que essa articulação se dê em vários setores da sociedade, juntamente com várias entidades que militam nessa área de cultura”, disse.
O “Vale Mobilidade” foi uma iniciativa da Agência Redes para Juventude, que trabalha desenvolvendo projetos culturais com jovens de comunidades. O idealizador da Agência, Marcus Vinícius Faustini, aposta no projeto como possibilidade de expandir o universo cultural desses jovens. “Não basta financiar os coletivos de cultura, mas pegar a imensa quantidade de jovens de origem popular na cidade que precisam apostar na sua formação. Criar uma bolsa de mobilidade pode aprofundar o direito desse jovem”, explicou. Para ele a bolsa também ajudaria o Estado a mapear os hábitos culturais da juventude, reunindo informações para a elaboração de políticas mais assertivas para o grupo.
A produtora cultural Michelle Lacerda, de 26 anos, afirma que a experiência de transitar pela cidade é importante não apenas para agregar cultura, mas também pela possibilidade de associar informações sobre outras comunidades à sua. Estudante de teatro desde os seis anos, Michelle, moradora da Rocinha, acredita que o projeto irá contribuir para a formação dos jovens. “Quando produzimos cultura não trabalhamos apenas com aquela comunidade em que vivemos, mas sim com uma cultura expandida entre outras cidades, outros países. É muito importante que a gente possa, pelo menos, nos locomovermos entre outras comunidades, participando de eventos como o Ocupa Alemão, o Grupo do Borel”, disse.
Representando a gerência de Cultura Urbana da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), Tiago Gomes apresentou uma série de iniciativas da Secretaria no ramo. Entre elas está o Favela Criativa, que oferecerá cursos de formação e gestão cultural, além de financiamento indireto de projetos e mediação entre componentes e patrocinadores, o que Gomes julga ser fundamental. “Vamos criar um espaço físico de encontro e um portal para estreitar esse laço entre componente e patrocinador. A gente precisa capacitar o patrocinador, o empresário, e entender que investir nesses espaços é fundamental”, explicou. Além disso, em novembro será lançado o edital de bailes e criação artística de funk, que “dialoga diretamente com o jovem de favela que produz e consome funk”. Já o edital de cultura digital é direcionado aos comunicadores que atuam em diversas frentes de favela, como a Voz da Comunidade. “Com a internet a favela tem uma potência de comunicação e articulação que a gente quer identificar e patrocinar”, finalizou Gomes.
(texto de Bárbara Figueiredo)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

SECRETARIA PROMETE, EM AUDIÊNCIA, 4 MIL MORADIAS NA SERRA ATÉ DEZEMBRO


A Secretaria de Estado de Obras promete entregar até dezembro de 2014 mais de quatro mil unidades populares para moradores que perderam as casas na tragédia de 2011, na Região Serrana do Rio. Esta informação foi apresentada em audiência pública, nesta terça-feira (12/11), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). No entanto, o presidente da Comissão de Política Urbana, Habitação e Assuntos Fundiários, deputado Nilton Salomão (PT), afirma que a entrega dos imóveis já está atrasada. “Já se passaram três anos desde a tragédia e a grande maioria das famílias continua vivendo o drama de não ter uma casa, essa promessa precisa ser cumprida”, destacou o parlamentar.
Segundo o subsecretario de Obras da Região Serrana, José Beraldo Fortuna Soares, houve dificuldade de avançar na construção das habitações populares por desistência das empreiteiras dos projetos e falta de terrenos adequados. “Nós fizemos a nossa parte. Buscamos as desapropriações e os terrenos e elegemos as empresas que fariam as obras e apresentamos para a Caixa Econômica. Por vários motivos, entre eles insolvência da empresa ou por não ter cumprido as exigências da Caixa, muitas empreiteiras desistiram das obras”, explicou Beraldo. Para resolver o problema serão realizados novos licenciamentos e a Secretaria vai implantar unidades modulares nos terrenos que já foram desapropriados.
Para a Francine Damasceno, advogada e membro do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis, os problemas estão longe de uma solução. “Não há uma participação da população na discussão dessas moradias. Muitas pessoas estão sendo assentadas a duas horas do local de trabalho. Essa situação só vai mudar quando o projeto tentar beneficiar o povo e não focar apenas em construções”, acredita Francine. O subsecretário afirmou que o governo já vê possibilidade de melhorar a situação das áreas de risco e evitar o maior número de mudanças diminuindo o impacto social com as realocações.
De acordo com a Secretaria de Obras, foram destinados mais de R$ 1 bilhão para as obras de pontes, encostas e casas populares. Destas verbas, R$ 870 milhões saíram do governo federal e R$ 290 milhões do governo estadual. Dentre as obras, está programada a instalação de sensores de alerta no alto das encostas. Já foram realizadas 60 pontes das 88 prometidas e quase todas as encostas já foram concluídas, segundo a Secretaria de Estado de Obras.
A comissão pretende ouvir, nas próximas audiências, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o Departamento de Estradas e Rodagens (DER-RJ). “Muita coisa ainda precisa ser discutida, temos que entender principalmente como será o critério para priorizar as pessoas que estarão recebendo as suas casas. Vimos nessa audiência que existiram evoluções nas obras das encostas, das pontes, apesar de alguns conflitos, mas na questão habitacional ainda reside uma enorme preocupação”, concluiu o deputado.
(texto de Buanna Rosa)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

SUCESSO EM MANGUINHOS, CASA DO TRABALHADOR SERÁ LEVADA A TODO ESTADO


Inaugurada em julho em Manguinhos, na zona Norte, a Casa do Trabalhador – onde são oferecidos serviços como balcão de empregos, cursos de qualificação, emissão de carteira de trabalho, entre outros – será levada a todo estado. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em segunda discussão, o projeto de lei 2.318/13, que cria o Programa Estadual Casa do Trabalhador. Ele foi proposto pela deputada Claise Maria (PSD), que idealizou e implantou o bem sucedido atendimento quando ainda era a secretária à frente da pasta de Trabalho e Renda estadual. “Minha maior preocupação ao apresentar esse projeto foi garantir o acesso a este serviço em diferentes pontos do estado, e não apenas em Manguinhos. Agora, por força de lei, esse atendimento ganhará forma e poderá ser expandido”, aposta a parlamentar.
De acordo com o texto, as casas poderão oferecer ainda orientações sobre empreendedorismo, atendimentos específicos aos jovens e às mulheres e a intermediação de mão de obra, entre outros serviços. O projeto segue para análise governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto, que autoriza o Estado a firmar convênios com instituições públicas e privadas para o cumprimento da norma.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

