Rio de Janeiro – Com mais de um milhão de veículos fiscalizados e mais de 85 mil carteiras de habilitação apreendidas, a Operação Lei Seca no estado do Rio de Janeiro completa hoje (19) quatro anos. A data foi lembrada com uma missa aberta ao público na Igreja da Candelária, na região central da cidade.
De acordo com o coordenador geral da Operação Lei Seca, major Marco Andrade, durante esse período houve uma mudança de comportamento por parte da sociedade, que agora contribui com o trabalho das autoridades.
"Nós temos trabalhos de fiscalização e conscientização durante todo ano. Esse tipo de iniciativa mudou a mentalidade do cidadão carioca, que hoje em dia faz essa parceria com as autoridades. Atualmente as pessoas pensam duas vezes antes de pegarem seu veículo embriagadas e sair dirigindo. Além de reprimir esse tipo de situação, a Operação Lei Seca tem um papel educacional nesse contexto", disse Andrade.
Atualmente, as fiscalizações contam com 175 agentes trabalhando diariamente, além de ações de conscientização que são realizadas paralelamente às operações, como palestras com vítimas de acidentes de trânsito em universidades e empresas.
Lançada em março de 2009, pela Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro, a Operação Lei Seca abordou, nos últimos quatro anos, 1.075.566 motoristas; multou 204.563, e rebocou 42.212 veículos. Além disso, 85.882 condutores tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida. Ao todo, foram realizados 939.400 testes com o bafômetro.
Desde janeiro deste ano, a Operação Lei Seca passou a ser mais rigorosa com a adesão de uma série de medidas, como a tolerância zero para o motorista que abusar do uso de álcool no volante. Outra mudança adotada foi o aumento do valor da multa – que passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,30, além da suspensão por um ano da CNH. Na esfera criminal, mesmo sem o bafômetro, basta que seja identificada a embriaguez com testemunhas e vídeo para que o motorista seja detido.
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