Flexibilização não está sendo respeitada pela população!
Foto: Internet |
Redação
Jornal Sem Limites
Esse manifesto deveria ser exemplo em todo o
Brasil, pois muitos não respeitam, não acredita no Vírus, isso coloca em risco
a vida daqueles que seguem todos os procedimentos, o aumento de festas, encontros,
comemoração de aniversários, grupos em portas de bar e mercado vem aumento, reuniões
politicas secretas, a circulação do vírus em todo o Brasil, só vem
aumentando e fora a violência com crimes
e assaltos.
Aqui em Santo Antônio de Pádua não é diferente, muitos
debocham e faz pouco caso do respeito à vida. Poucos respeitam o órgão fiscalizador.
Algo tem que ser feito para frear esse povo irresponsável.
Regras e decretos mais rígidos, para quem não quer fazer
uso da máscara. Mas em época de eleição as autoridades não querem arriscar
perder o voto do eleitor, mesmo sendo um eleitor sem responsabilidade com o próximo.
Cada fez proteger a vida de inocentes fica mais complicado. Temos grupos dos que acham: “Isso é palhaçada, politicagem, não vou usar
máscara!” e “ Eu acredito perdi um familiar para o CONVI 19.” Você decide que
grupo você faz parte o da vida ou da morte se não se cuidar.
Márcia Mendes
Um manifesto assinado por 70 entidades mineiras
pede ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), mais
firmeza no combate à COVID-19 na capital, com implantação de lockdown,
se a ciência assim recomendar.
O encontro para entrega do documento, que será realizado
hoje às 16h desta terça (7) na sede da
prefeitura, contará com a presença do chefe do executivo, representantes dos
conselhos estadual e municipal de saúde, associações médicas, sindicatos,
organizações estudantis, entre outras envolvidas na ação.
A pauta do movimento inclui ainda implantação de
mais leitos na cidade, ampliação da testagem, medidas de
proteção ao emprego e à renda de trabalhadores e grupos vulneráveis e melhores
condições de trabalho aos profissionais de saúde.
Bruno Pedralva, um dos organizadores do manifesto e
membro do Conselho Municipal de Saúde, explica que a carta de reivindicações é
uma reação à pressão instalada em BH pela reabertura do comércio,
medida que o grupo considera pouco razoável diante do avanço da pandemia.
O boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta
segunda-feira (6) mostra que 91% dos leitos de UTI da capital mineira
estão ocupados. As vagas em leitos clínicos municipais também diminuíram:
restam 28% livres. A Santa Casa, hospital filantrópico que responde por 100
leitos de terapia intensiva na capital, chegou a 100% de lotação das unidades
disponíveis. O Instituto Mario Penna estuda cancelar cirurgias oncológicas agendadas
por falta de sedativos e bloqueadores neuromusculares, em falta no mercado
em função da alta demanda durante a pandemia.
"A essência dessa reunião é fortalecer a posição do
Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19 de PBH. Inclusive apoiamos sim o
lockdown em Belo Horizonte caso essa seja a avaliação técnica do comitê",
afirma Pedralva.
Veja a pauta do manifesto:
Movimento em apoio ao isolamento social reage à pressão pela
reabertura do comércio em BH
Apoiar às medidas mais contundentes de isolamento social
como forma de prevenção à expansão da COVID19 em BH, conforme critérios
técnicos definidos pelo Comitê de Enfrentamento da PBH, inclusive ao
“Lockdown”, se necessário;
Fortalecer medidas de combate à fome, miséria e
desemprego para garantir os direitos humanos fundamentais;
Ampliar ao máximo o número de leitos de enfermaria e CTI
disponíveis à população de Belo Horizonte para que pessoas não morram sem
assistência adequada;
Garantir proteção à saúde às trabalhadoras e
trabalhadores da saúde e condições adequadas de trabalho, considerando que
compõem a linha de frente no combate à COVID19;
Articular ações para proteção à saúde das trabalhadoras e
trabalhadores dos serviços essenciais de Belo Horizonte, em especial nos seus
locais de trabalho e no transporte público;
Ampliar a testagem para todos os profissionais da saúde e
todas as pessoas com suspeita de infecção pela COVID19 para um diagnóstico mais
preciso da situação de saúde das pessoas, comunidades e da população de BH;
Instituir medidas para uso obrigatório de máscaras de
proteção em espaços públicos, no transporte coletivo e estabelecimentos
comerciais, industriais e de serviços, mesmo diante dos vetos do presidente
Bolsonaro à Lei Federal 14.019/2020 que exclui a obrigatoriedade em órgãos e
entidades públicas e em estabelecimentos comerciais, industriais, templos
religiosos, instituições de ensino e demais locais fechados em que haja reunião
de pessoas;
Proteger as usuárias e usuários do SUS BH em seus
direitos sexuais e reprodutivos, com reorganização da atenção à saúde da
mulher, ações efetivas de atenção pré-natal nas UBS, continuidade de
atendimento de planejamento reprodutivo e abertura da Maternidade Leonina
Leonor, tendo em vista a necessidade de evitar a contaminação e as mortes
maternas por Covid19 nos hospitais gerais;
Atualizar de modo permanente os protocolos e as
orientações técnicas para abordagem às pessoas com a COVID 19 e a própria
doença, sempre amparados nas melhores evidências científicas disponíveis,
dentro dos diversos serviços de saúde da cidade;
Qualificar o planejamento urbano para acolher a
população sem teto; garantir durante a pandemia a continuidade do
acolhimento e da assistência integral às pessoas em
sofrimento mental e a usuários de álcool e outras drogas,
sempre em serviços abertos, efetuando para isso melhorias e
adequações necessárias na RAPS do município para proteção de usuários e
trabalhadores contra a COVID19; ampliar casas de acolhida e medidas de
proteção a mulheres e crianças em situação de violência doméstica,
pessoas em situação de rua e idosos.
Movimento em apoio ao isolamento social reage à pressão pela
reabertura do comércio em BH
Fonte: Microsoft News
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