ALERJ AMPLIA PODER DE CORREGEDOR-GERAL DO TCE


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em discussão única, o projeto de lei complementar 29/13, que cria o posto de corregedor no Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ). A proposta inclui na Lei Orgânica do órgão, autor do protejo, menções à eleição e posse do corregedor e o detalhamento da função, que foi ampliada por emendas do Parlamento. Se antes o texto previa, como atribuições do cargo, o auxilio no controle disciplinar, a fiscalização sobre órgãos do Tribunal e as atribuições que lhe fossem delegadas pelo presidente do TCE, agora seguirá para a sanção do governador Sérgio Cabral com a responsabilidade de presidir comissões e sindicâncias e processos administrativos para investigação de desvios funcionais não só de conselheiros como do procurador-geral e de membros do Ministério Público, inclusive auditores. A Alerj também reforçou no texto que o cargo de fiscalização é exclusivo de conselheiro efetivo.
De acordo com a proposta, também compete ao corregedor a realização de inspeções, a verificação do cumprimento de prazos regimentais – propondo à presidência do TCE a abertura de sindicância ou processo administrativo-disciplinar cabíveis. O corregedor será substituído, em caso de ausência ou impedimento, pelo conselheiro mais antigo no cargo. Para o exercício da função, ele deverá ainda aproveitar a composição e estrutura do seu gabinete, sem se desvincular das atribuições de conselheiro. “De extrema relevância para esta Corte, o cargo de corregedor-geral será ocupado por conselheiro eleito para o cargo. Não acarretando aumento de despesa, exercerá a correição sobre todos os órgãos do Tribunal de Contas, com o objetivo de garantir sua regularidade, eficiência, bem como a efetividade do cumprimento de decisões”, defende o presidente do TCE, conselheiro Jonas Lopes, na justificativa que acompanha o texto.
O governador terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE PROFESSORES É TEMA DE AUDIÊNCIA NA ALERJ


A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai realizar nesta quarta-feira (13/11), às 10h, uma audiência pública sobre o programa de certificação dos professores da Secretaria de Estado de Educação. “A comissão quer compreender o real propósito da política de gratificação utilizada pela Secretaria de Educação. Em vez de valorizar o profissional com pequenas bonificações, a secretaria deveria investir nos salários dos professores”, disse o presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS). A audiência ocorrerá na sala 316 do Palácio Tiradentes, sede do Legislativo estadual.

Fernanda Galvão
Diretoria Geral de Comunicação Social 
da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro

RESPONSÁVEIS POR EMPREENDIMENTOS DEVERÃO TER ENDEREÇO NO ESTADO


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em primeira discussão, o projeto de lei 2.257/13, que obriga construtoras e responsáveis por empreendimentos imobiliários no estado a terem domicilio ou filial no território fluminense. O texto, que quer facilitar o atendimento ao consumidor, condiciona a concessão de licenças para a obra à apresentação de comprovante de endereço local. “Os órgãos de proteção ao consumidor e o Tribunal de Justiça vêm recebendo crescente número de reclamações e processos judiciais para reparação dos danos causados. Entretanto, existe uma grande dificuldade de notificar as construtoras e incorporadoras em razão das mesmas terem a sua sede em outro Estado”, diz o autor da proposta, deputadoRicardo Abrão (PDT).



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

COMÉRCIO E PRESTADORES DE SERVIÇOS TERÃO LIVRO DE RECLAMAÇÕES


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em segunda discussão, o projeto de lei 1.497/12, que cria o livro de reclamações no comércio e prestadores de serviços no estado. De acordo com a iniciativa, que será enviada para a análise do governador Sérgio Cabral, o protesto será formulado através do preenchimento da folha de reclamação, que será composta por três vias: uma será encaminhada ao órgão fiscalizador competente, outra será entregue ao consumidor e a terceira fará parte do livro de reclamações, que deverá ser mantido por cinco anos em um arquivo.
O autor do projeto, deputado Wagner Montes (PSD), explica que a medida, já adotada em outros países, auxilia na solução de conflitos entre os consumidores e os comerciantes ou prestadores de serviço. “Muitas pessoas que têm o seu direito de consumidor aviltado não vão ao Procon, não ligam para lá, não têm tempo para ir ao Procon levar o produto, ver o que está acontecendo e formalizar a sua queixa”, diz o autor, alegando que onde o livro já é prática, a menção a ele já soluciona impasses. “Quando há um problema na loja, o consumidor pede o livro de reclamações. Ao pedir, aquele gerente ou o proprietário do estabelecimento já procura resolver o problema que pode ter sido causado por um erro de instrução do vendedor”, exemplifica.
O governador terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto. Ao se tornar lei, a norma permitirá o acionamento da Delegacia do Consumidor (Decon) em caso de falta do livro e obrigará o Procon/RJ a disponibilizar em seu site o andamento das reclamações, que poderão ser acompanhadas pelo consumidor através do numero de protocolo da folha de reclamação.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

TAXA ADMINISTRATIVA OU DESPESA BANCÁRIA PODERÃO SER PROIBIDAS


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em segunda discussão, o projeto de lei 478-A/11, que inclui na lei que trata da cobrança por emissão de boleto bancário (4.549/05) proibições quanto a cobranças não previstas no contrato e de despesas bancárias e taxas administrativas, que devem ficar a cargo dos prestadores de serviço ou fornecedores de produtos. O projeto é assinado pelo deputado Bebeto (Solidariedade). “A Lei 4.549 versa sobre o assunto, sem contemplar a proibição da taxa bancária, e, mascarado nesta indefinição, os credores continuam cobrando valores que são de sua responsabilidade, principalmente as administradoras de imóveis que fazem constar nos boletos de cobrança valores muitas vezes superiores aos que os bancos os cobram para a prestação do serviço de carteira bancária”, exemplifica. O projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

ESCOLAS DEVERÃO OFERECER CADEIRAS DE RODAS


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em primeira discussão, o projeto de lei 56/11, que obriga escolas públicas e privadas a disponibilizar cadeiras adaptadas para alunos com deficiência. A proposta foi aprovada com emenda da Comissão da Pessoa com Deficiência que esclareceu que a cadeira a ser oferecida é de rodas. A regra, que valerá para unidades de ensino fundamental, médio, superior e de cursos de extensão, foi proposta pelos deputados Luiz Martins (PDT) e Claise Maria (PSD). As cadeiras deverão obedecer os padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). Os autores defendem que o cuidado ergonômico ajuda a garantir o aprendizado e o desenvolvimento cognitivo dos alunos.  



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

ALERJ APROVA POLÍTICA DE ESTÍMULO AO CONSUMO CONSCIENTE


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em primeira discussão, o projeto de lei 227/11, que trata do estímulo ao consumo consciente no estado – que deverá ser alvo de programas, campanhas e políticas públicas desenvolvidas pelos órgãos públicos. A proposta assinada pela deputada Myrian Rios (PSD) autoriza o Poder Executivo a adotar normas pela conscientização sobre o consumo. “Ao conscientizar as pessoas sobre as armadilhas do consumo desenfreado, estamos ajudando na redução do endividamento das famílias e defendendo um modo de vida mais simples ”, disse a parlamentar, que acredita que a política poderá acarretar movimentos de doação.  



