O território da Diocese de Campos abrange 17 cidades nas regiões norte e noroeste fluminense. Ao todo são 2 vicariatos, 10 foranias, 71 comunidades eclesiais dentre paróquias, reitorias, quase-paróquias e capelanias, além de 792 capelas. “Vamos pensar e trabalhar juntos para uma segurança coletiva, mas com o respaldo da autoridade pública e das forças de segurança”, afirma Dom Roberto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, "a situação preocupa a Diocese como um todo, pois é um cerceamento da evangelização, não apenas de recursos que as comunidades trabalharam muito para conseguir.'
A Diocese de Campos registrou o quarto furto a templos católicos em quatro cidades, nas regiões norte e noroeste fluminense. O último caso foi registrado, na manhã desta sexta-feira (17/03), na Igreja Sagrada Família, no bairro Dr. Nelson, na cidade de Porciúncula. A Capela pertence à Paróquia de Santo Antônio. De acordo com o pároco Pe. Thiago Linhares foi levado um ventilador, o sacrário chegou a ser arrancado do lugar, mas as Hóstias não foram profanadas. Segundo o sacerdote, a sacristia foi toda revirada, alguns materiais jogados no chão, com a finalidade de encontrar dinheiro. “Não acharam dinheiro que aliás, vale à pena ressaltar, que nenhuma quantia fica em nossas igrejas, visto que imediatamente é levado para depósito bancário. Procedemos com o Boletim de Ocorrência e as demais medidas necessárias. Já tendo sido encontrado quem praticou esta invasão e furto”, declarou o Pe. Thiago em comunicado publicado nas redes sociais.
Segundo o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, a situação preocupa a Diocese como um todo, pois é um cerceamento da evangelização, não apenas de recursos que as comunidades trabalharam muito para conseguir. “Isso causa medo para as atividades à noite como vigílias, reuniões de grupo. Fazemos um apelo às autoridades tal como aconteceu em Porciúncula, nas demais pode apurar os casos. Não é o nosso desejo que prendam, mas tem que haver um basta. Segundo colocar um sistema de segurança, não podemos pensar que as coisas irão continuar tranquilas, porque isso é um alerta. Não podemos perder mais recursos, que são escassos e pertencem às comunidades, que já estão sacrificadas”, disse Dom Roberto.
Na semana passada, no dia 9 de março, a capela de Santa Maria e Santo Amaro, na localidade de Degredo, em São João da Barra, teve o aparelho de som, três microfones e um amplificador furtados. Os suspeitos entraram após arrombar a grade da Capela do Santíssimo Sacramento. No dia anterior, 8 de março, um furto foi registrado na Igreja Matriz São Benedito, em Itaperuna. A ação aconteceu em horário que o tempo estava aberto, mas sem movimento de fiéis. Foram levados castiçais e uma bíblia. “Então é o nosso direito para exercitar o culto, para a glória de Deus, edificação das pessoas e confortar as necessidades espirituais. Para formar a família, como comunidades de fé, esperança e caridade. Vamos pensar e trabalhar juntos para uma segurança coletiva, mas com o respaldo da autoridade pública e das forças de segurança. Rezamos para São José, o protetor da Sagrada Família proteja as nossas igrejas”, finalizou Dom Roberto.
“É o nosso direito para exercitar o culto, para a glória de Deus, edificação das pessoas e confortar as necessidades espirituais”, diz Dom Roberto.
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