JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Agora é lei: Programa de prevenção ao suicídio de policiais é instituído no Rio

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Agora é lei: Programa de prevenção ao suicídio de policiais é instituído no Rio

O Governo do Estado sancionou no dia  30/10 a lei 859/19 que institui no estado do Rio o Programa de Combate ao Suicídio e Sofrimento Psíquico de Agentes de Segurança

O texto também foi publicado no Diário Oficial do Poder Executivo.

Por
 Altair Alves





                         




De autoria da deputada 
Renata Souza (Psol), o projeto engloba policiais civis e militares, bombeiros, inspetores prisionais e agentes do Departamento de Ações Socieducativas (Degase), e seguirá as determinações da lei 7.883/2018, que instituiu o Programa de Segurança e Saúde no Trabalho dos Agentes de Segurança Pública, normatizando o seu artigo 8º, que trata da criação de programas de prevenção ao suicídio.

Para a deputada, o programa vem ao encontro de uma necessidade e uma realidade alarmante.
O número de policiais que se suicidaram é maior do que o número de policiais mortos em confrontos, em 2018. É expressiva a quantidade de agentes de segurança com sérios problemas psicológicos, como crise de ansiedade, depressão, que levam ao suicídio uma parcela deles“, explicou Renata.
Segundo a nova lei, a prevenção das violências autoprovocadas é destinada a alterar a conduta, as atitudes e a percepção profissionais quanto ao comportamento suicida, que podem ser desde a ideação suicida – o pensamento recorrente de se matar – passando por lesões recorrentes, até a violência fatal autoinfligida.
Para o funcionamento do programa, as secretarias envolvidas poderão criar o Serviço de Acolhimento Emergencial em Saúde Mental, destinado à construção de protocolos e estratégias de implementação à prevenção do suicídio. A finalidade será a capacitação dos profissionais das instituições para a identificação dos agentes em risco de cometimento de atos de violência autoinfligida. O Serviço poderá ainda realizar a coleta sistemática de informações de mortalidade violenta nas instituições englobadas e criar um instrumento de notificação dos casos de tentativa de suicídio, resguardando a identidade do policial.

Fonte: Diário do RJ.

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