JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: APROVADO! Kits de atendimento pré-hospitalar a agentes da Segurança Pública

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

APROVADO! Kits de atendimento pré-hospitalar a agentes da Segurança Pública

 Alerj aprova obrigatoriedade na entrega de kits de atendimento pré-hospitalar a agentes da Segurança Pública. Projeto de lei foi aceito em primeira discussão.



Foi aprovado nesta quinta-feira (dia 24), um projeto de lei (PL) para que seja obrigatório o fornecimento de kits para socorro pré-hospitalar de policiais militares, civis e penais. O objetivo da deputada Índia Armelau (PL), autora do PL 827, de 2023, é assegurar um primeiro atendimento rápido aos agentes da Segurança Pública feridos no exercício das atividades. Veja a lista dos materiais dos kits a serem entregues aos agentes no fim da reportagem. O texto foi aceito em primeira discussão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, em casos de ferimentos com hemorragia abundante e não controlada, a ocorrência de sangramento entre 3 a 5 minutos pode levar à morte. Na justificativa do texto, a deputada explica que, quando ocorrem ferimentos, a assistência imediata do ferido minimiza complicações até a chegada no hospital.

— O atendimento rápido de agentes de segurança pública utilizando o kit pré-hospitalar, ainda no local da ocorrência, é primordial, salva vidas — destaca a parlamentar.

De acordo com o projeto, os recursos para aquisição dos kits serão provenientes do Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (FISED).

Coautor do PL 827/2023, o deputado Rodrigo Amorim (PTB) defende que a medida é mais eficaz do que o fornecimento de kits de primeiros socorros aos agentes:

— Muitas vezes, o kit de primeiros socorros não é o suficiente. Há casos de ferimentos por Projetil de Arma de Fogo que demandam a interrupção urgente do sangramento e, para isso, é necessário ter em mãos um kit voltado para o atendimento pré-hospitalar. Isso faz a diferença e salva vidas, ainda mais numa realidade com conflitos intensos narcotraficantes armados, como é a nossa.

Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado, divulgado em dezembro do ano passado, revelou que a Região Metropolitana do Rio de Janeiro registrou cem policiais militares baleados em 2022. De acordo com o levantamento, 40 agentes morreram e outros 60 ficaram feridos.

O projeto de lei foi formulado após a morte de um cabo da Polícia Militar, no mês de abril. Ele foi baleado dentro da viatura da corporação, na Avenida Brasil. O projétil causou uma hemorragia, que levou o agente à morte.

Veja a lista dos materiais

O texto do projeto de lei prevê a entrega dos seguintes materiais nos kits a serem concedidos aos agentes de Segurança Pública, em caso de aceite da lei:

Uma bolsa de atendimento pré-hospitalar (APH) para colete tático

Uma unidade de torniquete tático

Uma caneta estilo marcador permanente

Uma tesoura de ponta romba

Uma unidade de gaze com agente hemostático

Gaze de metro sem agente hemostático à vácuo

Um par de luvas de procedimento

Uma bandagem tática de 6 polegadas de largura

Uma cânula nasofaríngea

Um par de selo de tórax

Uma manta térmica

As viaturas e bases utilizadas polícias também deverão ter uma bolsa com kit coletivo, contendo, no mínimo, o dobro da quantidade dos materiais do kit individual, além dos seguintes itens:

Um imobilizador de fraturas moldável do tipo splint;

Um curativo para queimadura tipo burn dressing;

Uma bolsa de gelo instantâneo tipo ice pack;

Rolo de fita multiuso tipo rescue tape ou silver tape;

Uma bandagem tática de 8 polegadas de largura.

Fonte: Extra

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