JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: II Festival Estudantil de Poesia Falada.‏

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

II Festival Estudantil de Poesia Falada.‏

  
Aconteceu na noite desta ultima terça (22), no Anfiteatro da Biblioteca Municipal Corina Peixoto de Araújo, o encantador II Festival Estudantil de Poesia Falada de São Fidélis. Uma multidão de expectadores e muita cultura a ser prestigiada. Na abertura do Festival tivemos a participação Alunos da Escola Municipal Washington Pontes com apresentação de Peça Teatral. Logo após foram apresentadas as poesias classificadas para que os jurados fizessem a escolha. No intervalo tivemos apresentações de bailarinas do Ateliê Coreográfico Arte e Dança com belíssimas apresentações. Quanto talento tem este povo!, pude ouvir esta exclamação de longe. O evento chamou atenção pelo vasto número de atrações. Após o intervalo os jurados voltaram com os poemas Vencedores e a colocação.
  Estiveram presentes o Prefeito Luiz Fenemê, o Vice Prefeito Dr. Magno Rocha, o Secretário de Cultura e Turismo Ronaldo Barcelos, o de Educação Ideraldo Sepúlvida, o de Fazenda Ricardo de Freitas entre outros Prestigiaram este belíssimo evento.











A seguir os Poemas Vencedores e a colocação.


Menção Honrosa de Interpretação:

Karolyne Silva dos Santos (Colégio Estadual Euvídio Costa).

Melhor Interprete:

Daniel Dias  (Colégio Estadual de São Fidélis).


Melhor Poesia


1ª Colocada, Poesia Campeã.


Rua da Igualdade
Sarah de Souza Brandão
Colégio Estadual de São Fidélis


Quando acordo bem cedinho,
levanto da minha cama, abro a cortina
e com o cotovelo sobre a janela
contemplo a vista bela...  minha rua.

Com agulhas de tricô na mão,
dona Joana e dona Maria
sentam uma ao lado da outra
para pôr a fofoca em dia.

Ao som dos pássaros cantando,
abro a minha caixinha de lembranças
e relembro todas as traquinagens
do meu tempo de criança.

Amarelinha, pique, pula corda,
pião, bambolê...
assim fazíamos da minha calçada
um parque de diversão.

Ali brinquei.
Ali caí.
Ali me levantei.
Ali aprendi.

Ali continuo aprendendo.
Ali vivo até agora
sem nenhuma expectativa
de um dia ir embora.

Foi ali que nasci.
E é ali que meus filhos vou criar
pra que eles aprendam o que eu aprendi,
que ser feliz não depende do lugar.

Uma rua tão pequena
no cantinho da cidade
é a rua que eu mais amo
rua da Igualdade.



                                                       2ª Colocada - O Paraíba Secou.                                         

O Paraíba secou!!!
Khayo Souza de Paula
Colégio Estadual “Elvídio Costa”


Onde foi a água?
Sumiu!
Não cuidaram dela.
Ninguém viu!
Assim aconteceu, o Paraíba desapareceu.
Há mais de setenta anos.
Isso nos surpreendeu.
Secou!
De tanta sujeira finou.
Disseram a água vai acabar.
Acharam que seria só nas torneiras.
O rio estava lá
Era o que hoje estamos vendo...
No Paraíba só pedras aparecendo.
Nunca imaginei tantas...
Vejo e não acredito.
Disseram que o Paraíba
 há muito estava aos gritos...


                                                     3ª Colocada - Porque Poema. 

Por que Poema?
Breno Daflon
Escola Municipal Washington Pontes


São Fidélis Cidade-Poema.
Por que Poema,
Poema de onde,
Poema de quê?

Poema de beleza
ou de tristeza?
Eu acho que é Poema
por causa da natureza.

Eu sei porque é Poema.
Uma andorinha me falou:
é por seus escritores
que Deus abençoou.

São Fidélis Cidade-Poema.
Poema por quê?
Porque suas ruas foram traçadas
com versos de delicadeza,
compondo um belo poema de riqueza;
porque, de lá de cima,
suas ruas parecem versos;
suas ruas foram arrumadas
iguais a um poema.
Terra-Poema,
poesia amada.






































-- 
           Anny Fernandes/ PMSF
Secretaria de Comunicação Social.

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