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

MATERNIDADES DEVERÃO DISTRIBUIR MATERIAL COM DIREITOS DA CRIANÇA


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em primeira discussão, o projeto de lei 481/11, que autoriza o Poder Executivo a fornecer cartilhas com os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente aos pais dos recém-nascidos. A distribuição será feita nas maternidades e casas de parto da rede pública. “Pais, sobretudo os de primeira viagem, precisam conhecer seus deveres, suas obrigações, assim como o papel do poder público. A cartilha auxiliaria nessa instrução”, disse o autor do projeto, deputado Marcelo Simão (PMDB).  



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj
(21) 2588-1627 / 2588-1404

FEIJOADA PODERÁ SER PATRIMÔNIO CULTURAL


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (12/11), em primeira discussão, o projeto de lei 1.862/12, que considera a feijoada carioca patrimônio imaterial do estado. O novo status, que garantirá ao prato o registro de suas características em um livro, é defendida pelo autor do projeto, deputado Coronel Jairo (PMDB), que elege a gastronomia como parte importante do nosso patrimônio. “Quando em contato com a evolução histórica da feijoada percebemos como ela está intimamente ligada ao nosso estado”, argumenta.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

Asfaltamento em rua do Bairro Caxias em Itaocara/RJ.


Cidade Nova e Sobradinho também terão ruas pavimentadas e asfaltadas nessa etapa.

A Prefeitura realizou o asfaltamento de um trecho da Rua Agenor Rego da Silva, no bairro Caxias. Tal obra se tratava de uma antiga reivindicação dos moradores daquele trecho, pois em dias de chuva a lama incomodava e em dias de sol a poeira prejudica muito os moradores. A obra custou cerca de 24.800,00 (vinte e quatro mil e oitocentos reais) e foi realizada com recursos próprios da Prefeitura, após processo licitatório. 

Conversamos com o morador Sr. Enéas Areas Sampaio, popularmente conhecido como o "Enéas da Quitanda", que nos disse que mora há 12 anos no local e que a obra vai beneficiar à todos, pois trouxe melhoria para a qualidade de vida dos moradores.

O asfaltamento é o primeiro dos três que serão feitos nessa etapa. Agora será a vez da Rua Projetada no Bairro Cidade Nova e após, ainda este mês, será a vez da Rua Dom Marcos de Noronha, no bairro Sobradinho.

O Prefeito Gelsimar Gonzaga acompanhou as obras de perto e declarou que "como temos uma administração transparente e que combate a corrupção, é possível, mesmo com os poucos recursos que a Prefeitura tem, realizar obras que melhorem a vida da população. É só vermos que em menos de 1 ano, estamos fazendo muito mais realizações do que foram feitas no início de outras gestões. Outra marca nossa é o olhar especial e prioritário para as áreas e bairros mais carentes e que mais precisam da atenção da Prefeitura". 

A Prefeitura irá entregar a obra totalmente pronta nesta quinta, às 20h., na própria via, onde todos os munícipes estão convidados. Os próprios moradores também estão organizando uma programação para comemorar o atendimento à sua reivindicação. 

PROPOSTAS PARA CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SÃO TEMA DE AUDIÊNCIA


A criação de um Centro de Atendimento à Criança foi discutida durante audiência pública da Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta quarta-feira (13/11). De acordo com a proposta, apresentada pelo Ministério Público, todos os procedimentos pertinentes ao atendimento seriam feitos num mesmo local. A presidente da comissão, deputada Claise Maria (PSD), classificou o debate como enriquecedor e anunciou que o tema será discutido novamente: "Nossa próxima audiência será um desdobramento desta, e com a presença de assistentes sociais, de conselheiros tutelares e de outros profissionais que fazem esse acolhimento. Trataremos mais especificamente sobre a forma que se faz a escuta das crianças que sofrem esse tipo de violência", afirmou a deputada, antes de anunciar que a Casa prepara uma campanha estimulando a denúncia de casos de violência contra menores.
O projeto do MP foi apresentado pela promotora Patrícia Pimentel. A ideia é baseada num modelo americano. Segundo a promotora, atualmente uma criança que sofre abuso sexual é obrigada a passar pelo Conselho Tutelar, por um posto de saúde para que seja cuidada, por uma delegacia para que possa ser registrada a ocorrência e pelo Instituto Médico Legal, para a realização de exame pericial. Patrícia acrescentou, ainda, que nenhum desses órgãos tem uma estrutura específica e adequada para uma criança. Pela proposta da promotora, o CAC seria um centro de atendimento multidisciplinar, onde no mesmo local a criança seria atendida por um médico que realizaria exames clínicos e periciais, além de receber cuidados como medicamentos contra o vírus HIV. Em seguida a criança seria ouvida por um profissional de segurança pública, onde seria colhido o seu depoimento a respeito do abuso; e por fim, num terceiro momento, se realizaria uma escuta qualificada por um profissional treinado, como um psicólogo ou assistente social.
A proposta, porém, recebeu críticas. Coordenadora de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Defensoria Pública, Márcia Fernandes acredita que por ser um projeto que inclui diversos setores do poder público, o CAC deveria ser construído de forma mais plural, levando em consideração todos os profissionais que participariam deste acolhimento. Fernandes também ponderou que a escuta, feita de forma apressada, pode gerar erros de interpretação da história ocorrida. "Existe um histórico social e familiar dessa criança, que num primeiro momento não vai vir à tona. Pensar que um profissional de Psicologia, por mais qualificado que ele seja, num primeiro contato com a criança consiga criar um vínculo de confiança suficiente pra ela relatar tudo que aconteceu, seria muita pretensão", ponderou a defensora.
Corroborando com a opinião da defensora, o psicólogo e conselheiro estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro André Rangel defendeu que padronizar e agilizar o atendimento dado à criança vítima de abuso não é a melhor opção, pois vitimiza a criança e tira dela a liberdade de não falar a respeito do assunto. Outro ponto levantado por Rangel é que já existem políticas estaduais e nacionais a respeito desse tipo de atendimento, e que estas não foram consideradas na formulação do plano do Ministério Público.
(texto de Fábio Peixoto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) me parece um rompante, fora de momento”, alegou o parlamentar.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO É CONTRA POLÍTICA DE CERTIFICAÇÃO DE PROFESSORES
A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) se posicionou contrária ao Programa de Certificação para Professores da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). Presidente do colegiado, deputado Comte Bittencourt (PPS), disse, durante audiência pública, realizada pelo grupo, nesta quarta-feira (13/11), que o prazo para a implantação do projeto é inoportuno. “A secretaria pretende lançar o programa no próximo ano, que vem a ser o último deste governo, e a comissão entende que não é o momento. Nada justifica implementar esse projeto no fim de um governo”, explicou o parlamentar.
Comte disse ainda que um projeto como esse já deveria ter orçamento previsto, o que não ocorreu. “Entendemos que deve haver um orçamento específico para esse projeto, que envolve recursos razoáveis, independente da quantidade de professores que serão gratificados com essa certificação. Sem 
O subsecretário de Gestão de Pessoas da Seeduc, Luiz Carlos Becker, informou que o programa de certificação é mais uma forma de valorização e de remuneração para os 75 mil docentes da rede. “Temos professores e professores. Existem práticas diferentes, e esse projeto é uma forma de reconhecer o talento e diferenciá-lo”, salientou Becker. O subsecretário esclareceu ainda que mesmo após a implantação do programa a carreira do magistério continuará inalterada, com os benefícios e gratificações.
“A certificação não vai mexer com a política salarial e não vai interferir no plano de cargos da categoria”, garantiu. A coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Marta Moraes, demonstrou preocupação quanto aos aposentados, que não serão contemplados com esse programa. “É uma política preocupante porque não trabalha reajuste para todos. Somos contrários a esse projeto”, enfatizou. Os deputados Robson Leite (PT), Paulo Ramos (PSol) e Inês Pandeló (PT) também participaram da audiência.
(texto de Vanessa Schumacker)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

