JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Exportações do Noroeste Fluminense aumentam em 31%. Principal produto exportado foi de pedras com aumento de 9%

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Exportações do Noroeste Fluminense aumentam em 31%. Principal produto exportado foi de pedras com aumento de 9%

 O Noroeste Fluminense obteve um aumento de 31% nas exportações em 2022 (US$ 255 mil), quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os números estão no Boletim Rio Exporta edição especial, produzido pela Firjan, que destaca ainda um crescimento de 78% nas exportações de Itaperuna (US$ 38,2 mil).



“A redução do isolamento imposto pela pandemia é um dos fatores que levam a esta recuperação não só na região, como em todo o estado e o país. Por isso, a Firjan vem lutando pela duplicação da BR-356, que poderá estimular ainda mais as exportações a partir da conexão com o Porto do Açu. A Estrada de Ferro 118 poderá ainda estimular uma usina de fertilizantes, beneficiando o agronegócio e melhorando a competitividade dos nossos produtos”, disse o presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Vargas Hoffmann.

O principal produto exportado pela região, com um aumento de 9%, foi o de pedras de cantaria ou de construção (US$ 92,3 mil), que corresponderam a 36% dos embarques do Noroeste Fluminense. O Uruguai é o principal destino das vendas da região, registrando um aumento de 147% (US$ 159 mil). Apenas este país é responsável por receber 62% das exportações do Noroeste.

São João da Barra se destaca no Norte

As exportações do Norte Fluminense apresentaram um crescimento de 19% em 2022 (US$ 2,5 bilhões) quando comparado ao ano anterior. Apenas São João da Barra (US$ 2 bilhões) cresceu 56% em vendas internacionais. Os óleos brutos de petróleo (US$ 2,4 bilhões) foram o principal produto da região, equivalente a 97% do total exportado pela região (avanço de 26% em 2022). A Índia (US$ 669 milhões) permaneceu como principal destino das exportações do Norte Fluminense, mas o estudo da Firjan destaca também o crescimento de 35% das vendas com destino ao mercado estadunidense. Maartje Driessens, gerente de Desenvolvimento de Negócios Internacionais do Porto do Açu, atribui esse avanço à qualidade das operações locais.

“As operações do terminal de petróleo correspondem a 40% das exportações de petróleo do Brasil. É o único terminal no país a realizar double banking (transbordo de óleo em área abrigada) e com capacidade para operar navios VLCC, de grande capacidade de carga, muito utilizados em exportações para a Ásia. Atualmente, o Açu é o segundo maior porto brasileiro em movimentação de cargas, com terminal para movimentação de granéis sólidos e carga de projeto. A projeção de movimentação em 2023 é de aumento em 60%”, explica Maartje.

As regionais fluminenses, exceto a capital, representaram 54% das exportações do estado (US$ 26 bilhões) e 66% nas importações (US$ 16,7 bilhões). Mais de 70% das vendas externas do estado corresponderam a óleo bruto de petróleo, enquanto o destaque na importação foi para equipamentos de aviação, com compras de motores e turbinas.


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