Nova fase da Lava Jato deflagrada ontem provocou reflexos no cenário político por se aproximar de negócio envolvendo a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a empreiteira OAS. A operação preocupou o Planalto e levou dois ministros – Jaques Wagner (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça) – a defender Lula. Para a presidente Dilma Rousseff, o ônus da prova cabe a quem acusa. Ela criticou “insinuações” contidas em vazamentos da investigação. Em Brasília, a avaliação é de que o avanço da Lava Jato sobre o petista pode trazer prejuízo político já que “Lula é o símbolo do projeto” do qual Dilma faz parte. A Triplo X teve como foco o condomínio Solaris, no Guarujá, onde a mulher de Lula, Marisa Letícia, chegou a ter opção de compra do tríplex 164-A. A OAS aparece hoje como dona da unidade, após Marisa ter desistido do negócio, segundo o Instituto Lula. Para a PF, os imóveis possuem “alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade”. Em nota, o Instituto Lula negou irregularidade.
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