USO DE REDES SOCIAIS POR MILITARES É DISCUTIDO EM REUNIÃO NA ALERJ


O uso das redes sociais para expressar a opinião dos militares foi o tema da audiência pública realizada nesta quarta (13/11) pela Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) criada para discutir novos regulamentos disciplinares para a Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros (CBMERJ), presidida pelo deputado Flávio Bolsonaro (PP). Segundo relatos recebidos pelo grupo, há militares das instituições sendo punidos com detenções de até 30 dias por manifestarem sua opinião nos seus perfis pessoais das redes sociais, sobre temas como política e as corporações as quais pertencem. "É difícil avaliar o limite para a liberdade de expressão do militar, ao mesmo tempo em que esse tabu deve ser quebrado, pois temas como política fazem parte de nossas vidas, civis ou militares. E todos sentimos as consequências das decisões nas casas legislativas", avalia o parlamentar, que complementou dizendo que a carreira militar tem deveres e limitações diferentes das carreiras civis e, por isso, o assunto deve ser avaliado com muita atenção.
O tenente da Polícia Militar Nilton da Silva Pereira apresentou, durante a reunião, a portaria interministerial 02/2010, da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério da Justiça, em que um dos preceitos assegura o direito de opinião e a liberdade de expressão dos profissionais de segurança pública, especialmente pelo meio da internet, blogs, sites e fóruns de discussão, a exemplo da Constituição Federal. "A portaria já legitima aos agentes da segurança pública a atuarem nas redes sociais. Se alguém cometer alguma infração que seja desrespeitosa, este sofrerá as consequências como qualquer um", explica o tenente, que disse que o objetivo é ter liberdade de expressão sem ofender ou desrespeitar a corporação "Não é preciso mudar o regulamento, porque a portaria sustenta o direito dos militares", completou.
Coronel e membro da Comissão Interna de Revisão do Regulamento do Corpo de Bombeiros, Edson Senra ratificou que o regulamento da instituição diz que o militar não pode ofender a honra, a moral e a hierarquia militar, assim como também não pode pregar a deflagração de uma greve, que, segundo o atual regulamento, é proibida constitucionalmente aos militares. "A lei institui o limite ao militar sobre a manifestação pelas redes sociais, que não pode conter teor desrespeitoso. A corporação considera que não pode haver desrespeito à hierarquia. A opinião pessoal deve ser separada da opinião pública, porque um militar assim desrespeita à instituição como um todo", avaliou.
Segundo Flávio Bolsonaro, a intenção do grupo é receber as propostas das corporações sobre possíveis mudanças inerentes aos seus regulamentos disciplinares. "As normas são da década de 1980, em que não havia internet, mas isso também é uma questão de disciplina militar, hierarquia e bom senso. A comissão está recebendo propostas das instituições envolvidas e vamos tentar elaborar uma proposta que consiga contemplar aos interessados da forma mais democrática possível", concluiu. Vice presidente do colegiado, o deputado Wagner Montes (PSD) também participou da reunião.
(texto de Camilla Pontes)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

ESCOLAS E HOSPITAIS TERÃO FAIXAS ANTIDERRAPANTES EM ESCADAS


O Estado deverá zelar pela segurança nas escolas, unidades de saúde e de locais de prestação de serviço públicos através da instalação de fita lixa ou faixa antiderrapante nas suas escadas e rampas. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) derrubou nesta terça-feira (13/11), por unanimidade, o veto do governador ao projeto de lei 849/11, que determina o uso dos recursos de proteção, garantindo que a regra vire lei. As faixas ou fitas devem ter cor diferente do material de revestimento das escadas e rampas e ser trocados sempre que perderem a finalidade de impedir que as pessoas se acidentem. “A população brasileira está envelhecendo e precisamos preservar os mais idosos e também aqueles que têm alguma dificuldade de locomoção ou visão. É uma medida simples, mas de grande alcance”, aponta o autor da proposta, deputado Luiz Martins (PDT). Segundo o texto, que será promulgado em poucos dias, o Governo poderá firmar convênios com entidades públicas e privadas para a instalação das faixas.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

ACESSO LIVRE A CACHOEIRAS, TRILHAS E MONTANHAS VIRARÁ LEI‏

Sairá do papel proposta que garante acesso a montanhas, paredes rochosas, praias, rios, cavernas e cachoeiras por trilhas em propriedades privadas. A garantia, mote do projeto de lei 1.857/12, foi assegurada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta quarta-feira (13/11), com a derrubada do veto do governador ao texto. O projeto, do deputado Bernardo Rossi (PMDB) garante trânsito livre por propriedades privadas que sejam acesso a locais de “interesse para a visitação pública”. O texto explica que a autorização aplica-se apenas aos locais já tradicionalmente utilizados como rota de acesso. A delimitação de novos caminhos deverá ser estabelecida pelo órgão ambiental do município ou estadual. Rossi diz em sua justificativa que a intenção é resguardar a prática de montanhismo e turismo de aventura ou ecológico no estado. “São esportes e atividades de turismo e lazer que existem antes das construções que obstruem acessos. Com essa proposta, queremos que estas visitações sejam asseguradas”, disse Rossi. A regra virara lei nos próximos dias.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

