A historia de Dona Ilda começou há 30 anos atrás quando confiou em promessas politicas.............
A
Justiça de Santo Antonio de Pádua ,através do MP Federal de Itaperuna interior do RJ, determinou que a família de
Dona Ilda da Silva Faustino 80 anos (Falecida em 01 maio de 2016) cumpri-se a sentença
reintegração de posse,o que ocorreu com a força policial. A justiça garante o prazo de 15 dias para recorrer a sentença.
A historia de Dona Ilda começou há 30 anos quando
se mudou para o local com seu marido, na época as coisas eram feitas através da
palavra, foi o que ocorreu, promessas e mais promessas de que poderiam residir
no local.
E
a família se acomodou no terreno e com o passar dos anos a família cresceu, vieram filhos,
netos, iniciando assim um elo familiar no terreno diversas vezes prometido pelos
políticos que seria deles.
Infelizmente nem todos tem um coração maldoso que
alerte para o que possa vir a ocorrer no futuro, antigamente a palavra bastava.
E o que não é escrito o vento leva e a justiça toma.
Na
época o prefeito era Renato de Alvim Padilha com a troca de prefeitos as
promessas mudam. O local foi doado pelo governo do estado a prefeitura,
que prometera repassar aos falecidos esse direito, o que não ocorreu.
E
com passar dos anos tudo mudou e uma ação civil publica pelo MP Federal, preocupado
com o meio ambiente exigiu cautela em obras realizadas próxima ao rio, o que não
ocorreu no decorrer de 30 anos, quanto permitiram a permanência dessa família.
Foram
exigidas diversas cautelas referentes às construções de prédios no terreno, como
o impedimento da construção do corpo de bombeiro.
Mas algo mudou, pois foi permitido e exigido a
construção de uma guarda municipal ambiental com 10 funcionários no local, onde
a família foi retirada por essa determinação. A família sai e a guarda
municipal entra.
Bom,
a família alega que não tiveram direito de defesa os advogados que deveriam
fazer sua parte se silenciaram, ontem estiveram no fórum e no processo não tem
uma defesa sequer dos familiares expulsos.
E afirmam que D. Hilda na época colocou seu dedo no acordo estava muito doente, no dia da audiência como não podia
se locomover ficou no carro com seu filho e sua filha subiu para avisar do estado de saúde
de sua mãe a intenção foi justificar o seu estado de saúde, tentar assim uma nova data. Mas para sua surpresa um oficial
desceu e dedou no processo a assinatura já que ela não poderia assinar.
Ninguém explicou o
que aquele acordo traria no futuro, a reintegração de posse com sua morte.
A
prefeitura já tomou posse do terreno e ainda cobra dos herdeiros o aluguel de
mil reais. A família não tem para onde ir e ainda vão ter que pagar ou vão ser
presos.
Que
isso sirva de lição para você que coloca a sua vida e de sua família na mão de políticos
e promessas mentirosas. E processo devem ser acompanhados de perto ,verificar prazos ,fazer a defesa necessária,se você não tiver um advogado procurem a defensoria publica de sua cidade. não se omitam com a justiça, a defesa é a sua arma, seu silencio é a sua condenação.
Os filhos vão tentar recuperar o local, mas infelizmente o acordo foi feito e justiça foi cobrada, torcemos para que essa historia tenha um final mais humano do que jurídico,que levem em consideração os anos investindo no local por D. Ilda e seu marido.
Abaixo tem detalhes do processo, antes de fazerem comentários maldosos, caluniosos, leiam com atenção o passo a passo desse processo.
Jornalista: Márcia Nogueira Mendes
Registro: 0033854-RJ
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