Quando o presidente da Câmara de Italva, Wilson Nogueira, indicou seu filho para ser o motorista do prefeito Leonardo Guimarães e este aceitou, muita gente em Italva estranhou. A relação de Wilson com seu filho, Weider Nogueira, é bastante estreita, como não poderia deixar de ser, quando pai e filho são amigos. Daí que o prefeito, tendo Weider como motorista e amigo íntimo, tem seus passos monitorados de tal ordem que Wilson se gaba de "ter o prefeito nas mãos", ou seja, sabe de tudo que o prefeito faz.
Uma relação que é tida, por muitos, como promíscua, politicamente falando. Um chefe de executivo tem que se resguardar. Até mesmo para não ficar refém daquele que é pago pela sociedade italvense para fiscalizar seus atos. Tendo o filho do presidente da Câmara como confidente, põe no chão a independência entre os poderes. A relação acaba sendo desvirtuada e pode chegar (se ainda não chegou) a um "toma lá dá cá", que macula as duas instituições, que têm que resguardar o distanciamento necessário e inerente ao sistema republicano.
Algumas pessoas já pensam que essa relação íntima, sem distanciamento, tem atrapalhado a administração e seria por isso também que Italva não deu um passo à frente com a gestão do atual prefeito que pode estar sendo refém daqueles que pensam com o umbigo. Diriam os analistas políticos que, com essa relação, o prefeito de Italva deu um tiro no pé e não consegue cuidar da ferida que poderá levá-lo à morte política. Em verdade, essa morte parece já anunciada quando já se começa a discutir as eleições de 2016 e seu nome tornou-se sinônimo de decepção.
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