PROJETO CRIA CARTEIRA COM DADOS MÉDICOS


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quarta-feira (13/11), em primeira discussão, o projeto de lei 2.358/09, que institui a Carteira Estadual de Saúde do Cidadão. Segundo a proposta do deputado Gerson Bergher (PSDB), o documento deverá trazer a identificação do portador, com assinatura e impressão digital, seu grupo sanguíneo, o registro de suas doenças, os atendimentos realizados e a anotação de medicamentos. Com o objetivo de agilizar os atendimentos médicos, a carteira passará a ser solicitada no momento do atendimento. “Pretende-se que na Carteira Estadual de Saúde do Cidadão constem informações sobre questões clínicas importantes referentes à saúde de seu portador, que deverão ser do conhecimento do agente de saúde que o atender, possibilitando, deste modo, um diagnóstico mais preciso, ante o histórico apresentado pelo paciente”, diz o autor na justificativa que acompanha o projeto.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

PLACA NAS FARMÁCIAS DEVERÁ IDENTIFICAR FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quarta-feira (13/11), em segunda discussão, o projeto de lei 1.442-A/12, que determina que as farmácias informem aos clientes quem é o farmacêutico responsável em placas com seu nome e inscrição no conselho específico. O profissional, diz o texto assinado pelo deputado Iranildo Campos (PSD), deverá usar crachá com foto. Para ele, a identificação fará com que os clientes saibam quem é o profissional habilitado a tirar dúvidas sobre medicamentos. “Sem a devida identificação, os clientes ficam sem saber quem é o profissional mais habilitado a tirar duvidas sobre as características do medicamento, ou sobre a existência de genéricos”, exemplifica. O projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

APROVADO “BANHEIRO FAMÍLIA” EM LOCAIS PÚBLICOS


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou em primeira discussão, nesta quarta-feira (13/11), o projeto de lei 5/11 que obriga shoppings, supermercados, parques, cinemas, teatros e estádios a ter banheiro para ser utilizado por crianças de até 12 anos acompanhadas dos responsáveis. O sanitário especial é proposto pelo deputado Luiz Martins (PDT), para quem a medida solucionaria o desconforto de alguns pais em levar os filhos a banheiro que não respeitem a intimidade da criança. “Um pai com uma filha, por exemplo, que necessite utilizar um banheiro público para a criança, quase sempre utilizará o banheiro masculino, ou, então, terá que solicitar a ajuda de alguma senhora, que esteja entrando num banheiro feminino, para acompanhar a criança que irá fazer as suas necessidades”, exemplifica.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

SHOPPINGS PEQUENOS NÃO PRECISARÃO SEGUIR LEI SOBRE ATENDIMENTO MÉDICO


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou em segunda discussão, nesta quarta-feira (13/11), o projeto de lei 1.413-A/08, que libera os shoppings de pequeno porte da obrigação de oferecer postos de pronto-socorro médico, como determina a Lei 2.830/97. O texto, assinado pelo deputado Chiquinho da Mangueira (PMN) altera a lei, estabelecendo que o os centros comerciais que deverão oferecer o atendimento tenham no mínimo 100 lojas, e não 50, como é atualmente. O parlamentar explica que a regra atual onera muito os shoppings menores e, por isso, não é cumprida por eles. “A expectativa é que essa mudança acabe com o argumento de que a lei não pegava porque os shoppings menores não tinham como arcar com o atendimento. Agora a norma pega”, aposta. O projeto será enviado ao governador, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

ALERJ AUMENTA DE 20% PARA 35% O REAJUSTE DE GESTORES


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quarta-feira (13/11), em discussão única, o projeto de lei 2.551/13, do Poder Executivo, que faz alterações na lei que criou as carreiras de especialistas em políticas públicas; planejamento e orçamento; finanças públicas e em gestão de saúde. Além de fazer pequenas alterações no texto, o projeto concede reajuste para os especialistas. Emendas do Parlamento, que aprovou o texto na forma de um substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aumentaram o índice do reajuste de 20% para 35%. O pagamento, que inicialmente seria feito em duas parcelas e chegou a ser previsto em três, voltará, graças a negociação dos deputados, a ser pago em duas vezes: retroativo a 1º de novembro e em julho de 2014. O líder do Governo, deputado André Corrêa (PSD) defendeu a melhoria para os gestores públicos. “Essa carreira é uma inovação do atual governo, e um dos seus grandes legados, pois assegura o aperfeiçoamento da gestão pública”, alegou.
Além de aumentar substancialmente o reajuste e fazer atualizações de redação, as mudanças frisaram o caráter obrigatório da primeira etapa do concurso, com provas escritas e apresentação de títulos, e a natureza facultativa, a critério da administração pública, da segunda etapa, composta pelo curso de formação. “Aprovamos uma melhoria para o servidor, que demonstra o compromisso inalienável que o Governo tem com o resgate do funcionalismo público”, definiu o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB).
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

CPI RECEBE REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para discutir e apurar o tráfico de crianças no estado se reúne para audiência pública nesta quinta-feira (14/11), às 11h, na sala 311 do Palácio Tiradentes. O colegiado receberá a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Rio de Janeiro do Ministério de Justiça, Graziella Rocha, e o coordenador executivo da ONG de direitos humanos Projeto Legal, Carlos Nicodemos. O presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PSol), lembrou a importância do aprofundamento do debate ao trazer pessoas ligadas ao tráfico de pessoas, e não somente ao de crianças. Uma das sugestões já ouvidas pela comissão é a criação de uma vara para cuidar especificamente de crianças. Hoje, o assunto faz parte da Vara de Infância, Juventude e Idoso. “Essa separação contribui para que haja mais controle e, portanto, mais repressão e prevenção”, destacou Ramos, reforçando a necessidade de ter chamado a representante do Ministério da Justiça. “O coordenador da ONG vem aqui pela experiência acumulada, porque já tem se manifestado e tem trabalhos realizados”, finalizou.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

ALERJ GARANTE AUMENTO DE ATÉ 56% PARA CONTROLE INTERNO DA FAZENDA


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quarta-feira (13/11), o projeto de lei 2.553/13, do Poder Executivo, que regulamenta o plano de cargos e vencimentos das carreiras de controle interno da Secretaria de Estado de Fazenda. O texto, aprovado na forma de substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sofreu grandes alterações nas tabelas, onde eram previstos os reajustes não lineares de cerca de 15% para seus servidores. Por intermediação do presidente e do vice-presidente da Casa, respectivamente, os deputados Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB), o texto seguirá para sanção do governador Sérgio Cabral com índices que variarão entre 39% de aumento para a faixa inicial a 56% para a última, que abrange os funcionários com mais de 33 anos de serviço.
“Avançamos no percentual e ao pagar esse valor em duas parcelas. Foi uma grande conquista, respaldada pelo presidente Paulo Melo. É bom quando a Casa tem um conjunto de deputados que, ao lado do Executivo, compreende a importância de uma carreira como essa e aprova um projeto com uma enorme importância estratégica”, disse Albertassi. O pagamento, que, na contraproposta do Governo ao aumento da Alerj seria feito em três vezes, será depositado em duas: uma agora, no pagamento referente ao mês de novembro, e outra em 1º de julho de 2014. A redução das parcelas foi negociada pelos deputados nesta quarta. O governador terá 15 dias para sancionar ou vetar o projeto, que beneficiará 261 funcionários ativos e 183 inativos.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Homem é encontrado morto no rio Pomba em Santo Antônio de Pádua - RJ

Na manhã desta quarta-feira por volta das 11:30 da manhã o corpo de Bombeiros, recebeu uma ligação com a informação de que tinha um corpo nas margens do Rio Pomba na altura da rua Dr Ferreira da Luz, próximo a um antigo Areal. O Corpo de Bombeiros informou que o homem aparenta ter de 30 a 35 anos. Populares que passaram no local informaram que o homeme era conhecido como Nandinho da caixa d água. A pericia vai exclarecer a causa da morte. 


