JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Como começou a Fazenda Esperança

domingo, 9 de setembro de 2012

Como começou a Fazenda Esperança


Neste final de semana ,dia 07 de setembro de 2012,um grupo de peregrinos de Santo Antonio de Pádua,interior do  estado do rio de janeiro,da paróquia de nossa senhora das graças,foram conhecer  o local e a realidade no tratamento dos dependentes químico.

Como começou a Fazenda Esperança:
 

Nelson Giovaneli se aproximou de um grupo de jovens que consumiam e vendiam drogas perto de sua casa. Isso em 1983, na esquina da rua Tupinambás com a Guaicurus, no bairro do Pedregulho, na cidade de Guaratinguetá interior de São Paulo. Ele foi animado a dar esse passo por frei Hans Stapel seu pároco que o incentivava a viver concretamente a Palavra de Deus.

Nelson conquistou a confiança daqueles dependentes químicos. Um deles Antonio Eleutério foi o primeiro a ser contagiado e pediu ajuda para se libertar das drogas, tudo isso porque Nelson buscava colocar em prática a frase “Fiz-me fraco com os fracos a fim de ganhar os fracos” (I Cor 9,22).

O franciscano alemão

Frei Hans tornou-se pároco da igreja Nossa Senhora da Glória em 1979. Ele nasceu no fim da segunda guerra mundial, cresceu junto da reconstrução da Alemanha, orientado religiosamente na Igreja Católica por seus pais, conheceu o carisma da unidade de Chiara Lubich e da pobreza de são Francisco de Assis, os quais divulga em sua vida religiosa.

Foi liberado integralmente para a Fazenda da Esperança em 1992 quando seus superiores entenderam essa necessidade.

 

O primeiro grupo

Os companheiros de Antonio notaram algo diferente em sua vida. Isso os levou a buscar a ajudar do jovem paroquiano que os propõem viver radicalmente a Palavra de Deus e à noite encontrar-se na Igreja ao invés da esquina para trocar as experiências vividas a cada dia.





Esse grupo sugeriu a Nelson alugar uma casa para viverem junto. O aluguel e as despesas pagariam com seus trabalhos. As primeiras atividades foram a limpeza de jardins enquanto Nelson continuava em seu emprego de “office boy”, na cooperativa de laticínio de Guaratinguetá. Tudo o que ganhavam colocavam em comum para se sustentar.

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