 
Texto e foto: Marcius Mendes


LU STOK em Santo Antônio de Pádua - RJ


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AREAL RIO POMBA EM SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RJ


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Fotos em breve !

sábado, 9 de novembro de 2013

Presidente da Adjori Brasil participou da abertura de congresso da imprensa local, no RJ






O futuro da imprensa do interior é um dos principais temas que serão debatidos no XIV Congresso da Adjori/RJ – Associação dos Diretores de Jornais do Interior do Estado do Rio de Janeiro, promovido de 8 a 10 de novembro, no Rio Búzios Beach Hotel, no município de Armação dos Búzios, a 190 km da capital fluminense.

Simultaneamente ao evento, acontece o III Encontro Nacional da Adjori Brasil, reunindo presidentes, diretores e jornais associados de sete Adjoris estaduais: Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Por meio de suas afiliadas, a Adjori Brasil congrega cerca de 600 jornais associados, responsáveis pela informação que chega diretamente a cerca de dois mil municípios brasileiros.
Palestras e debates – Estão previstos debates sobre Associativismo, Planejamento Estratégico do Jornal, Lei de Acesso à Informação, Mídia Técnica e Investimentos dos Governos Federal, Estadual e Municipal. O presidente da Adjori Brasil, Miguel Ângelo Gobbi, que também preside a Adjori/SC, falará sobre o futuro dos jornais do interior. “Vamos mostrar que, amparados por associações representativas fortes e atuantes, os jornais do interior têm grande futuro”, assinalou Gobbi.
Apoios – Governo do Estado do Rio de Janeiro, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ, Caixa Econômica Federal, Prefeitura Municipal de Armação dos Búzios e Rio Búzios Beach Hotel apoiam os eventos, destinados a promover o aperfeiçoamento profissional, a troca de experiências e a união do setor.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

COMISSÃO DISCUTE COMUNIDADES QUILOMBOLAS NO ESTADO


A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) promove, nesta sexta-feira (08/11), uma audiência pública para debater as comunidades quilombolas do estado. O encontro será às 14h, no Auditório Senador Nelson Carneiro, no prédio anexo ao Palácio Tiradentes. “As comunidades quilombolas trazem em si muita história e cultura, como é o caso do Jongo, por exemplo. É dever do Poder Público construir políticas que garantam a preservação dessas manifestações”, pontua o presidente do colegiado, deputado Robson Leite (PT).
Foram convidados para a audiência a secretária de Estado de Cultura (SEC), Adriana Rattes, o representante regional do Ministério da Cultura (MinC), Marcelo Velloso, e a representante regional da Fundação Cultural Palmares (FCP), Neia Daniel de Alcântara. "É preciso construir políticas públicas que preservem nossas manifestações culturais e, por consequência, fazem parte da nossa identidade. A cultura é o elemento indutor do verdadeiro desenvolvimento", completa o petista.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO DISCUTE ATUAÇÃO DA FAPERJ


A Câmara Setorial de Tecnologia do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Estado se reúne nesta sexta-feira (08/11) às 08h30, na sede da Associação Brasileira de Educação (ABE), localizada na Rua México 11, sala 1.402. A intenção da reunião é debater a atuação da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) quanto ao desenvolvimento e a inovação através do fomento à pesquisa no Estado. O Fórum convidou o diretor de Tecnologia da entidade, Rex Nazareth Alves, que falará sobre o assunto. "Temos acompanhado de perto a evolução da Faperj nos últimos anos e o objetivo do nosso encontro é estreitar os laços, conhecer os editais e os projetos apoiados pela Fundação e sugerir temas", explicou a subdiretora-geral do Fórum, Geiza Rocha.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

EVENTOS CULTURAIS TERÃO MENSAGEM SOBRE RISCO DE USO DE DROGAS


Eventos culturais e esportivos voltados para o público infanto-juvenil deverão veicular mensagens sobre os malefícios do consumo de drogas. Os alertas, que incluirão informações sobre as penalidades para uso e tráfico de entorpecentes, serão impressos também nos ingressos. “É fundamental aproveitar os eventos culturais e esportivos, com grande concentração de jovens, para alertar para os riscos oferecidos pelo consumo de drogas”, diz o deputado Iranildo Campos (PSD), autor do projeto de lei 810-A/11, que cria a regra. A proposta, aprovada em segunda discussão pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta quinta-feira (07/11) diz que os anúncios poderão ser dispostos em painéis, faixas, cartazes ou ser dados em meios audiovisuais ou por avisos sonoros. O projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto. Sendo transformada em lei, a regra punirá os infratores com multa de 100 Ufirs-RJ.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

CRIANÇAS RECEBERÃO PULSEIRAS DE IDENTIFICAÇÃO EM LOCAIS PÚBLICOS


Postos de salvamento da orla, shoppings, áreas de lazer e demais pontos de grande circulação de crianças distribuirão pulseiras de identificação para os menores. Esse é o mote do Programa Pulseira Legal, que a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (07/11), em segunda discussão. A proposta será implementada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública em parceria com as prefeituras, com o objetivo de alcançar todo o estado. De acordo com o projeto de lei 22/11, que cria o programa, o adereço terá o nome do menor e de seu responsável, endereço e telefone de contato. “Creio que esta iniciativa, de fornecer pulseiras de identificação às crianças, ajudará a diminuir o tempo de angústia em ter seu filho ou parente de volta”, aposta o autor da proposta, deputado Luiz Martins (PDT). O projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

APROVADA PROPOSTA QUE QUER AUMENTAR REDE DE ABRIGOS PARA MULHERES


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (07/11), em segunda discussão, o projeto de lei 901/11, que poderá ampliar a rede de abrigos de acolhimento para mulheres agredidas, além oferecer a qualificação profissional das vítimas. Proposto pela deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), ele modifica a lei que autorizou a criação os abrigos (Lei 2.449/95), frisando que os abrigos serão criados em todo o estado, ampliando de três para seis meses o período máximo de permanência e acrescentando a oferta de cursos de capacitação e orientação profissional durante a estadia nos abrigos. “É importantíssimo que esses locais ofereçam instrumentos que deem autonomia a essas mulheres. Do contrário, continuaremos a ver vítimas retornando ao ambiente de abuso, por falta, muitas vezes, de opção”, alerta a autora da proposta. O projeto também determina o encaminhamento das mulheres ao Sistema Nacional de Emprego (Sine).
De acordo com Rejane, há apenas quatro abrigos desse tipo no estado. “O que não atende bem às vítimas, não só por uma questão de espaço como pela localização. Muitas mulheres não aceitam ir para outro município”, salienta. O texto da parlamentar, que permite que as vítimas fiquem nos abrigos por mais 30 dias após o fim do prazo de seis meses, será encaminhado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta.
(texto de Fernanda Porto)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

PROJETO AUTORIZA ESTADO A IMUNIZAR CONTRA CATAPORA


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (07/11), em primeira discussão, o projeto de lei 474/11, que autoriza o fornecimento de vacinas contra a catapora (varicela) para crianças de até dois anos no estado do Rio. A proposta, assinada pelo deputado, e médico, Dr. José Luiz Nanci (PPS), determina que a imunização seja incluída no calendário oficial. “Embora seja considerada uma doença benigna, há mortes por catapora, na proporção de uma a cada 50 mil casos. Diante do risco, ainda que pequeno, é fundamental trabalharmos pela prevenção dessa doença tão comum”, defende Nanci, que é clínico geral. Segundo ele, a doença também pode acarretar o desenvolvimento de pneumonias e encefalites.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

TAXA DE EMISSÃO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO PODERÁ SER PARCELADA


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (07/11), em primeira discussão, o projeto de lei 1.621/12, que autoriza o parcelamento, em até três vezes, das taxas referentes à emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) emitida pelo Detran. A proposta é do deputado Roberto Dinamite (PMDB), que quer facilitar a obtenção do documento por pessoas com baixo poder aquisitivo ou desempregados. “O alto custo na obtenção da primeira habilitação ou sua renovação leva o cidadão a desembolsar R$ 192,44 ou R$ 96,22. Além de ter que pagar taxa de reexame, caso seja reprovado nos testes teóricos e práticos e custos com autoescola para realização de aulas práticas”, cita o parlamentar.

PROJETO CRIA REGRAS PARA TELEMARKETING


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (07/11), em primeira discussão, o projeto de lei 1.643/12, que traz regras para a as chamadas telefônicas de divulgação e venda de produtos e serviços, o chamado telemarketing. Assinado pelo deputado Flávio Bolsonaro (PP), ele determina que o serviço só utilize números obtidos em cadastros com a autorização do consumidor e proíbe a chamada por números sigilosos, frisa que as ligações sejam feitas apenas nos dias úteis, entre outras obrigações. “O projeto é uma resposta àqueles que se sentem indignados ao receberem, muitas vezes à noite ou finais de semana, chamadas cuja origens não podem ser identificadas com segurança, gerando desconforto”, argumenta o parlamentar, que já foi incomodado por ligações nos fins de semana. A proposta não se aplica a chamadas de órgãos públicos.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

PARLAMENTARES JUVENIS ANALISAM PROJETOS EM COMISSÕES


Divididos em três grupos, os parlamentares juvenis começaram, nesta quinta-feira (07/11), a analisar os 77 projetos de lei que foram apresentados na etapa regional da 7ª edição do Parlamento Juvenil da Assembleia Legislativa do Rio (PJ-Alerj). Os nove projetos mais votados serão colocados à votação nesta sexta-feira (08/11), no Plenário Barbosa Lima Sobrinho – três deles serão enviados ao governador Sérgio Cabral.
Os jovens deputados tiveram ainda que indicar os presidentes e vice-presidentes das três comissões criadas para o debate das normas propostas. “Cada comissão ficou responsável por analisar as proposições de outras. Discutimos e votamos a viabilidade ou não das ideias apresentadas. Tive cuidado de ouvir a todos que quiseram se manifestar”, disse a presidente da Comissão A, Irlane Maciel, representante da cidade de Carapebus, no Norte do estado, que dividiu os trabalhos com o parlamentar Matheus Assis, morador de Santo Antônio de Pádua, também naquela região.
A Comissão B, reunida na sala 311 do Palácio Tiradentes, escolheu as alunas Thainá de Faria, representante de Cordeiro, na região Serrana, como presidente, e Thais Corrêa, de Rio das Ostras, região dos Lagos, como vice. “Gostei de presidir os trabalhos pela confiança que depositaram em mim. Tive 22 votos dos 26 parlamentares que integraram o grupo. Mantive a clareza e transparência. Procurei votar nos textos que apresentaram o melhor para a sociedade no menor tempo possível”, destacou Thaíná.
Já o grupo que se reuniu na Biblioteca Dona Maria Portugal Duque Costa, no segundo andar do Palácio Tiradentes, elegeu Alex Leite, da cidade de Pinheiral, no Médio Paraíba, como presidente, e João da Rocha, de Macuco, região Serrana, como vice-presidente da Comissão C. O projeto de lei 77/13, de autoria da parlamentar Natanne Azevedo de Lima, obteve o voto de todos os participantes da Comissão C . O texto da representante de Volta Redonda, no Médio Paraíba, estabelece novos critérios de avaliação para as pessoas portadoras de deslexia que participarem de concurso público. “Entre outros itens, é importante que os enunciados das questões, por exemplo, sejam concisos, claros e objetivos. Pretendo que sejam ampliados os direitos de cidadania, proporcionando mais oportunidade e qualidade de vida para grande segmento da população fluminense”, destacou a jovem deputada.
(texto de Symone Munay e Thiago Manga)



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

ESTADO PODERÁ TER CENTROS DE REFERÊNCIA EM ALZHEIMER E PARKINSON


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (07/11), em primeira discussão, o projeto de lei 1.823/12, do deputado Márcio Pacheco (PSC), que autoriza a criação de Centros de Referência da Doença de Alzheimer e Parkinson (CRDAP). O parlamentar explica que o atendimento poderá ser oferecido em unidades médicas já existentes, buscando a reabilitação dos pacientes – relatada por familiares. “Queremos a oferta de um atendimento que dê qualidade de vida a essas pessoas, uma vez que temos recebido relatos de reabilitação a partir do atendimento de fisioterapeutas e outros especialistas”, afirma Pacheco, que preside na Alerj a comissão da Pessoa com Deficiência. Segundo o texto, os centros oferecerão, além de atendimento médico, o acompanhamento por assistente social, nutricionista, fisioterapeuta, neuropsicólogo e terapeuta ocupacional.



Pedro Motta Lima
Diretoria de Comunicação Social da Alerj

A “Lei de Responsabilidade Fiscal” compromete a garantia dos direitos sociais.

A chamada “Lei de Responsabilidade Fiscal” (LRF) aprovada em 2000 (Lei Complementar 101) tem origem em imposições do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao Brasil, atentatórias à soberania nacional.


De acordo com árdua luta do saudoso Deputado Federal Sérgio Miranda, a LRF foi uma grande “farsa para privilegiar o pagamento de juros da dívida em detrimento dos gastos sociais”, esclarecendo que “a real face dessa medida é perpetuar em lei a política do atual governo de controle sobre as despesas sociais e o constrangimento de estados e municípios”.

É evidente que todos concordam com responsabilidade fiscal, mas é preciso estar atento ao que efetivamente está por trás dessa Lei, que, segundo Sérgio Miranda “sua motivação não é o combate à corrupção nem a defesa da moralidade pública; não se busca a eficácia e a eficiência dos gastos públicos, mas sim o sumário cumprimento das metas fiscais para pagar encargos da dívida por meio da obtenção de superávits. Para tanto, o governo incorre em uma política absurda e inédita na história de nosso País: governadores e prefeitos que simplesmente não se sujeitarem ao modelo de severas restrições e gastos com pessoal e com despesas sociais serão enquadrados no Código Penal e acusados e criminalizados como irresponsáveis fiscais. A lamentável novidade é a criminalização da gestão pública.”

Ao mesmo tempo em que estabelece esse rigoroso controle sobre o gasto social, a mesma Lei deixa livre o gasto do Banco Central com a política monetária, sem qualquer limite, e ainda estabelece que tal prejuízo será transferido para o Tesouro Nacional, isto é, para toda a sociedade. Em 2009, o prejuízo do BC foi de R$ 147 bilhões; em 2010, R$ 50 bilhões. E quando o BC aufere algum lucro, este não vai para o Tesouro, mas sim para pagar a dívida. É impressionante o privilégio da questionável dívida pública, que nunca foi auditada, como manda a Constituição Federal.

Conforme constou da Carta de Intenções ao Fundo Monetário Internacional (“Memorando de Política Econômica”) de 13/11/19983, o governo de Fernando Henrique Cardoso prometeu ao Fundo a aprovação da LRF:

1 Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida (www.auditoriacidada.org.br )

2 Economista, voluntário da Auditoria Cidadã da Dívida

15. O governo federal planeja realizar mudanças fundamentais no gerenciamento das suas finanças. Um elemento chave em tais esforços será a nova Lei de Responsabilidade Fiscal que o governo enviará ao Congresso até dezembro. A nova lei estabelecerá um arcabouço geral para orientar o planejamento orçamentário e sua execução. Com vistas a garantir a solvência fiscal, a lei estabelecerá entre outros critérios de prudência para o endividamento público; proporcionará estritas regras para o controle dos gastos públicos; estabelecerá regras permanentes para limitar os déficits orçamentários, bem como proibirá quaisquer novos refinanciamentos pelo governo federal da dívida estadual e municipal. Além desses preceitos, a lei incluirá mecanismos disciplinares para o caso de inobservância das suas metas e procedimentos.

Na Carta de Intenções (“Memorando de Política Econômica”) de 28/11/20004, o governo ressaltou os “progressos adicionais consideráveis na reforma estrutural da área fiscal”, onde incluiu a Lei de Responsabilidade Fiscal como um instrumento para a consecução dos objetivos e metas estabelecidos:

“(...) Como um importante passo em direção à sustentabilidade fiscal, a Lei de Responsabilidade Fiscal foi promulgada no início de maio, após ter sido aprovada pelo Congresso Nacional por uma ampla maioria. Esta lei, entre outras coisas, proíbe operações de ajuda financeira entre diferentes níveis de governo; estabelece limites para as despesas de pessoal do governo federal e dos governos municipais e estaduais; e requer ainda que limites sejam fixados pelo Senado Federal, segundo a proposta do presidente ao endividamento de cada nível de governo. (…). A lei também determina melhoras significativas no que refere à transparência e à responsabilidade na gestão dos recursos públicos. A legislação complementar sobre penalidades por violação dos dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal por parte de autoridades públicas (a lei de crimes fiscais), foi aprovada pelo Congresso Nacional. Em junho, o Senado Federal aprovou o Plano Plurianual para 2000-2003 (PPA), que define a estratégia do governo para alocação dos recursos do orçamento federal para os diversos programas de despesas durante este período, objetivando maior previsibilidade, responsabilidade e eficiência nos gastos federais.”

A LRF privilegia os gastos com a dívida pública em detrimento dos demais gastos sociais, por meio do cumprimento de metas de “Superávit Primário”, ou seja, a garantia.

3 Disponível emhttp://www.fazenda.gov.br/portugues/fmi/fmimpe01.asp

4 Disponível emhttp://www.fazenda.gov.br/portugues/fmi/fmimpe06.asp

De que os gastos sociais serão contingenciados para se priorizar o pagamento da dívida. Abaixo reproduzimos vários artigos desta Lei que assim dispõem:

a) ESTABELECIMENTO DAS METAS DE RESULTADO PRIMÁRIO

O chamado “Superávit Primário” corresponde a uma reserva de recursos orçamentários, que se destinariam a outras rubricas orçamentárias. Tal superávit é obtido mediante uma economia forçada que se dá através do contingenciamento de gastos sociais, e se destina a garantir prioritariamente o pagamento da dívida pública. O art. 4º da LRF diz que, a cada ano, o governo terá de estabelecer e cumprir diversas metas, dentre elas a do “Superávit Primário”:

Art. 4º, § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

Art. 5º, I - O projeto de lei orçamentária anual (...) conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o §1º do art. 4º;

b) CORTE DE GASTOS SOCIAIS PARA SE ATINGIR AS METAS DE RESULTADO PRIMÁRIO

A fim de garantir o cumprimento da meta de Superávit Primário, o art. 9º da LRF exige um acompanhamento bimestral, prevendo que a administração pública de todas as esferas deverá cortar gastos, mediante “limitação de empenho e movimentação financeira”, caso se verifique que a meta de Superávit Primário esteja ameaçada:

Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

c) IMPEDIMENTO A QUALQUER MEDIDA QUE AFETE O RESULTADO PRIMÁRIO

O privilégio do cumprimento da meta de Superávit Primário se revela também nos art. 14 e 16 da LRF, que estabelecem que a administração pública de todas as esferas.

Não poderá reduzir os tributos pagos pela população, e não poderá aumentar os gastos sociais, caso qualquer dessas medidas venha a prejudicar o cumprimento da meta de Superávit Primário. Trata-se de extremado zelo e

Ascom